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Aulas de fisioterapia, Notas de aula de Fisioterapia

A COLUNA NO ESPORTE

Tipologia: Notas de aula

2010

Compartilhado em 24/06/2010

graziella-borges-8
graziella-borges-8 🇧🇷

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A COLUNA NO
A COLUNA NO
ESPORTE
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Ft. Felipe Filomeno
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A COLUNA NOA COLUNA NO

ESPORTE ESPORTE

Ft. Felipe Filomeno Ft. Felipe Filomeno

ANATOMIAANATOMIA

 A coluna é uma estrutura ósteo-A coluna é uma estrutura ósteo- disco-ligamentar disco-ligamentar  Formada por 33 vértebrasFormada por 33 vértebras  3 curvaturas fisiológicas3 curvaturas fisiológicas

UNIDADE FUNCIONALUNIDADE FUNCIONAL

 As vértebras tem seus acidentesAs vértebras tem seus acidentes ósseos que variam de tamanho ósseos que variam de tamanho conforme o nível da vértebra conforme o nível da vértebra  Coluna vertebral sofre deformaçõesColuna vertebral sofre deformações durante as atividades esportivas. durante as atividades esportivas.

COLUNA LOMBARCOLUNA LOMBAR

 Estudos mostram que 80% das pessoasEstudos mostram que 80% das pessoas podem desenvolver algum tipo de podem desenvolver algum tipo de lombalgia ao longo da vida. lombalgia ao longo da vida.  Reicidivas ocorrem em torno de 60% dosReicidivas ocorrem em torno de 60% dos casos casos  Avanços tecnológicos levaram a umaAvanços tecnológicos levaram a uma melhora na condição de diagnóstico e melhora na condição de diagnóstico e tratamento da lombalgia tratamento da lombalgia  Observa-se um aumento no número deObserva-se um aumento no número de casos de lombalgia durante as últimas casos de lombalgia durante as últimas décadas décadas

CONCEITO LOMBALGIACONCEITO LOMBALGIA

 Lombalgia é sintoma, nãoLombalgia é sintoma, não diagnóstico diagnóstico  A dor na região lombar eA dor na região lombar e lombossacra pode ter diversas lombossacra pode ter diversas origens: muscular, facetas origens: muscular, facetas articulares, sacroilíacas, discos articulares, sacroilíacas, discos intervertebrais e óssea intervertebrais e óssea

LESÕES MAISLESÕES MAIS

FREQUENTES FREQUENTES

 MuscularesMusculares  LigamentaresLigamentares  FraturasFraturas  Doenças dos discosDoenças dos discos  EspondilóliseEspondilólise  EspondilolisteseEspondilolistese

EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO

 Localização e palpação do pontoLocalização e palpação do ponto doloroso doloroso

    1. Processos espinhososProcessos espinhosos
    1. Processos tranversosProcessos tranversos
    1. Musculatura localMusculatura local
    1. Musculatura adjacenteMusculatura adjacente
    1. Testes muscularesTestes musculares
    1. Testes específicosTestes específicos

EXAME RADIOLÓGICOEXAME RADIOLÓGICO

 Objetivo de avaliar a integridade dosObjetivo de avaliar a integridade dos tecidos moles tecidos moles

    1. Ultrassonografia: musculaturaUltrassonografia: musculatura paravertebral paravertebral
    1. Ressonância Magnética: individualizaçãoRessonância Magnética: individualização das estruturas permitindo avaliação dos das estruturas permitindo avaliação dos ligamentos ligamentos
    1. RX: exclusão de outras lesõesRX: exclusão de outras lesões

FRATURAS DA COLUNAFRATURAS DA COLUNA LOMBAR LOMBAR  São raras em atletas devido a proteçãoSão raras em atletas devido a proteção oferecida pelos músculos presentes oferecida pelos músculos presentes  A energia necessária para causar umaA energia necessária para causar uma fratura nessa região deve ser intensa e fratura nessa região deve ser intensa e geralmente há velocidade envolvida no geralmente há velocidade envolvida no momento da lesão momento da lesão  Quedas, traumas diretos, acidentesQuedas, traumas diretos, acidentes automobilísticos e esportes de automobilísticos e esportes de inverno inverno

CASIFICAÇÃO DASCASIFICAÇÃO DAS FRATURAS LOMBARES FRATURAS LOMBARES  Segundo Denis coluna é dividida emSegundo Denis coluna é dividida em 3 aspectos:3 aspectos:

1. 1. AnteriorAnterior - lig. Longitudinal anterior, porção- lig. Longitudinal anterior, porção anterior do corpo vertebral e do disco anterior do corpo vertebral e do disco 2. 2. MédiaMédia – restante do corpo e do disco + lig.– restante do corpo e do disco + lig. Longitudinal posterior Longitudinal posterior 3. 3. PosteriorPosterior – processo espinhoso, ligamentos– processo espinhoso, ligamentos interespinhosos, supra espinhosos e as facetas interespinhosos, supra espinhosos e as facetas Obs: a fratura que tiver lesão em mais de um Obs: a fratura que tiver lesão em mais de um aspecto é considerada instável. aspecto é considerada instável.

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

 EXAME FÍSICOEXAME FÍSICO  RX – AP e perfil permitem a visualizaçãoRX – AP e perfil permitem a visualização da fratura e da estrutura óssea da fratura e da estrutura óssea  TC – fornece informações sobre o canalTC – fornece informações sobre o canal vertebral e possível compressão nervosa vertebral e possível compressão nervosa por fragmentos ósseos por fragmentos ósseos  RM – avaliação dos ligamentos, discos eRM – avaliação dos ligamentos, discos e das estruturas nervosas presentes no das estruturas nervosas presentes no canal vertebral canal vertebral

TRATAMENTOTRATAMENTO

 Objetivo principal é a estabilização daObjetivo principal é a estabilização da fratura fratura  O tratamento deve ser iniciado no local doO tratamento deve ser iniciado no local do trauma pela correta imobilização do atleta e trauma pela correta imobilização do atleta e remoção do mesmo para um local remoção do mesmo para um local especializado especializado  A manipulação indevida pode levar a lesõesA manipulação indevida pode levar a lesões secundárias e portanto incapacidade secundárias e portanto incapacidade atlética e funcional atlética e funcional  Fraturas estáveis – tratamento conservadorFraturas estáveis – tratamento conservador  Fraturas instáveis – tratamento cirúrgicoFraturas instáveis – tratamento cirúrgico

FRATURA DE PROCESSOFRATURA DE PROCESSO TRANSVERSO TRANSVERSO

ESPONDILÓLISEESPONDILÓLISE

 É uma falha na junção do compartimentoÉ uma falha na junção do compartimento anterior com a posterior da coluna(pares anterior com a posterior da coluna(pares interarticulares) que pode resultar em dor interarticulares) que pode resultar em dor e escorregamento do corpo da vértebra e escorregamento do corpo da vértebra  Fratura por fadiga(stress) do istmoFratura por fadiga(stress) do istmo vertebral ou pedículo vertebral ou pedículo  O istmo é a região da coluna vertebralO istmo é a região da coluna vertebral mais vulnerável aos microtraumatismos mais vulnerável aos microtraumatismos  Falha no núcleo de ossificaçãoFalha no núcleo de ossificação