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BIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO (RESUMO), Resumos de Geriatria

DISCIPLINA DE GERIATRIA (RESUMO)

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 04/11/2019

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camila-oliveira-2 🇧🇷

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Camila Oliveira - Geriatria
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O fenótipo do envelhecimento é o reflexo de um somatório de alterações somáticas que estarão presentes
em todas os idosos;
O envelhecimento biológico é um fenômeno universal, mas não estão esclarecidos os mecanismos
envolvidos em sua gênese.
O QUE É ENVELHECIMENTO?
É um processo continuo, heterogêneo, universal e irreversível que determina uma perda progressiva da
capacidade de adaptação às adversidades do meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior
incidência de processos patológicos.
SENESCENCIA: Sinônimo de envelhecimento biológico, correspondendo a alterações progressivas que
ocorrem nas células, nos tecidos e nos órgãos;
SENILIDADE: Envelhecimento associado a processos patológicos;
IDADE BIOLÓGICA: Está relacionada ao envelhecimento orgânico;
IDADE SOCIAL: Refere-se ao papel, ao status e aos hábitos da pessoa, relativamente aos outros membros
da sociedade;
IDADE PSICOLÓGICA: Relaciona-se com as competências comportamentais. Inclui a inteligência, memória
e motivação.
ENVELHECIMENTO DOS PRINCIPAIS SISTEMAS FISIOLÓGICOS:
ESTATURA E PESO:
o Observa-se uma diminuição da altura a partir dos 40 anos (1cm por década ate os 70 anos);
o Achatamentos as vértebras;
o Redução dos discos intervertebrais;
o Cifose dorsal;
o Arqueamento dos MMII e achatamento do arco plantar dos pés.
COMPOSIÇÃO CORPÓREA:
o Redução da quantidade de água, massa celular e do conteúdo mineral ósseo;
o Aumento do tecido gorduroso.
PELE:
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  • O fenótipo do envelhecimento é o reflexo de um somatório de alterações somáticas que estarão presentes em todas os idosos;
  • O envelhecimento biológico é um fenômeno universal, mas não estão esclarecidos os mecanismos envolvidos em sua gênese. O QUE É ENVELHECIMENTO?
  • É um processo continuo, heterogêneo, universal e irreversível que determina uma perda progressiva da capacidade de adaptação às adversidades do meio ambiente , ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos.
  • SENESCENCIA : Sinônimo de envelhecimento biológico , correspondendo a alterações progressivas que ocorrem nas células, nos tecidos e nos órgãos;
  • SENILIDADE : Envelhecimento associado a processos patológicos ;
  • IDADE BIOLÓGICA: Está relacionada ao envelhecimento orgânico;
  • IDADE SOCIAL: Refere-se ao papel, ao status e aos hábitos da pessoa, relativamente aos outros membros da sociedade;
  • IDADE PSICOLÓGICA: Relaciona-se com as competências comportamentais. Inclui a inteligência, memória e motivação. ENVELHECIMENTO DOS PRINCIPAIS SISTEMAS FISIOLÓGICOS:
  • ESTATURA E PESO: o Observa-se uma diminuição da altura a partir dos 40 anos (1cm por década ate os 70 anos); o Achatamentos as vértebras; o Redução dos discos intervertebrais; o Cifose dorsal; o Arqueamento dos MMII e achatamento do arco plantar dos pés.
  • COMPOSIÇÃO CORPÓREA: o Redução da quantidade de água, massa celular e do conteúdo mineral ósseo; o Aumento do tecido gorduroso.
  • PELE :

o Alterações no sistema conjuntivo aumentam a rigidez e causam perda da elasticidade, dando origem às rugas e vincos; o Isso ocorre porque mais colágeno é formado, surgem ligações cruzadas na molécula e há maior resistência à ação da colagenase.

  • MÚSCULOS : o Tendem a encolher e perder massa; o O numero de fibras musculares diminuem em 20%, bem como sua espessura.
  • OSSOS : o Após os 50 anos, inicia-se o processo de perda do osso cortical; o Antes dessa idade, há perda do osso trabecular, que é metabolicamente mais ativo e responsivo às alterações de funcionamento do organismo; o Ocorre diminuição da densidade mineral óssea, condição precursora da osteoporose.
  • CARTILAGEM : o Mudanças na composição da matriz extracelular e na cartilagem articular traduzem-se em desgaste da cartilagem.
  • SISTEMA CARDIOVASCULAR: o O coração se torna menos apto a realizar o bombeamento de grandes quantidade sanguíneas para todo o organismo; o Na fase senil, o tecido de condução perde gradualmente as fibras, a deposição de tecido fibroso e gorduroso aumentam e as valvas se tornam mais rígidas; o A deposição de lipofuscina e colágeno causam o espessamento da parede ventricular esquerda do miocárdio e o esqueleto fibroso tente a calcificação.
  • PULMÃO : o Há diminuição do tamanho das vias aéreas; o O volume de ar inspirado contido no espaço degenerado aumenta de 1/3 para metade do volume corrente.
  • SISTEMA NERVOSO CENTRAL: o Há um aumento do percentual de liquido cerebroespinhal e alterações no sistema colinergico, catecolaminergico e serotonérgico; o Ocorre redução progressiva e irreversível do numero de neurônios cerebrais, cerebelares e medulares; o Aparecimento de placas senis, degeneração neurofibromatose e lentificação da velocidade da condução nervosa.
  • SISTEMA GASTROINTESTINAL: o Ocorre redução da mucosa gástrica e queda da acidez gástrica, redução da atividade de enzimas hepáticas e do fluxo sanguíneo hepático; o Há diminuição da capacidade de metabolismo das drogas, principalmente do oxidativo; o Constipação intestinal, maior hipertrofia da parede colônica e diverticulose.
  • RINS : o A redução do numero de néfron e da quantidade total de tecido renal leva ao declínio progressivo da taxa de filtração glomerular; o A bexiga se torna menos elástica com o envelhecimento.
  • VISÃO : o A acuidade visual começa a declinar a partir dos 40 anos; o A deposição de lípides no arco ocular inicia aos 50 anos; o À medida que a idade avança, aumenta o risco de doenças relacionadas à visão (catarata, glaucoma, etc).

o Levanta a hipótese das proteínas serem alteradas na pós-síntese, resultante de modificações enzimáticas que ocorrem com a idade; o As alterações pós translacional podem ser responsáveis pelas ligações cruzadas entre macromoléculas de colágeno, prejudicando a permeabilidade dos vasos sanguíneos, o que dificulta a passagem de nutrientes e metabólitos entre esses e as células.

  • DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS: o Redução na síntese proteica em células idosas quando comparadas com células mais jovens.
  • TEORIA DO USO E DESGASTE: o Tem como base os mecanismos de lesão/reparação do DNA, admitindo que essa moléculas seja constantemente lesada e que os mecanismos de recuperação encontram-se alterados com a idade; o Essas alterações foram observadas com o envelhecimento, porem a sua correlação com a duração da vida não foi confirmada.
  • TEORIA DOS RADICAIS LIVRES: o Envelhecimento como produto do metabolismo oxidativo; o Sugere que o envelhecimento seria resultado de uma inadequada proteção contra os danos produzidos por radicais livres, que são formados a partir de reações que constituem a resposta fisiológica celular; o Os radicais livres podem produzir lesão do DNA; o A células protegem-se pela produção de antixoxidantes endógenos (selênio, tocoferol, etc). TEORIAS NÃO ESTOCÁSTICAS:
  • TEORIA DO MARCA-PASSO: o Os sistema imune e neuroendócrino seriam marcadores intrínsecos do envelhecimento. Sua involução estaria geneticamente determinada para ocorrer em momentos específicos da vida. o PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA IMUNE: ▪ Baseia-se na diminuição da atividade imunitária com o envelhecimento, sendo a alteração da imunidade celular a mais importante, pois os linfócitos T são responsáveis pela manutenção do equilíbrio homeostatico e pela vigilância imunológica; ▪ Essa teoria carece de provas definitivas. o PARTICIPAÇÃO DO SISTEMA NEUROENDOCRINO: ▪ Dizem que há um mecanismo de controla coordenando o envelhecimento, localizado no SNC (hipófise); ▪ Alguns autores defendem a presença de um “hormônio da morte".
  • TEORIA GENÉTICA: o TEORIA DO ENVELHECIMENTO PROGRAMADO: diz que as células têm um relógio biológico intrínseco que dá origem ao envelhecimento - > após determinado número de replicações, inicia-se uma cascata de eventos que culminam com a morte celular (apoptose); o ENCURTAMENTO DOS TELOMEROS: sugere que o encurtamento do telomero estaria relacionados às replicações celulares e, portanto, ao envelhecimento e à morte celular. EVIDÊNCIAS DO CONTROLE GENÉTICO NA LONGEVIDADE: ▪ Existem padrões específicos de longevidade para cada especie animal; ▪ Existe uma melhor correlação na sobrevida entre gêmeos monozigoticos que entre irmãos; ▪ A sobrevida dos pais se correlaciona bem com a de seus filhos; ▪ Na sindrome do envelhecimento prematuro (Síndrome de Werney e Progeria) há uma alteração genética autossômica hereditária.