Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Efeito da Creatina e Vitamina E na Danificação Muscular: Revisão, Exercícios de Educação Física

Um review sobre os efeitos da creatina e vitamina e na danificação muscular induzida por exercícios de resistência. O artigo discute os mecanismos pelos quais esses nutrientes podem atuar para reduzir a danificação muscular e o aumento de marcadores de estresse oxidativo. Além disso, são apresentados estudos que investigam a eficácia de suplementação de creatina e vitamina e em diferentes populações, incluindo jovens e idosos.

Tipologia: Exercícios

Antes de 2010

Compartilhado em 29/10/2008

renato-leonel-willcox-2
renato-leonel-willcox-2 🇧🇷

1 documento

1 / 13

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
13
1313
13
ASPECTOS BIOQUÍMICOS DO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO E A
ASPECTOS BIOQUÍMICOS DO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO E A ASPECTOS BIOQUÍMICOS DO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO E A
ASPECTOS BIOQUÍMICOS DO EXERCÍCIO EXCÊNTRICO E A
SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES
SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTESSUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES
SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES
Luciano A. Silva, MSc
Luciano A. Silva, MScLuciano A. Silva, MSc
Luciano A. Silva, MSc
Cleber A. Pinho Bsc
Cleber A. Pinho BscCleber A. Pinho Bsc
Cleber A. Pinho Bsc
Luis C. Sousa BSc
Luis C. Sousa BScLuis C. Sousa BSc
Luis C. Sousa BSc
Paulo C. Silveira MSc
Paulo C. Silveira MScPaulo C. Silveira MSc
Paulo C. Silveira MSc
Ricardo A. Pinho, PhD
Ricardo A. Pinho, PhDRicardo A. Pinho, PhD
Ricardo A. Pinho, PhD
Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC – Brasil
R
RR
Resumo:
esumo:esumo:
esumo:
O objetivo dessa revisão bibliográfica foi buscar, através da literatura específica e
atualizada, as implicações bioquímicas da suplementação de antioxidantes sobre os
marcadores de estresse oxidativo decorrentes do exercício excêntrico. O artigo aborda as
características bioquímicas especificas dos exercícios excêntricos (EE), o mecanismo de dano
muscular envolvendo as espécies reativas de oxigênio (ERO), as propriedades específicas de
alguns antioxidantes e os efeitos de diferentes modelos de suplementação de antioxidantes
em resposta aos marcadores de estresse oxidativo e a performance em sujeitos submetidos a
diferentes protocolos de exercícios. Os resultados demonstram que: primeiro, os EE são
grandes produtores de ERO, o qual tem influência na produção de adenosina trifosfato (ATP);
segundo, a terapia com antioxidantes apresenta resultados conflitantes após os EE
necessitando de mais pesquisas, e por fim,
que a combinação de antioxidantes pode ser uma
via importante, acelerando o processo de recuperação, tornando-se então um desafio para
futuras pesquisas.
Palav
PalavPalav
Palavras
rasras
ras-
--
-chave:
chave:chave:
chave: Exercício excêntrico; antioxidantes; estresse oxidativo
BIOCHEMYSTRY ASPECTS OF ECCENTRIC EXERCISE AND
BIOCHEMYSTRY ASPECTS OF ECCENTRIC EXERCISE AND BIOCHEMYSTRY ASPECTS OF ECCENTRIC EXERCISE AND
BIOCHEMYSTRY ASPECTS OF ECCENTRIC EXERCISE AND
ANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATION
ANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATIONANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATION
ANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATION
A
AA
Abstract:
bstract: bstract:
bstract: This article comes from a bibliographic research and it´s based on the specific
characteristics biochemistry of the eccentric exercise (EE) which is a muscle damage
mechanism with the reactive oxygen species (ROS) and it’s also based on the effects of
different antioxidant supplemental models in answer to oxidative stress markers and
performance people under different exercises. The results show the EE are great ROS
producers that influence the ATP production. They also show that antioxidant therapy
presents discording results after the EE, that’s why we need more researches. At least, the
antioxidant combination may be an important way of accelerating the recuperation process
and it can become a challenge to future researches.
Keywords
KeywordsKeywords
Keywords:
::
: Eccentric exercise; antioxidant; oxidative stress
Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte
2007, 6(
1
):13
-
2
5
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Efeito da Creatina e Vitamina E na Danificação Muscular: Revisão e outras Exercícios em PDF para Educação Física, somente na Docsity!

ASPECTOSASPECTOSASPECTOSASPECTOS BIOQUÍMICOSBIOQUÍMICOSBIOQUÍMICOSBIOQUÍMICOS DODODODO EXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIOEXERCÍCIO EXCÊNTRICOEXCÊNTRICOEXCÊNTRICOEXCÊNTRICO EEEE AAAA

SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTESSUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTESSUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTESSUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES

Luciano A. Silva, MScLuciano A. Silva, MScLuciano A. Silva, MScLuciano A. Silva, MSc Cleber A. Pinho BscCleber A. Pinho BscCleber A. Pinho BscCleber A. Pinho Bsc Luis C. Sousa BScLuis C. Sousa BScLuis C. Sousa BScLuis C. Sousa BSc Paulo C. Silveira MScPaulo C. Silveira MScPaulo C. Silveira MScPaulo C. Silveira MSc Ricardo A. Pinho, PhDRicardo A. Pinho, PhDRicardo A. Pinho, PhDRicardo A. Pinho, PhD Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC – Brasil

RRRResumo:esumo:esumo:esumo: O objetivo dessa revisão bibliográfica foi buscar, através da literatura específica e atualizada, as implicações bioquímicas da suplementação de antioxidantes sobre os marcadores de estresse oxidativo decorrentes do exercício excêntrico. O artigo aborda as características bioquímicas especificas dos exercícios excêntricos (EE), o mecanismo de dano muscular envolvendo as espécies reativas de oxigênio (ERO), as propriedades específicas de alguns antioxidantes e os efeitos de diferentes modelos de suplementação de antioxidantes em resposta aos marcadores de estresse oxidativo e a performance em sujeitos submetidos a diferentes protocolos de exercícios. Os resultados demonstram que: primeiro, os EE são grandes produtores de ERO, o qual tem influência na produção de adenosina trifosfato (ATP); segundo, a terapia com antioxidantes apresenta resultados conflitantes após os EE necessitando de mais pesquisas, e por fim, que a combinação de antioxidantes pode ser uma via importante, acelerando o processo de recuperação, tornando-se então um desafio para futuras pesquisas.

PalavPalavPalavPalavrasrasras-ras---chave:chave:chave:chave: Exercício excêntrico; antioxidantes; estresse oxidativo

BIOCHEMYSTRYBIOCHEMYSTRYBIOCHEMYSTRYBIOCHEMYSTRY ASPECTSASPECTSASPECTSASPECTS OFOFOFOF ECCENTRICECCENTRICECCENTRICECCENTRIC EXERCISEEXERCISEEXERCISEEXERCISE ANDANDANDAND ANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATIONANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATIONANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATIONANTIOXIDANTS SUPLEMMENTATION

AAAAbstract:bstract:bstract:bstract: (^) This article comes from a bibliographic research and it´s based on the specific characteristics biochemistry of the eccentric exercise (EE) which is a muscle damage mechanism with the reactive oxygen species (ROS) and it’s also based on the effects of different antioxidant supplemental models in answer to oxidative stress markers and performance people under different exercises. The results show the EE are great ROS producers that influence the ATP production. They also show that antioxidant therapy presents discording results after the EE, that’s why we need more researches. At least, the antioxidant combination may be an important way of accelerating the recuperation process and it can become a challenge to future researches.

KeywordsKeywordsKeywordsKeywords:::: (^) Eccentric exercise; antioxidant; oxidative stress

Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2007, 6( 1 ):13- 25

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

O exercício excêntrico (EE) vem chamando a atenção da comunidade cientifica, pelo seu efeito deletério nas fibras

musculares esqueléticas em indivíduos treinados (LEE et al, 2001; BEANTON et al, 2001) e destreinados (LEE et al, 2003),

ocasionando fadiga muscular (PETERSEN et al, 2001), dor muscular tardia (AVERY et al, 2003), redução da força (SHAFT et al,

2004), inflamação (CROSIER et al, 1996), diminuição da performance (LI et al, 2002) e sobretreinamento (KONNIG et al,

2001). Em contrapartida, alguns estudos têm demonstrado aumento da força muscular e massa óssea após o treinamento com

contrações excêntricas (HAWKINS et al, 1999; HUBAL et al, 2005).

As respostas de dores musculares e inflamação ao EE podem estar associadas com a formação de espécies reativas de

oxigênio (ERO), o que possivelmente dificulta o processo de recuperação (STUPKA et al, 2000; BRYER et al, 2006;

PASCHALIS et al, 2006).

Na tentativa de reduzir os efeitos deletérios induzidos pelas espécies reativas de oxigênio (ERO) produzido pelo EE,

diversos estudos têm sugerido a suplementação de antioxidantes como vitamina E (SAHECK et al, 2003; AVERY et al, 2003), n-

acetilcisteína (CHILDS et al, 2001), vitamina C (SHAFAT et al, 2004; BYER et al, 2006). Contudo, os resultados que sugerem o

uso desses antioxidantes ainda são controversos e necessitam de mais investigação. Assim, o objetivo dessa revisão bibliográfica foi buscar, através da literatura específica e atualizada, as implicações bioquímicas da suplementação de antioxidantes sobre os marcadores de estresse oxidativo decorrentes do exercício excêntrico.

METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA

Esta revisão consta de 71 artigos científicos datados entre 1975 a 2006 (68 destes estão indexados no Pubmed, três Scielo), cinco livros e duas teses de doutorado. Na busca dos artigos foram feitos os cruzamentos das seguintes palavras-chave: Exercício excêntrico, antioxidantes e estresse oxidativo.

EXERCÍCIOS EXCÊNTRICOSEXERCÍCIOS EXCÊNTRICOSEXERCÍCIOS EXCÊNTRICOSEXERCÍCIOS EXCÊNTRICOS

Os exercícios excêntricos são acometidos por ação muscular dupla de alongamento e contração (força) no mesmo instante

(APPEL et al, 1992). O custo energético neste tipo de exercício e o número de unidades motoras recrutados durante a fase

excêntrica comparando com a fase concêntrica (1/3 a 1/5) são menores (ARMSTRONG et al, 1990).

Esta menor ativação no número de unidades motoras é responsável por uma maior produção de força por fibra muscular e

um alongamento excessivo acarretando lesão e dor muscular tardia (FAULKER et al, 1993). A quantidade de força desenvolvida

neste tipo de contração é aproximadamente duas vezes superior a da contração isométrica (FAULKER et al., 1993). Acredita-

se que a tensão imposta ao músculo, mais do que os fatores metabólicos, sejam responsáveis pelo dano à célula muscular (TEAGUE e SCHWANE, 1995). Reporta-se ainda que a intensidade do exercício seja o fator determinante, mais do que o

volume, na indução da lesão muscular e dor tardia (APPEL et al., 1992).

O componente excêntrico nos exercícios (EE) tem sido associado com dores musculares tardia, prejuízo no funcionamento

muscular, acarretando redução na força (FREDEN et al, 1983; SARGEANT et al, 1987) e freqüência longa de fadiga

(BROWWN et al, 1996). Alterações musculares como dano miofibrilar em banda Z (FREDEN et al, 1983), edema mitocondrial

Luciano A. Silva, Cleber A. Pinho, Luis C. Sousa , Paulo C. Silveira e Ricardo A. Pinho

central, no mecanismo contrátil da depleção de ATP-PC, no conteúdo do glicogênio muscular, no acúmulo de lactado e no

desequilíbrio das concentrações de cálcio (FOX et al, 2002; POWERS E HOWLEYS, 2000).

DORES MUSCULARESDORES MUSCULARESDORES MUSCULARESDORES MUSCULARES

Aproximadamente até 8 horas após o término do exercício, a dor muscular não se manifesta, após este período começa a manifestar-se aumentando progressivamente de intensidade nas primeiras 24 horas, alcançando seu pico entre 48 e 72 horas (TRICOLI, 2001). O término da dor acontece geralmente entre 5 a 7 dias após a carga de exercício, que corresponde ao

estágio regenerativo da lesão (MACINTYRE et al, 1995).

O processo inflamatório acometido no músculo exercitado pode sugerir que a inflamação aguda, que aparece de 24 a 48 horas após, seria a explicação para dor tardia (SMITH citado por TRICOLI, 2001). Nos músculos lesionados, os monócitos se tornam macrófagos que são responsáveis pela remoção do tecido necrosado, liberando as prostaglandinas (PG2), substâncias relacionadas aos processos inflamatórios, que ativam os receptores locais de dor, intensificando a estimulação dolorosa

(CROSIER et al, 1996).

As prostaglandinas aumentam a sensibilidade dos receptores de dor tipo III e IV. As fibras do tipo III identificam primeiramente estímulos mecânicos, enquanto que as do tipo IV são responsáveis pela transmissão da dor causada por agentes

químicos (MILES et al, 1994). O tempo para que estes eventos ocorram, explica em partes a demora entre o dano na estrutura

do tecido muscular e a percepção de dor tardia.

ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (ERO) E FADIGAESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (ERO) E FADIGAESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (ERO) E FADIGAESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (ERO) E FADIGA

O aumento na produção ERO induzido por exercícios excêntricos pode influenciar quebra da homeostase do íon de Ca+

acarretando fadiga (SURMEN-GUR,1999; SACHECK et al, 2003, SHAFAT et al, 2004). O excesso de Ca+2^ no meio intracelular

pode fazer com que a mitocôndria acumule este íon, inibindo a respiração celular e a produção de adenosina trifosfato (POWERS E HOWLEYS, 2000).

As ERO tem efeito deletério no canal protéico (MEDVED et al, 2004), que por sua vez é responsável por transportar os

íons (NA+, -K –e a enzima ATPase) e pela liberação de CA++^ do reticulo sarcoplasmático (KOURIE, 1998). Estudos mostram que a atividade do NA+^ –K – enzima ATPase, como também a liberação de Ca+2^ é diminuída, induzida pelas ERO, ocasionando

a fadiga muscular em humanos (BOOTH et al,1997; FRASER et al, 2002; LI et al, 2002).

ISQUEMIA E ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIOISQUEMIA E ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIOISQUEMIA E ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIOISQUEMIA E ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO

Exercícios intensos acima de 50% da contração muscular voluntária máxima causam impedimento do fluxo sanguíneo no local (SOUZA Jr, 2004). Em exercícios com intensidades próximas ou iguais a 100% de uma repetição máxima (1RM), o evento isquêmico impõe impedimento do fluxo sangüíneo para esse tecido. Os metabólicos aláticos e láticos são intensificados pela isquemia, levando a produção de amônia, lactato e monofostato de inosina (IMP), que participa do ciclo de degradação das

purinas (Bellinger et al, 2000). Os intermediários formados neste ciclo é o ânion superóxido, peróxido de hidrogênio e radical

hidroxil (PERCARIO et al, 2000).

Este acúmulo de IMP no músculo esquelético é formado a partir da degradação do adenosina trifosfato (ATP) e pode

culminar na formação de hipoxantina, xantina e finalmente urato, os três produtos finais do ciclo das purinas (PEREIRA et al,

Luciano A. Silva, Cleber A. Pinho, Luis C. Sousa , Paulo C. Silveira e Ricardo A. Pinho

2004). Sob condições aeróbias, o oxigênio suficiente assegura que o ATP seja reposto, primeiramente via fosforilação oxidativa mitocondrial, e que a hipoxantina/xantina seja convertida para ácido úrico (AU) pela xantina dehidrogenase mais do que pela xantina oxidase. Além disso, o músculo esquelético tem baixa atividade da xantina oxidase (XO). Todavia a XO pode ser um importante caminho para produção de ERO quando o músculo apresentar um déficit de adenina dinucletídeo. Essa situação teoricamente pode acontecer em situação isquêmica como, exercícios excêntricos intensos com déficit de O 2 , e nos exercícios

com limitação vascular de fluxo sanguíneo (JI, 1995; CHEVION et al, 2003).

STRESS OXIDATIVO E ANTIOXIDANTESSTRESS OXIDATIVO E ANTIOXIDANTESSTRESS OXIDATIVO E ANTIOXIDANTESSTRESS OXIDATIVO E ANTIOXIDANTES

O “stress oxidativo” ocorre devido ao predomínio de compostos pró-oxidantes (Radicais livres -RL- ou Espécies reativas de Oxigênio), sobre os antioxidantes (HALLIWELL e GUTTERIDGE, 1999). Os antioxidantes podem ser endógenos ou exógenos

e servem para proteger as células contra a ação das ERO (SCHNNEIDER et al, 2004).

ANTIOXIDANTESANTIOXIDANTESANTIOXIDANTESANTIOXIDANTES

VITAMINA C

A vitamina C (ascorbato) é solúvel em água, e se encontra no citosol e em fluidos extracelulares, atuando como “scavenger” (seqüestrador) de superóxido, radicais hidroxil, oxigênio singlet, podendo também reagir com o radical alfa-tocoferol regenerando e reduzindo a tocoferil (CLARKSON e THOMPSON, 2000). O ascorbato pode também atuar como agente redutor, reduzindo metais de transição (Fe^3 e Cu^2 ) presentes no sitio ativo das enzimas ou nas formas livres do organismo (HALLIWEL, 1999). Por possuir propriedades redutoras, a vitamina C pode ser oxidada pelas ERO. Sua oxidação produz o radical semidesidroascorbato, que é pouco reativo (JI,1999), podendo ser reconvertido à ascorbato. A vitamina C converte as ERO em espécies inofensivas, sendo que seus subprodutos são pouco reativos, tornando-se um bom antioxidante em vivo (BARREIROS, 2006). Em doses elevadas, a vitamina C pode ter um efeito pró-oxidante, pois os íons de Fe^2 e Cu^1 , reagem com o peróxido de

hidrogênio, via reação de Fenton, produzindo então o radical hidroxil (BARREIROS, 2006).

VITAMINA E

A vitamina E (-tocoferol) é o termo mais usado para designar 8 compostos, sendo 4 derivados do tocol, chamados de tocoferóis, e quatro do tocotrienol chamados de tocotrienóis (MACHILN, 1984). Estes oitos compostos possuem um anel 6- cromanol e uma cadeia lateral que é de natureza isoprênica, constituída por 16 átomos de carbono, sendo responsável pela lipossolubilidade da vitamina E (MACHILN, 1984; COULATE, 1996).

Esta vitamina é acumulada nas membranas celulares dentro dos fosfolipídios biliares (SJODIN et al., 1990), sendo assim uma

eficiente inibidora da peroxidação lípidica em membranas celulares, agindo como doadora de H para o radical peroxila, interrompendo a reação radicalar em cadeia. Cada tocoferol pode reagir com até dois radicais peroxila (BARREIROS, 2006).

VITAMINA A

Aspectos bioquímicos do exercício excêntrico e a suplementação de antioxidantes

(CASEY et al, 2000). A suplementação com antioxidantes seria interessante em esforços de alta intensidade e curta duração

onde a via predominante é o ATP-CP. Está hipótese precisa ainda ser pesquisada.

MODELOS DE SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES E EXERCÍCIOMODELOS DE SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES E EXERCÍCIOMODELOS DE SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES E EXERCÍCIOMODELOS DE SUPLEMENTAÇÃO DE ANTIOXIDANTES E EXERCÍCIO

A utilização de diferentes modelos de suplementação com antioxidantes tem apresentado respostas contraditórias quanto ao efeito protetor destas substâncias.

A suplementação de vitamina E (1200UI/dia por três semanas ), não diminui a lipoperoxidação e dores musculares tardias

após uma seção de exercício de resistência (Avery e colaboradores, 2003).Utilizando 1000UI/dia de Vitamina E por 12 semanas em jovens e idosos submetidos à corrida em declive por 45min, Sacheck e colegas (2003) acharam uma diminuição na lipoperoxidação em jovens, e aumento em idosos, em comparação à pré-suplementação.

Childs et al (2001) encontrou um aumentou nos marcadores de dano muscular e estresse oxidativo após uma seção de

exercício excêntrico com a administração de 12,5mg Kg-1^ de vit.C + 10mg.Kg-1^ N-acetilcisteina diariamente, durante duas semanas em comparação ao grupo placebo. Um outro composto de antioxidante (400UI/vit.E + 1g/vit.C + 90mg/selênio por dia) administrado por duas semanas, diminuiu os danos oxidativos em jovens submetidos a um protocolo de exercício

excêntrico (GOLDFARB et al, 2005). A suplementação de 500mg de vit. C + 1200UI de vit. E diariamente em homens, durante

30 dias melhorou o déficit funcional no músculo do quadríceps após 300 contrações excêntricas, em comparação ao grupo

controle (SHAFT et al, 2004).

Diferentes dos achados anteriores, Peterson e colaboradores (2001) não encontram reduções nos parâmetros de dano muscular após suplementarem com 500mg de vit C/400mg de vit E por dia, durante duas semanas, indivíduos submetidos a uma corrida de downhil. A suplementação de uma única dose (1000mg ou 200mg/vit.C) antes ou depois do exercício não diminui o

desenvolvimento de dores musculares tardias (DDMT) nem os marcadores de dano oxidativo (THOMPSON et al, 2001, 2003).

Diferente destes resultados, Kaminisk e Boal (1992), encontraram reduções no DDMT, 3 dias após o exercício, com a

administração de 3,000mg de vitamina C. Beaton et al (2001) suplementaram com 1200UI/vit.E por dia, durante 30 dias,

indivíduos antes do exercício excêntrico e não encontraram redução no dano muscular e na resposta inflamatória após a suplementação. Souza e colaboradores (2005) demonstraram efeitos protetores com a suplementação de creatina (30g/dia na

1 ◦^ semana + 5g/dia nos 42 dias seguintes) através da quiminoluminescência urinária durante o treinamento de força. Bellinger et

al (2000) verificaram após a suplementação de creatina, redução plasmática de amônia e hipoxantina (marcadores metabólicos

da perda de nucleotídeos de adenina) após os exercícios intensos. Tauler e colaboradores (2003) verificaram aumento na atividade das enzimas antioxidantes em atletas suplementados (1g/dia vit.C) durante 15 dias, após uma prova de duatlo (10Km de corrida + 45Km bicicleta + 5km de corrida). A suplementação com N-acetilcísteina (400mg/dia), dois dias antes do exercício (30min de bicicleta), protegeu a lipoperoxidação

induzida pelo exercício (CHANDANK et al, 1994). Sujeitos foram suplementados (150mg/kg de NAC + água), por infusão

intravenosa imediatamente antes do exercício. Após a suplementação, a NAC diminuiu a fadiga nos tibiais anteriores e

aumentou os níveis de força em 15% em comparação ao grupo controle (REID et al, 1994).

Seis semanas de suplementação (1000mg/vit.C+300mg/vit.E/dia) em corredores de ultramaratona, não preveniram o dano

muscular, nem tão pouco o declino da força (MASTALOUDIS et al, 2006). Duas semanas de suplementação (200mg/vit.C por

dia) não tiveram efeito nos marcadores de dano muscular, desenvolvimento de dores musculares tardias e IL6 em comparação ao grupo placebo. Homens saudáveis não treinados foram suplementados com vitamina C (3g/dia) durante quatorze dias antes

Aspectos bioquímicos do exercício excêntrico e a suplementação de antioxidantes

e quatro depois de 70 contrações excêntricas. A suplementação diminui as dores musculares tardias, os níveis de creatina

Kinase, a oxidação da glutationa em comparação ao grupo placebo (BRYER e GOLDFARB, 2006).

Nadadores suplementados (900UI/vit E/dia) durante seis meses não demonstraram diferenças nos tempos em 500m

(LAWRENCE et al., 1975). Triatletas suplementados com um composto (200UI/vit E+100mg de inosina+500mg de citocromo

C+100mg de coenzima Q10) por quatro semanas, não tiveram efeito na performance de endurance (SNIDER et al,1992). Da

mesma forma, ciclistas não reduziram seus tempos, com a suplementação de vitamina E, durante quatro semanas em

comparação a pré-suplementação (LEWIS et al, 1983).

Entretanto, indivíduos treinados aerobicamente foram suplementados com N-acetilcísteina (125mg.kg-^1 .h-1por 15 min / 25mg.kg-1.h-1^ por 20 min) por infusão intravenosa antes do exercício (ciclo ergômetro). Os resultados demonstraram aumento no desempenho em relação ao tempo de fadiga (Controle 5.3±0.7 vs NAC 6.4±0.6min) e a carga de trabalho (Controle 104.9±

15.3KJ vs NAC 126.5±11.6KJ) numa intensidade a 92% Vo 2 max (MEDVED et al, 2004).

CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO

Os exercícios excêntricos aumentam a produção das ERO, e promovem diversos efeitos deletérios nos indivíduos. A administração de antioxidantes pode alterar os mecanismos de defesa contra as ERO. Diferentes modelos de suplementação mostram resultados contraditórios nos parâmetros de dano oxidativo, força muscular, fadiga, dor tardia e performance. Acreditamos que a combinação de antioxidantes possa ser uma via interessante de suplementação, acelerando o processo de recuperação dos indivíduos, sendo então um desafio para futuras pesquisas. Ainda que a dosagem e o tempo de suplementação, assim como o modelo do exercício e o nível de treinamento dos sujeitos pode estar influenciando nos resultados. Por fim, estas hipóteses precisam ser confirmadas, sendo necessários mais estudos sobre o tema.

REFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIASREFERÊNCIAS

APPEL, H. J; SOARES, J. M. C; DUARTE, J. A. R. Exercise muscle damage and fatigue. Sports MedSports MedSports Med. n.13, p.108-115, 1992.Sports Med ARMSTRONG, R. B; WARREN, G. L; WARREN, J. A. Mechanisms of exercise-induced muscle fiber injury. Sports MedSports MedSports MedSports Med. n. 12, p. 184-207, 1991. ARUOMA, O. L; HALLIWELL, B; HOEY, B. M; BUTLER, J. The antioxidant action of N-acetylcysteine: its reaction with hydrogen peroxide, hydroxyl radical, superoxide, and hypochlorous acid. Free Radic Biol MedFree Radic Biol MedFree Radic Biol Med. n. 6, p. 593-597, 1989.Free Radic Biol Med AVERY, N. G; KAISER, J. L; SHARMAN, M. J; SCHEET, T. P; BARNES, D. M; GÓMEZ, A. L; KRAEMER, W. J; VOLEK, J. S. Effects of vitamin E supplementation on recovery from repeated bouts of resistance exercise. J StrengthJ StrengthJ StrengthJ Strength CondCondCondCond ResResResRes, n.17, p. 801-809, 2003. BACURAU, F. R; NAVARRO, F; UCHIDA, C. M; ROSA, C. F. L. HiperplasiaHiperplasiaHiperplasiaHiperplasia –––– Hipertrofia:Hipertrofia:Hipertrofia:Hipertrofia: Fisiologia, Nutrição e Treinamento do Crescimento Muscular. São Paulo: Phorte, 2001. 241p. BALNAVE, C. D e THOMPSON, M. W. Effect of training on eccentric exercise induced muscle damage. J Appl. PhysiolJ Appl. PhysiolJ Appl. Physiol. n. 75,J Appl. Physiol p. 1545-1551, 1993. BARREIROS, A. L. B. S. e DAVID, J. M. Estresse oxidativo:relação entre geração de espécies reativas e defesa do organismo. Quim NovaQuim NovaQuim NovaQuim Nova, n.29 p.113-123, 2006. BEATON, L. J; ALLAN, D. A; TARNOPOLSKY, M. A; TIIDIUS, P. M; PHILLIPS, S. M. Contractions-induced muscle damage is unaffected by vitamin E supplementation. Med Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports Exerc. n.34, p.798-805, 2002.Med Sci Sports Exerc

Luciano A. Silva, Cleber A. Pinho, Luis C. Sousa , Paulo C. Silveira e Ricardo A. Pinho

DUARTE, J. A; CARVALHO, F; BASTOS, M. L; SOARES, J. M. E; APPELL, H. J. Do invading leucocytes contribute to the decrease in glutathione concentrations indicating oxidative stress in exercised muscle, or are they important for its recovery? Eur J Appl PhysiolEur J Appl PhysiolEur J Appl PhysiolEur J Appl Physiol. n.68, p.48-53, 1994. ESTON, R. G; FINNEY, S; BAKER, E; BALTZOULOS. Muscle tenderness and peak torque changes after downhill running following a prior of isokinetic eccentric exercise. JJJJ Sports SciSports SciSports SciSports Sci. n.14, p.291-299, 1996. FAULKNER, J. A; BROOKS, S. V; OPITECK J. A. Injury to skeletal muscle fibers during contractions: conditions of occurrence and prevention. Physical TherapyPhysical TherapyPhysical TherapyPhysical Therapy. n.73, 911-921, 1993. FRASER, D. R; MCGREGOR, D. D. An exercise in leadership training for veterinary students aiming for careers in biomedical research. J Vet Med EducJ Vet Med EducJ Vet Med EducJ Vet Med Educ. n.29, p.162-166, 2002. FRIDEN, J. M; SJOSTRO, M; EKBLOM, B. Myofibrillar damage following intense eccentric exercise in man. Int J Sports MedInt J Sports MedInt J Sports MedInt J Sports Med. n.4, p.170-176, 1983. FRIDEN, J. P. N; SFAKIANOS, A. R; AKESON, W. H. Residual muscular swelling after repetitive eccentric contractions. JJJJ Orthop ResOrthop ResOrthop ResOrthop Res. n.6, p.493-498, 1988. FOX, E. L; FOSS, M. L; BOWERS, R. W. Bases fisiológicas da educação física e dos desportosBases fisiológicas da educação física e dos desportosBases fisiológicas da educação física e dos desportosBases fisiológicas da educação física e dos desportos. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 518 p GOHIL, K; VIGUIE, C; STANLEY. W. C; BROOKS, G. A; PACKER, L. Blood glutathione oxidation during human exercise. JJJJ Appl PhysiolAppl PhysiolAppl PhysiolAppl Physiol. .n.64, p.115-119, 1988. GOLDFARB, A. H; BLOOMER, R. J; MCKENZIE, M. J. Combined Antioxidant Treatment Effects on Blood Oxidative Stress after Eccentric. Med Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports Exerc. n.37, p.234-239, 2005. HAWKINS, S. A; SCHROEDER, E. T; WISWELL, R. A, JAQUE, S.V; MARCELL, T. J; COSTA, K. Eccentric muscle action increases site-specific osteogenic response. Med Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports Exerc. n.31, p.1287-92, 1999. HALLIWELL, B; GUTTERIDGE, J. M. C. Free radicals in biology and medicine.Free radicals in biology and medicine.Free radicals in biology and medicine.Free radicals in biology and medicine. 3.ed. New York: Clarendon Press; Oxford, UK: Oxford University Press London; 1999. HOLLDINESS, M. R. Clinical pharmacokinetics of N- acetylcysteine. Clin Pharmacokinet.Clin Pharmacokinet.Clin Pharmacokinet. n.20, p.123-134, 1991.Clin Pharmacokinet. HUBAL, M. J; INGALLS, C. P; ALLEN, M.R; WENKE, J. C; HOGAN, H. A; BLOOMFIELD, S. A. Effects of eccentric exercise training on cortical bone and muscle strength in the estrogen-deficient mouse. J Appl PhysiolJ Appl PhysiolJ Appl PhysiolJ Appl Physiol. n.98p.1674-81, 2005. JI, L. L. Antioxidants and oxidative stress in exercise. Proc Soc Exp Biol MedProc Soc Exp Biol MedProc Soc Exp Biol MedProc Soc Exp Biol Med. n. 222, p. 283-292, 1999.

KAMINSKI, M; BOAL, R. An effect of ascorbic acid on delayed-onset muscle soreness. PainPainPain. n.50, p.317-21,1992.Pain KONING, D; WAGNER, K. H; ELMADFA, I; BERG, A. Exercise and oxidative stress significance of antioxidants with reference to inflammatory muscular, and systemice stress. EEEExec Immunol Revxec Immunol Revxec Immunol Revxec Immunol Rev. n.7, p.108-13, 2001. KOURIE, J. I. Interaction of reactive oxygen species with ion transport mechanism. Am J Physiol Cell PhysiolAm J Physiol Cell PhysiolAm J Physiol Cell PhysiolAm J Physiol Cell Physiol. n.275, p.1-24,

LANDS, L. C; GREY, V. L; SMOUNTAS, A. A. Effect of supplementation with a cysteine donor on muscular performance. JJJJ Appl PhysiolAppl PhysiolAppl PhysiolAppl Physiol. n.87, p.1-5, 1999. LAWRENCE, J. D; BOWER, R. C; RIEHL, W. P; SMITH, J. L. Effects of alpha-tocopherol acetate on the swimming endurance of trained swimmers. Am J Clin NutrAm J Clin NutrAm J Clin NutrAm J Clin Nutr. n.28, p. 205-8, 1975. LEE, J. e CLARKSON, P. M. Plasma creatine kinase activity and glutathione after eccentric exercise. Med Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports Exerc. n.35, p.930-936, 2003.

LEE, J; GOLDFARB, A. H; RESCINO, M. H; HEGDE, S; PATRICK; APPERSON, K. Eccentric exercise effect on blood oxidative- stress markers and delayed onset of muscle soreness. Med Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports ExercMed Sci Sports Exerc. n.34, p.443-448, 2002. LEWIS, C. L; GOLDFARB, A. H; BOYER, B. T. Vitamin E supplementation does not alter oxidative stress nor soreness to cycling. Presented at the Southeast ACSM Conference, Norfolk VA. 1993. LI, J. L; WANG, X. N; FRASER; S. F; CAREY, M. F; WRIGLEY, T. V; MCKENNA, M. J. Effects of fatigue and training on sarcoplasmic reticulum Ca2+^ regulation in human skeletal muscle. J Appl PhysiolJ Appl PhysiolJ Appl Physiol. n.92, p.912-922, 2002.J Appl Physiol LOURENCO, R; CAMILO, M. E. Taurine: a conditionally essential amino acid in humans? An overview in health and disease. Nutr HospNutr HospNutr HospNutr Hosp. n.17, p.262-70, 2002. MACHLIN, L. J. HandbooK of VitaminsHandbooK of VitaminsHandbooK of VitaminsHandbooK of Vitamins: nutricional, biochemical, and clinical aspects. New York: Marcel Dekker. p.99-146,

MACINTYRE, D. L; REID, W. D; MCKENZIE, D. C. Delayed muscle soreness: the inflammatory response to muscle injury and its clinical implications. SportsSportsSportsSports Med.Med.Med.Med. n.20, p. 24-40, 1995. MASTALOUDIS, A; MORROW, J. D; HOPKINS, D. W; DEVARA, J. S; TRABER, M. G. Antioxidant supplementation prevents exercise-induced lipid peroxidation, but not inflammation, in ultramarathon runners. Free RFree RFree RFree Radic Biol Medadic Biol Medadic Biol Medadic Biol Med.n.36, p.1329-41, 2004. MCBRIDE, J. M; KRAEMER, W. J; TRIPLETT, T. M; SEBASTIANELLI, W. Effect of resistance exercise on free radical production. Med SciMed SciMed SciMed Sci Sports ExercSports ExercSports ExercSports Exerc. n.30, p.67-72, 1998. MCHUGH, M. P; CONNOLLY, D. A. J; ESTON, R. G; GLEIM, G. W. Exercise induced muscle damage and potential mechanisms for the repeated bout effect. Sports MedSports MedSports MedSports Med. n.27, p.157-170, 1999. MEDVED, I. M. J; BROWN, A. R; BJORKSTEN, K. T; MURPHY, A. C; PETERSEN, S; SOSTARIC, X; MCKENNA, M. N- acetylcysteine enhances muscle and glutathione availability and attenuates fatigue during prolonged exercise in endurance- trained individuals. J Appl PhysiolJ Appl PhysiolJ Appl PhysiolJ Appl Physiol. n.97, p.1477-1485, 2004. MILES, M. P. E; CLARKSON, P. M. Exercise-induced muscle pain, soreness, and cramps. J SportsJ SportsJ Sports Med PhysJ SportsMed PhysMed PhysMed Phys FitFitFitnessFitnessnessness. n.34, p.203- 216, 1994. NOSAKA, K. P; CLARKSON, M. Effect of eccentric exercise on plasma enzyme activities previously elevated by eccentric exercise. Eur. J. Appl. PhysiolEur. J. Appl. PhysiolEur. J. Appl. PhysiolEur. J. Appl. Physiol. n.69, p.492-497, 1994. O'REILLY, K. P; WARHOL, M. J; FIELDING, R. A; FRONTERA, W. R; MEREDITH, C. N; EVANS, W. J. Eccentric exercise- induced muscle damage impairs muscle glycogen repletion. J AppJ AppJ Appl PhysiolJ Appl Physioll Physioll Physiol. p.252-256, 1987. PASCHALIS, V; GIAKAS, G; BALTZOPOULOS, V; JAMURTAS, A. Z; THEOHARIS, V; KOTZAMANIDIS, C; KOUTEDAKIS, Y. The effects of muscle damage following eccentric exercise on gait biomechanics.Gait PostureGait PostureGait PostureGait Posture. p. 236-42, 2007. PERCARIO, S. Alterações antioxidantes e da defesa antioxidante no broncoespasmo agudo induzido em cobaias.Alterações antioxidantes e da defesa antioxidante no broncoespasmo agudo induzido em cobaias.Alterações antioxidantes e da defesa antioxidante no broncoespasmo agudo induzido em cobaias.Alterações antioxidantes e da defesa antioxidante no broncoespasmo agudo induzido em cobaias. Tese (Doutorado) apresentada na Universidade Federal de São Paulo, 2000. PETERSEN, E. W; OSTROWSKI, K; IBFELT, T; RICHELLE, M; OFFORD, E; HALKJAER, K. J; PEDERSON, B. T. Effect of vitamin supplementation on cytokine response and on muscle damage after strenuous exercise. Am J PhysiolAm J PhysiolAm J PhysiolAm J Physiol. n. 280, p.1570- 1575, 2001. PINHO, R. A. Efeito dEfeito dEfeito da suplementação de nEfeito da suplementação de na suplementação de na suplementação de n----acetilcisteína e do exercício físicos sobre os marcadores de estresse oxidativoacetilcisteína e do exercício físicos sobre os marcadores de estresse oxidativoacetilcisteína e do exercício físicos sobre os marcadores de estresse oxidativoacetilcisteína e do exercício físicos sobre os marcadores de estresse oxidativo pulmonar induzido pela exposição aguda ao carvão mineral.pulmonar induzido pela exposição aguda ao carvão mineral.pulmonar induzido pela exposição aguda ao carvão mineral.pulmonar induzido pela exposição aguda ao carvão mineral. Tese de Doutorado. Departamento de Bioquímica- UFRGS, 2005. POWERS, K. S; HOWELY, T. E. FisiologiFisiologiFisiologia do ExercícioFisiologia do Exercícioa do Exercícioa do Exercício: Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho. São Paulo: Manole 2000, 527p. REID, M. B; DOBRIVOJE, S; STOKIC, S. M, FADI, A; LEIS, A. A. N-acetylcysteine inhibits muscle fatigue in humans. J Clin InvestJ Clin InvestJ Clin Invest.J Clin Invest n.94 p.2468-2474, 1994.

Aspectos bioquímicos do exercício excêntrico e a suplementação de antioxidantes

WOODALL, A. A; BRITTON, G; JACKSON, M. J. Carotenoids and protection of phospholipids in solution or in liposomes against oxidation by peroxyl radicals: relationship between carotenoid structure and protective ability. Biochim BBiochim BBiochim BBiochim Biophys Actaiophys Actaiophys Actaiophys Acta. n.1336, p.575-86, 1997.

ContatosContatosContatosContatos Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício/Bloco da Saúde Fax: 48431- Endereço: Av. Universitária, 1105 – Bairro Universitário – Criciúma – Santa Catarina - Cep.: 88806- E-mail: luciano_acordi@yahoo.com.br

TramitaçãoTramitaçãoTramitaçãoTramitação Recebido em: 05/01/ Aceito em: 30/04/

Aspectos bioquímicos do exercício excêntrico e a suplementação de antioxidantes