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Gerenciamento de Resíduos em Serviços Odontológicos: Boas Práticas e Legislação, Notas de aula de Biossegurança

Material com anotações de aula sobre a matéria de Biossegurança, versando sobre Equipamentos de proteção individual; higienização das mãos; paramentação cirúrgica e gerenciamento de resíduos em serviços odontológicos;.

Tipologia: Notas de aula

2019

Compartilhado em 29/11/2019

islaine_atanazio
islaine_atanazio 🇧🇷

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
De acordo com a NR6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego): considera-
se Equipamento de Proteção Individual EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
EPIs em ambientes odontológicos:
•Gorro
•Máscara
•Óculos de Proteção
•Avental
•Luvas
•procedimento
•cirúrgicas
•utilidade
•proteção térmica
•Sapatos
A NR6 também detalha que: O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação
CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.
EPIs que possuem CA:
•Gorro
•Máscara
•Óculos de Proteção
•Avental
•Luvas
•Procedimento
•Cirúrgicas
•Utilidade
•proteção térmica
•Sapatos
Os EPIs devem ser utilizados como medida de proteção individual para minimizar os riscos
biológicos aos quais profissionais estão expostos.
É muito importante ser utilizado adequadamente e nos locais indicados.
O uso de EPI é indicado durante o atendimento ao paciente, nos procedimentos de limpeza do
ambiente e no reprocessamento dos artigos.
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BIOSSEGURANÇA P

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

De acordo com a NR6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego): considera- se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. EPIs em ambientes odontológicos: •Gorro •Máscara •Óculos de Proteção •Avental •Luvas •procedimento •cirúrgicas •utilidade •proteção térmica •Sapatos A NR6 também detalha que: O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação

  • CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. EPIs que possuem CA: •Gorro •Máscara •Óculos de Proteção •Avental •Luvas •Procedimento •Cirúrgicas •Utilidade •proteção térmica •Sapatos Os EPIs devem ser utilizados como medida de proteção individual para minimizar os riscos biológicos aos quais profissionais estão expostos. É muito importante ser utilizado adequadamente e nos locais indicados. O uso de EPI é indicado durante o atendimento ao paciente, nos procedimentos de limpeza do ambiente e no reprocessamento dos artigos.

ÓCULOS DE PROTEÇÃO

  • Protegem os olhos das secreções, aerossóis e produtos químicos utilizados durante os procedimentos odontológicos e na limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes. Protege contra:
  • a.Impactos de partículas volantes; b. Luminosidade intensa; c. Radiação ultravioleta; d. Respingos de produtos químicos e material biológico. Os óculos trabalham de forma parecida das máscaras, nesse caso, não são utilizados em cima da respiração e sim protegendo a sua mucosa ocular, que pode ser contaminada por um agente que pode estar flutuando pelo ar. MÁSCARA As máscaras devem ser descartáveis , de filtro duplo e tamanho suficiente para cobrir completamente a boca e o nariz, permitindo a respiração normal e não irritando a pele. Devem ser descartadas após o atendimento a cada paciente ou quando ficarem umedecidas. Ao respirar sem a máscara o profissional fica extremamente suscetível ao contato de gotículas durante um procedimento, podendo facilmente ser contaminado por vírus. Além da proteção do profissional as máscaras também protegem o paciente, que também poderia ser contaminado pelas gotas de saliva, quando o dentista se aproximasse ou conversasse perto da boca do paciente. GORRO/TOUCA É uma barreira mecânica contra a possibilidade de contaminação por secreções, aerossóis e produtos, além de prevenir acidentes e evitar a queda de cabelos nas áreas de procedimento; Deve ser preferencialmente descartável, cobrir todo o cabelo e as orelhas e ser trocado sempre que necessário ou a cada turno de trabalho. Recomenda-se o uso pelo paciente em casos de procedimentos cirúrgicos. AVENTAL/JALECO Deve ser de mangas longas, tecido claro e confortável, podendo ser de pano ou descartável para os procedimentos que envolvam o atendimento a pacientes e impermeável nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos, equipamentos ou ambientes. Deve ser usado fechado durante todos os procedimentos. LUVAS Luvas de látex de procedimento para atividades clínicas e estéreis para procedimentos cirúrgicos, que devem ser descartadas a cada paciente. Devem ser de boa qualidade e usadas em todos os procedimentos. Constituem uma barreira física eficaz que previne a infecção cruzada e a

HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA – remove a sujidade e microrganismos, reduzindo a carga microbiana, com auxílio de antisséptico degermante, secando com papel toalha. FRICÇÃO ANTISSÉPTICA – reduz a carga microbiana das mãos, quando não estiverem visivelmente sujas. Utilizar gel alcoólico 70%, deixando que sequem completamente, sem uso do papel toalha. ANTISSEPSIA CIRÚRGICA – elimina a microbiota transitória da pele e reduz a microbiota residente, proporcionando efeito residual. O PAPEL DAS MÃOS NA TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMO A pele das mãos abriga, principalmente, duas populações de microrganismos:

  • Os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória.
  • A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corin e bactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele. POR QUE FAZER? As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante a assistência prestada aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos microrganismos. Que podem se transferir:
  • De uma superfície para outra,
  • Por meio de contato direto (pele com pele),
  • Ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados.
  • A microbiota transitória: coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica.
  • É representada, tipicamente, pelas bactérias gram-negativas, como enterobactérias (ex: escherichia coli ), bactérias não fermentadoras (ex: pseudomonas aeruginosa ), além de fungos e vírus. PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS? Higienização das mãos apresenta as seguintes finalidades:
  • Remoção de sujidade, suor, oleosidade, pêlos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato;
  • Prevenção e redução das infecções causadas pelas transmissões cruzadas.

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES

HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA

Lavar as mãos iniciando pelas pontas dos dedos e unhas, seguindo pelo dorso e ventre até o antebraço. O enxágue deverá ser feito com as mãos levantadas, sem esfregá-las.

SOLUÇÕES

Soluções para antissepsia das mãos, as mais adequadas são: soluções de pvpi degermante à 10% e solução de clorexidina a 4%. Os principais representantes dos antissépticos são:

  • As soluções à base de pvpi (poli vinil pirrolidona iodo);
  • Clorerexidina;
  • Hexaclorofeno. SECAGEM DAS MÃOS CAMPO CIRÚRGICO

PREPARO DA EQUIPE CIRÚRGICA

  • Pegar o avental pelas tiras de amarração.
  • Vesti-lo tocando apenas pelo lado interno.
  • Não ajustar as mangas pelo lado externo, o auxiliar o faz pelo interno.
  • O auxiliar amarra os cordões.
  • Calçar as luvas iniciando pela mão de comando. COLOCAÇÃO DO AVENTAL

COLOCAÇÃO DE CAMPOS ESTÉREIS:

  • Mesa cirúrgica,
  • Refletor,
  • Aspirador PREPARO DO PACIENTE
  • O paciente deverá portar gorro e propés.
  • Retirar casacos, cintos etc.
  • Posicionar o paciente comodamente ajustando a cadeira. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DESCARTE CONSISTENTE Em 2004, a RDC – Resolução da Diretoria Colegiada, de número 306, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definiu como os resíduos do serviço de saúde (RSS) deveriam ser descartados. Isso porque até pouco tempo, seringas, fixadores e reveladores eram descartados no lixo comum, enviados para aterros sanitários e agentes importantes da contaminação do solo, dos lençóis freáticos e da degradação ambiental. Mais de 78% dos profissionais da saúde bucal não destinam o lixo odontológico para o local certo e quase 70% ainda jogam reveladores e fixadores no vaso sanitário. Gerenciamento de resíduos em serviços odontológicos

Todos os estabelecimentos de assistência odontológica, públicos, privados ou filantrópicos, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo devem elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos em Serviços Odontológicos baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação desses resíduos estabelecendo as diretrizes de manejo. O QUE É O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM UM SERVIÇO ODONTOLÓGICO? É um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto gerenciamento dos resíduos produzidos em estabelecimentos de saúde.

  • Geração,
  • Segregação,
  • Acondicionamento,
  • Coleta interna,
    • Armazenamento,
    • Transporte,
    • Tratamento,
    • Destinação final. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS

Grupo C: Resíduos contaminados com radionuclídeos, provenientes de laboratório de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia. Esses resíduos não são gerados pela grande maioria dos estabelecimentos de assistência odontológica no Brasil Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares ou comuns;

Grupo E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como agulhas e lâminas de bisturi, contaminados ou não. MANEJO DOS RESÍDUOS Deve focar os aspectos intra e extra-estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final, Incluindo as seguintes etapas: 1 – Segregação Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. 2 – Acondicionamento Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura.

de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. 9 – Disposição Final Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a legislação ambiental. Resíduos de Serviços de Saúde - RSS Lei Municipal 13.478, de Dezembro de 2002 São considerados resíduos sólidos de serviços de saúde – RSSS todos os produtos resultantes de atividades médicos-assistenciais e de pesquisa na área da saúde, voltadas às populações humana e animal, compostos por materiais biológicos, químicos e perfurocortantes, contaminados por agentes patogênicos, bem como animais mortos representando risco potencial à saúde e ao meio ambiente. Cadastramento do Estabelecimento de Saúde na AMLURB De acordo com a Lei 13.478/2002 os estabelecimentos de saúde situados no município de São Paulo devem realizar e manter atualizado o cadastro na Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB). O cartão verde ou selo prata são documentos do estabelecimento, servem para registrar a coleta dos resíduos para fins de fiscalização da Prefeitura de São Paulo. VIGILÂNCIA SANITÁRIA: O BÁSICO E O OBRIGATÓRIO A lei considera os consultórios odontológicos são locais de risco (Área crítica) e por isso todas as normas e princípios de biossegurança devem ser seguidos criteriosamente para obtenção do Alvará de Funcionamento do consultório. Cada consultório ou clínica recebe uma visita anual de um funcionário da vigilância. A licença de funcionamento tem validade por um ano e, no momento da renovação, é feita nova vistoria, que pode ou não ser programada. O dentista que não cumprir as exigências pode receber um auto de infração e ser penalizado, de acordo com a Lei Federal nº 6.437, de 20/08/1977 e Lei Estadual 16.140, de 02/10/2007. INSTALAÇÕES IDEAIS DE CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO Pisos com material liso, lavável e impermeável. Resistente a produtos de limpeza. Paredes de alvenaria ou divisórias de cor clara, de material liso, lavável e impermeável. Forros de cor clara sem presença de mofo, infiltrações ou descontinuidades. Lavável. Superfícies da sala clínica devem ser impermeáveis, permitindo a desinfecção. Proibido o uso de mesas e bancadas de madeira. As instalações elétricas ou hidráulicas embutidas ou protegidas por

calhas ou canaletas externas, para não haver depósito de sujidade em sua extensão. Cortinas de material que permita a higienização. Proibido uso de cortina de pano. Escritório separado da área de atendimento. Evitar reservatórios de microrganismos. O espaço clínico não deve conter plantas, aquários, quadros, sofás, brinquedos e outros materiais que possam se constituir em focos de insalubridade. O lavatório deve ter água corrente (água potável da rede pública), de uso exclusivo para lavagem de mãos, com dispositivo que dispense o contato de mãos com a torneira durante o seu fechamento (inclusive no lavatório da auxiliar, se houver). Toalhas de papel descartável não reciclado e sabonete líquido. As clínicas que realizam cirurgias devem possuir lavabo cirúrgico ( x 50 x 50 cm) e utilizar degermante líquido para as mãos. As clínicas devem contar com equipamentos para esterilização fora da área de atendimento - CME (Central de Material Esterilizado), que devem apresentar duas áreas distintas (área suja e área limpa) e ventilações independentes, diretas ao exterior e separadas até o teto, com guichê de passagem, sem cruzamento de fluxo, sendo uma área dotada de ponto de água, cuba e bancada para recepção de material contaminado, expurgo e lavagem e outra para o preparo, esterilização, guarda e distribuição do material. É extremamente aconselhável que os consultórios isolados tenham CME separado da sala clínica. Na sala clínica adotar bancadas separadas para lavagem de mãos e lavagem de instrumentais para que o fluxo de materiais seja adequado. Quando estiverem na mesma bancada devem ter distância compatível entre elas, ou barreira para que respingos da pia para lavagem de instrumental não contamine a de lavagem de mãos (lavabo). Cadeira, equipo, refletor, mocho, sugador de saliva, amalgamador elétrico e demais equipamentos limpos e dentro das normas técnicas e as legislações específicas. Possuir DML – Depósito de Material de Limpeza

  • Sala destinada a guarda de aparelhos, utensílios e material de limpeza, dotado de tanque de lavagem. Possuir vestiário para o profissional e auxiliares. Ambientes incompatíveis: Escritório x Sala Clínica, CME x DML, Copa x Sala Clínica.