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Guias e Dicas
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AUTORIA: Enizabete Aparecida Barbosa da Silva, Resumos de Odontologia

OSSEOINTEGRAÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS; 2025; IMPLANTODONTIA, AUTORIA: Enizabete Aparecida Barbosa da Silva

Tipologia: Resumos

2013

Compartilhado em 17/07/2025

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RESUMO: OSSEOINTEGRAÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS
AUTORIA: Enizabete Aparecida Barbosa da Silva
Especialista em Didática do Ensino Superior – FACIMED - Cacoal – Rondônia - 2013
Cursando Medicina Universidade Amazônica de Pando de Porto Evo Morales
(UAPE) Bolívia- 2025
Identificar de forma precoce as patologias ao redor dos implantes e começar a
clínica imediatamente são ações essenciais para evitar a remoção do implante; a
utilização de antibióticos de forma local e geral mostrou ser eficiente; a abordagem
mais conservadora pode ser benéfica na terapêutica da inflamação ao redor do
implante; a higienização da superfície do implante é crucial para tratar a inflamação ao
redor do implante; e, qualquer implante que esteja solto precisa ser retirado
imediatamente (Casado et al., 2011). Assim, é importante, destacar que:
Baseado nesta revisão, foi possível se determinar que existem
diferentes fatores que interferem no processo da
osseointegração que interagem entre si, o que dificulta a
determinação da real participação de cada um isoladamente.
Além disso, o sucesso da osseointegração está diretamente
relacionado ao controle das condições clínicas no pré-, trans- e
pós-operatórios. Finalmente, os fatores sistêmicos podem
influenciar de forma significativa no sucesso clínico dos
implantes dentários e seria ideal que o implantodontista sempre
planejasse o tratamento em conjunto com o protesista que irá
finalizá-lo (Martins et al., 2011, p. 26).
Esse procedimento tem como benefício estar baseado em um modelo amplo de
regeneração dos tecidos, que envolve alguns procedimentos básicos compartilhados
no decorrer da recuperação de grande parte dos tecidos, como por exemplo, a
dissolução do coágulo sanguíneo na região da lesão, a necessidade da criação de
novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a importância das células perivasculares
como fonte de células-tronco mesenquimais encontradas nos tecidos. Esse enfoque,
que analisa os elementos essenciais, ou compartilhados, do mecanismo de
cicatrização de feridas, nos conduziu recentemente a desenvolver uma nova
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RESUMO: OSSEOINTEGRAÇÃO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS

AUTORIA: Enizabete Aparecida Barbosa da Silva Especialista em Didática do Ensino Superior – FACIMED - Cacoal – Rondônia - 2013 Cursando Medicina – Universidade Amazônica de Pando de Porto Evo Morales (UAPE) Bolívia- 2025 Identificar de forma precoce as patologias ao redor dos implantes e começar a clínica imediatamente são ações essenciais para evitar a remoção do implante; a utilização de antibióticos de forma local e geral mostrou ser eficiente; a abordagem mais conservadora pode ser benéfica na terapêutica da inflamação ao redor do implante; a higienização da superfície do implante é crucial para tratar a inflamação ao redor do implante; e, qualquer implante que esteja solto precisa ser retirado imediatamente (Casado et al., 2011). Assim, é importante, destacar que: Baseado nesta revisão, foi possível se determinar que existem diferentes fatores que interferem no processo da osseointegração que interagem entre si, o que dificulta a determinação da real participação de cada um isoladamente. Além disso, o sucesso da osseointegração está diretamente relacionado ao controle das condições clínicas no pré-, trans- e pós-operatórios. Finalmente, os fatores sistêmicos podem influenciar de forma significativa no sucesso clínico dos implantes dentários e seria ideal que o implantodontista sempre planejasse o tratamento em conjunto com o protesista que irá finalizá-lo (Martins et al., 2011, p. 26). Esse procedimento tem como benefício estar baseado em um modelo amplo de regeneração dos tecidos, que envolve alguns procedimentos básicos compartilhados no decorrer da recuperação de grande parte dos tecidos, como por exemplo, a dissolução do coágulo sanguíneo na região da lesão, a necessidade da criação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a importância das células perivasculares como fonte de células-tronco mesenquimais encontradas nos tecidos. Esse enfoque, que analisa os elementos essenciais, ou compartilhados, do mecanismo de cicatrização de feridas, nos conduziu recentemente a desenvolver uma nova

perspectiva para compreender o processo de regeneração de modo geral, e a osseointegração de modo específico (Mendes, 2016). Desde que foi descoberto e iniciado o estudo da osseointegração, formas, topografias, texturas e tratamentos superficiais dos implantes surgiram como uma nova forma de aprimorar a qualidade desses materiais e também a osseointegração (Silva et al., 2016). Para Silva (2021, p. 16), “A osseointegração pode ser variável conforme a quantidade e a qualidade do contato estabelecido entre o osso e o implante, além de eventos celulares, tais como a cicatrização, o reparo e a remodelação”. Estudos recentes apontam que, apesar dos avanços na área da osseointegração, a implantação odontológica ainda apresenta desafios e imprevistos que podem resultar em falhas. Estes problemas estão associados a diferentes fatores que podem ocorrer simultaneamente ou isoladamente durante as etapas de cicatrização tecidual (Amorim et al., 2019). É importante considerar o espaço disponível, tanto horizontal quanto vertical, onde a prótese será instalada, levando em conta a possível remodelação do suporte ósseo no decorrer do processo cirúrgico. Isso é essencial para garantir o espaço adequado para o implante, possibilitando uma reabilitação esteticamente agradável e funcional. A falta de tecido pode dificultar a correta posição do implante, de acordo com as necessidades e o plano clínico. Em casos necessários, é viável aumentar os tecidos duros e moles antes do tratamento, visando criar uma base adequada para o implante de acordo com os requisitos delineado. Na avaliação externa, também é essencial avaliar a altura do sorriso, a dimensão vertical e o suporte labial, que podem influenciar na opção da prótese mais adequada. Desse modo, na avaliação interna, os tecidos moles, a quantidade e a qualidade do rebordo remanescente também devem ser consideradas no planejamento terapêutico (Shibli, 2013). A figura 1 demonstra as etapas dos processos da osseointegraçao.

perda óssea após a cirurgia. Os resultados indicam uma taxa de sucesso de 78%, evidenciando que ao longo do tempo a densidade mineral dos ossos retorna a níveis saudáveis, possibilitando a colocação de implantes em regiões afetadas pelos tratamentos de quimioterapia e radioterapia (Vosselman et al., 2021). Estudo realizado por Alberga et al. (2021), evidenciou que o indivíduo oncológico que escolher a inserção do implante dental antes de iniciar a radioterapia e a quimioterapia requer que a cirurgia seja realizada cerca de três meses antes do início do tratamento, permitindo que haja a integração do implante com o osso saudável. Após a realização de pesquisa, sobre o uso do bifosfonato oral e intravenoso, Dennison et al. (2019), verificaram que nos casos de administração via oral, é fundamental ter cautela, evitando procedimentos desnecessários e realizando-os somente quando imprescindível. Dos 42 pacientes que fizeram uso do bifosfonato via oral durante um ano e não desenvolveram sinais de osteonecrose, 95% obtiveram sucesso em 100 implantes dentários instalados. Mas, é importante considerar a opinião de Nayak e Greenspan (2019), para a osseointegração de implantes dentários em indivíduos portadores de osteoporose é fudamental a realização de avaliações que devem incluir, por exemplo, as radiografias pré-cirúrgicas, análise do histórico médico e avaliação da resistência óssea e densidade ao longo de aproximadamente três anos. Assim, aqueles que foram acompanhados levando em consideração esses fatores apresentaram índices satisfatórios, com 97% de sucesso na região maxilar e 97,3% na mandíbula. A colocação de implantes em pacientes com osteoporose, desde que controlada e com uma estrutura óssea adequada, pode resultar em sucesso ao longo dos anos. Pesquisas desenvolvidas no ano de 2018 observaram que a taxa de sucesso dos implantes foi de 96,3% durante o período de recuperação e 94,1% um ano depois da operação. Em estudos realizados com níveis controlados de glicose, as taxas de sucesso variaram de 96,8% a 98,1%, alcançando resultados semelhantes aos de pacientes saudáveis. Já em estudos com 8 pacientes com a doença descompensada ao longo de um ano sem tratamentos anteriores, os resultados também foram positivos (Alasqah et al ., 2018). A investigação dos elementos sistêmicos que impactam a conexão óssea revela a interrupção na formação de coágulos e tecido de granulação nos tecidos ósseos ao redor dos implantes. Condições como osteoporose, inflamação na gengiva,

diabetes, pacientes que passaram por quimioterapia e radioterapia na região da cabeça e pescoço devido ao câncer, idosos, aqueles que fazem uso de bifosfonatos e fumantes têm maior propensão a enfrentar rejeição e complicações no processo de conexão óssea (Silva, 2023). Indubitavelmente, a literatura apresenta divergências em relação à superfície ideal e ao formato dos implantes para promover uma osseointegração eficaz. No entanto, é consenso que a geometria do implante deve favorecer o contato máximo com o osso, de modo a estimular a interação celular e a distribuir adequadamente as cargas mastigatórias. Os implantes dentários são classificados de acordo com o formato, tipo de conexão protética, tratamento de superfície e rugosidade. Existem formatos como cilíndrico, cônico ou híbrido, diversos tipos de conexões protéticas, tratamentos de superfície específicos e níveis variados de rugosidade (Elias; Oshida; Limad, 2008). As pesquisas apontam que os implantes com superfície texturizada têm uma maior área de interação com o osso e a parte externa dos implantes, os estudos existentes não mostram uma concordância em relação ao tratamento de superfície mais eficaz (Shemtov-Yonga et al., 2014), apesar desse fenômeno inicial, a cicatrização na mandíbula e no implante só é concluída após aproximadamente quatro meses, ao passo que na maxila esse processo pode levar até seis meses (Zhao et al., 2019). A utilização de implantes osseointegrados visa preservar as estruturas da boca, além de possibilitar a recuperação da mastigação, da fala e da estética, resultando em uma melhora da autoconfiança. Para alcançar esses objetivos, é necessário um planejamento interdisciplinar antes do procedimento de implante. O plano de tratamento deve ser apresentado ao paciente de forma a tranquilizá-lo emocionalmente. Durante a colocação do implante, o dano no tecido estimula a sua reparação, reduzindo a região necrosada causada pelo calor do preparo do local de inserção. Essa necrose, com cerca de 1mm, será removida pelos osteoclastos, permitindo a formação de um novo osso inicialmente frágil. Durante o processo de remodelação óssea, as células responsáveis por esse processo irão migrar para o local e se diferenciar de acordo com as necessidades e estímulos recebidos (Silva, 2021). Porém, Silva, Carvalho e Marangon Júnior (2023), preconizam a importância da integração óssea é fundamental para assegurar a estabilidade do implante e o

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