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Câncer de Pulmão - Resumo de Oncologia, Resumos de Oncologia

Resumo de Oncologia sobre "Câncer de Pulmão".

Tipologia: Resumos

2022

À venda por 15/11/2022

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Câncer de Pulmão 1
Câncer de Pulmão
Matérias Oncologia
Data
ANKI
Finalizado
Carcinoma broncogênico tem origem no epitélio respiratório primário.
Pode ser dividido em dois grupos: Carcinoma de Pulmão Não Pequenas Células (CPNPC) e o Carcinoma
de Pulmão de Pequenas Células (CPPC).
Epidemiologia
Principal causa de câncer no mundo
Neoplasia mais comum nos homens
Nas mulheres perde apenas para câncer de mama, colo uterino e cólon.
Fatores de risco
Tabagismo
Genética
Histórico familiar antes dos 60 anos tem 2x mais risco
Asbesto
Radônio
Radiação ionizantes (exames)
Poluição
Patologia
CPNPC:
Adenocarcinoma (+ comum)
Mais comum em não tabagistas
Apresenta mais metástases à distância
Dividido em:
Pré invasivo → < 3 cm sem invasão
Minimamente invasivo → < 3 cm + < 5 mm de invasão
Invasivo → lepídico, acinar, papilar, micropapilar ou sólido com produção de mucina
Carcinoma de células escamosas
Displasia escamosa e carcinoma in situ (lesões pré-malignas)
Carcinoma de grandes células
@August 30, 2021
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Câncer de Pulmão

Matérias Oncologia Data ANKI Finalizado

Carcinoma broncogênico tem origem no epitélio respiratório primário. Pode ser dividido em dois grupos: Carcinoma de Pulmão Não Pequenas Células (CPNPC) e o Carcinoma de Pulmão de Pequenas Células (CPPC). Epidemiologia Principal causa de câncer no mundo Neoplasia mais comum nos homens Nas mulheres perde apenas para câncer de mama, colo uterino e cólon. Fatores de risco Tabagismo Genética Histórico familiar antes dos 60 anos tem 2x mais risco Asbesto Radônio Radiação ionizantes (exames) Poluição Patologia CPNPC: Adenocarcinoma (+ comum) Mais comum em não tabagistas Apresenta mais metástases à distância Dividido em: Pré invasivo → < 3 cm sem invasão Minimamente invasivo → < 3 cm + < 5 mm de invasão Invasivo → lepídico, acinar, papilar, micropapilar ou sólido com produção de mucina Carcinoma de células escamosas Displasia escamosa e carcinoma in situ (lesões pré-malignas) Carcinoma de grandes células

@August 30, 2021

Necróticos e com elevado índice mitótico Difícil diagnóstico na imunohistoquímica Baixa taxa de sobrevida Tabagismo Imunohistoquímica detemina com precisão o subtipo histológico do CPNPC CPPC: Difícil diagnóstico porque é muito necrótico Oncogenes Adenocarcinoma: 2/3 dos pacientes abrigam alguma mutação genética

  • comum KRAS, EGFR, BRAF, HER2, ALK KRAS → forte associação com tabagismo EGFR → podem ter benefício com uso de inibidores de tirosina quinase EGFR, apesar de apresentar resistência por mutação secundária posteriormente ALK → quase 2/3 dos pacientes respondem a crizotimibe É recomendado que se faça testes de rotina para EGFR e ALK em todos os portadores de adenocarcinoma CEC: Os + comuns são FGFR, PIK3CA, KRAS, p53 e DDR Não há recomendação de pesquisa molecular de rotina. Recomenda-se quimioterapia padrão. Oncogenética

Perda da função dos genes supressores de tumor

  • Mudança hereditária na expressão do gene sem alterar a sequência

Manifestação clínica Inicial → nódulo pulmonar Nódulo: opacidade arredondada, bem ou mal definida (espiculada nos casos mais graves), mede até 3 cm de diâmetro Crescimento, invasão e obstrução → lesão pulmonar → disseminação intratorácica para LN e estruturas adjacentes → disseminação extratoraçica distante → síndrome paraneoplásica Sintomas comuns: Tosse Dispneia Dor

TC → Identificação do linfonodo aumentado → precisa de confirmação histológica Punção aspirativa transbrônquica + USG endoscópica transesofágica Mediastinoscopia → avaliação cirúrgica dos linfonodos mediastinais Abre por video ou via cervical para avaliar visualmente os linfonodos, tem bastante sensibildade Mediastinotomia anterior (Chamberlains) → permite acesso a LN aórticos e aortopulmonares não acessiveis com mediastinoscopia Aspiração transtorácica de fluido em casos de derrame pleural ou pericárdico → faz Dx e tratamento Diagnóstico por imagem Metástases mais comum: Pulmão contralateral Fígado Glândula suprarrenal Osso Cérebro Indicação de TC ou RNM de crânio: Sinais e sintomas sugestivos Adenocarcinoma > 3 cm e LN mediastínicos Estudo ósseo em casos de dor óssea e/ou aumentos inexplicáveis PET CT → faz estadiamento (não indicada para seguimento ou avaliação de resposta ao tto) Estadiamento Não cai na prova Tratamento - CPNPC Cirurgia: Tratamento de escolha para estadios I, II e III Dificil é achar o paciente nesses estadios precoces Indicação obrigatória → capacidade de ressecção curativa Contraindicação à cirurgia → comorbidades VEF1 < 40% VEF1 PO previsto < 30% Capacidade de difusão limitada Estadiamento dos LN mediastinais obrigatório Lobectomia → padrão para neoplasia localizadas Bilobectomia ou pneumectomia → em casos de impossibilidade de resseção total Acesso: toracotomia aberta ou por VATS

Radioterapia: Terapia curativa no estadio III Tratamento paliativo da doença em estadio IV Tratamento em estadio I irressecável Terapia estereotáxica → eficaz em T1 e T2 sem indicação cirúrgica T3N1 → radioterapia possui melhores resultados se LN mediastinais comprometidos Estadio IIII sem indicação cirúrgica → RTX associadas à QTX Estadio IV → tto paliativo de compressao da medula espinhal, metástase cerebral, obstrucao das vias aéreas, hemoptise e dor Terapia sistêmica: Agentes citotóxicos ou terapia molecularmente direcionada Estadio inicial → não se faz Estadio II, IIIa → usar 4 ciclos de cisplatina-vinorelbina adjuvantes para aumentar a sobrevida do paciente Estadio III localmente avançado → quimioterapia + radio ou agentes direcionados Avançado → cisplatina combinada Se tiver EGFR associa um inibidor Se tiver ALK → crizotimibe + ceritinibe Terapia de manutenção → pemetrexede Se ALK positivo → erlotinibe Idosos e com scores baixos → resposta pior, considerar monoterapia (tto paliativo) Tratamento - CPPC Sensibilidade aumentada a QTX, mas apresenta recorrência alta. Diagnóstica pacientes já na doença avançada, sobrevida baixa. Objetivo do tto → paliativo Uso de platina aumenta a sobrevida Se CPPC limitado → QTX e RTX Cirurgia → lesões iniciais sem envolvimento mediastinal (raro) Detecção precoce/prevenção Rx ou TC de baixa dose Rastreio anual com TC em indivíduos de alto risco Prevenção é pouco eficaz em pacientes com menor risco Base da prevenção segue sendo o combate ao tabagismo.