Assédio Moral no Ambiente de Trabalho
É de fundamental importância que o ambiente de trabalho seja tranquilo, para que
não prejudique a saúde do trabalhador e a sua produtividade. Uma pessoa exposta a
situações constrangedoras, de forma repetitiva e prolongada pode ter consequências
como depressão, estresse, ansiedade, traumas, angústia, perda do trabalho, entre
outras.
Desse modo, observando o cenário das empresas brasileiras, há vários casos de
assédio moral no trabalho, principalmente vivenciado pelas mulheres, que sofrem
humilhações de chefes ou até de parceiros de trabalho, tendo sua dignidade, saúde e
integridade afetadas. Isso ocorre porque há um preconceito de gênero contra as
mulheres, já que são vistas como frágeis e incapazes de alguns serviços.
Diante dessa perspectiva, os chefes são as pessoas que mais cometem esse ato no
ambiente de trabalho, pois se acham superiores e usam o poder hierárquico contra o
subordinado, sem se preocuparem com o bem estar do funcionário, até alcançarem os
seus objetivos, também usando a manipulação. Um chefe que passa muito trabalho
para a sua funcionária realizar em pouco tempo, não está se importando com o bem
estar dela, podendo prejudica-la.
Segundo Eleanor Roosevelt, primeira-dama dos Estados Unidos entre 1933 e 1945,
‘’ninguém pode fazer com que alguém se sinta inferior sem o seu consentimento’’, ou
seja, nem os próprios chefes que estão em cargos acima possuem o direito de
inferiorizar algum funcionário, e essa situação pode forçar o trabalhador a se demitir,
além de diversas consequências negativas relacionadas à saúde e ao psicológico.
Portanto, os trabalhadores devem denunciar os agressores, mesmo que sejam seus
próprios chefes. As empresas devem ter um canal de comunicação seguro e anônimo
para os seus funcionários, assim, denúncias podem ser feitas de forma mais eficaz,
atingindo o responsável pela gestão para que o agressor possa ser levado à justiça e
demitido do trabalho, sofrendo as devidas consequências com a lei.
