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-Debate natureza/criação -Os primórdios da psicologia científica -Estruturalismo e funcionalismo -Behaviorismo -Psicologia de Gestalt -Psicanálise -Avanços posteriores na psicologia do séc. XX
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
As raízes da psicologia remontam aos grandes filósofos da Grécia antiga. Os mais famosos entre eles, Sócrates, Platão e Aristóteles.
O debate natureza-criação é centralizado na questão de as capacidades humanas serem inatas ou adquiridas por meio da experiência
Sustenta que o ser humano entra no mundo com um estoque inato de conhecimento e compreensão da realidade Os antigos filósofos acreditavam que esse conhecimento e compreensão poderiam ser acessados por meio do raciocínio criterioso e da introspecção Descartes apoiou a visão da natureza, argumentando que algumas ideias são inatas. Sendo este famoso pela concepção do corpo como uma máquina que pode ser estudada da mesma maneira que outras
Sustenta que o conhecimento é adquirido por meio de experiências e interações com o mundo Ela é associada a um filósofo inglês do século XVII, John Locke. De acordo com John Locke, no nascimento a mente humana é uma tabula rasa, ou uma lousa em branco, na qual a experiência “escreve” o conhecimento e a compreensão à medida que o indivíduo amadurece. Essa perspectiva deu origem a psicologia de associação Os associacionistas negaram que existem ideias ou capacidades inatas. Eles argumentam que a mente está cheia de ideias que lá entram por meio dos sentidos e, depois, são associados por intermédio de princípios como similaridade e contraste Os processos biológicos afetam os pensamentos, os sentimentos e o comportamento, mas dizem que a experiência também deixa sua marca. Portanto, a questão atual não é se a natureza ou a criação dá forma à psicologia humana, mas como ambas se combinam para fazê-lo
Começou no final do século XIX, quando Wilhelm Wundt estabeleceu o primeiro laboratório psicológico na Universidade de Leipzig, na Alemanha, em 1879 O ímpeto para o estabelecimento do laboratório de wundt foi a crença de que a mente e o comportamento, como planeta, substâncias químicas ou órgãos humanos, poderiam ser assuntos de análise científica A pesquisa de Wundt envolveu principalmente os sentidos e, particularmente, a visão, mas ele e seus colegas também estudaram atenção, emoção e memória Wundt se baseou na introspecção para estudar os processos mentais
Introspecção refere-se a observar e registrar a natureza das próprias percepções, pensamentos e sentimentos. Tendo como exemplo de introspecção quando uma pessoa descreve sua percepção do peso de um objeto ou o brilho de um raio de luz
dimensões físicas de um estímulo, como sua intensidade, e usavam um método introspectivo para determinar como essas mudanças físicas modificavam a experiência consciente do participante com o estímulo O uso da introspecção como base, particularmente para eventos mentais muito rápidos, se provou impraticável. Pois mesmo depois de um amplo treinamento, pessoas distintas produziram introspecções muito diferentes de experiências sensoriais simples, e só foi possível tirar poucas conclusões dessas diferenças. Como resultado, a introspecção não é uma parte central da perspectiva cognitiva atual
Durante o séc. XIX, a química e a física fizeram grandes avanços analisando compostos complexos (moléculas) e as dividindo em elementos (átomos) Assim como os químicos analisavam a água decompondo-a em hidrogênio e oxigênio, talvez os psicólogos pudessem analisar o sabor da limonada (percepção) dividindo-a em elementos como doce, ácido e frio (sensações). O principal defensor dessa abordagem foi E. B. Titchener Titchener formulou o termo estruturalismo – A análise de estruturas mentais – para descrever este ramo da psicologia. Porém, alguns psicólogos se opuseram à natureza puramente analítica do estruturalismo. William James, um importante psicólogo da Universidade de Harvard, pensava que analisar os elementos da consciência era menos importante que entender sua natureza fluida e pessoal A sua abordagem foi batizada de funcionalismo, estudando como a mente funciona para permitir que um organismo se adapte e funcione no seu ambiente. O interesse dos psicólogos na adaptação surgiu da publicação da teoria da evolução de Charles Darwin. Alguns argumentavam que a consciência havia evoluído apenas porque servia a algum propósito na orientação das atividades do indivíduo Para descobrir como um organismo se adapta ao seu ambiente, os funcionalistas disseram que os psicólogos deveriam observar o comportamento propriamente dito Os estruturalistas e os funcionalistas ainda consideram a psicologia a ciência da experiência consciente
Seu fundador, John B. Watson, reagiu contra a visão de que a experiência consciente era o interesse central da psicologia Watson não fez declarações sobre a consciência quando estudou o comportamento de animais e bebês. Ele decidiu não apenas que a psicologia animal e infantil poderiam ser ciências independentes, mas também que elas estabelecem um padrão que a psicologia adulta deve seguir Watson acreditava que os dados psicológicos deveriam ser abertos para a inspeção do público, como os dados de qualquer outra ciência Watson e todos os defensores do behaviorismo argumentavam que quase todo comportamento é resultante do condicionamento e que o ambiente dá forma ao comportamento reforçando hábitos específicos
Dar um biscoito a uma criança para que ela pare de choramingar reforça o hábito de choramingar A resposta condicionada foi vista como a menor unidade do comportamento, a partir da qual comportamentos muito mais complicados poderiam ser criados Todos os tipos de padrões de comportamento complexos originários de treinamento ou educação especial foram considerados nada mais do que a trama interligada de respostas condicionadas Os behavioristas tendiam a discutir os fenômenos psicológicos em termos de estímulo e respostas, dando origem ao termo psicologia do estímulo-resposta
Gestalt significa forma ou configuração e se referiu à abordagem usada por Max Wertheimer e seus colegas Kurt Koffka e Wolgang Köhler O principal interesse dos psicólogos de Gestalt era a percepção, e eles acreditavam que as experiências perspectivas dependem de padrões formados por estímulos e da organização da experiência O que vemos, na verdade, é relacionado ao fundo contra o qual o objeto está colocado e também a outros aspectos do padrão geral de estimulação. O todo é diferente da soma de suas partes.
Entre os principais interesses estavam a percepção do movimento, como as pessoas julgam o tamanho e a aparência das cores conforme as mudanças na iluminação Esses interesses os levaram a diversas interpretações de aprendizagem, memória e solução de problemas, que ajudaram a estabelecer a base para as atuais pesquisas da psicologia cognitiva Os psicólogos da Gestalt também influenciaram os principais fundadores da psicologia social moderna que expandiram os princípios de Gestalt para entender os fenômenos interpessoais.
Asch (1946) ampliou a noção de Gestalt de que as pessoas enxergam o todo e não as partes isoladas, a partit do simples caso da percepção do objeto para o caso mais complexo da percepção da pessoa (Taylor, 1998). Além disso, enxergam o processo de imposição de significado e estrutura dos estímulos recebidos como automático e fora da consciência deliberada
É tanto uma teoria da personalidade como um método de psicoterapia criado por Sigmund Freud perto do inicio do séc. XX O cerne da teoria de Freud é o conceito do inconsciente – os pensamentos, atitudes, impulsos, desejos, motivações e emoções dos quais não estamos cientes Freud acreditava que os desejos inaceitáveis da infância são retirados da consciência deliberada e tornam-se parte do inconsciente, onde continuam influenciando nossos pensamentos, sentimentos e ações. Os pensamentos inconscientes se expressam por meio de sonhos, atos falhos e maneirismos físicos Freud usava o método da associação livre, no qual o paciente era instruído a dizer o que lhe viesse à mente como uma forma de trazer os desejos inconscientes para a consciência Na teoria freudiana clássica, as motivações por detrás dos desejos inconscientes quase sempre envolviam sexo ou agressão. Por esse motivo, a teoria de Freud não foi amplamente aceita assim que proposta. Os psicólogos não aceitam a teoria em sua totalidade, mas tendem a concordar que as ideia, objetivos e motivos das pessoas podem às funcionar fora da consciência deliberada
behaviorismo. Depois da guerra, o interesse pela psicologia aumentou. Instrumentos e equipamentos eletrônicos sofisticados tornaram-se disponíveis e foi possível examinar uma série mais ampla de problemas
de 1950, Herbert Simon e seus colegas descreveram como os fenômenos psicológicos podem ser simulados com um computador. Muitos problemas psicológicos foram reformulados em termos do modelo de processamento das informações, que viam os seres humanos como processadores de informação e permitiam uma abordagem mais dinâmica da psicologia que o behaviorismo
possibilitou formular com mais precisão algumas das ideias da psicologia de Gestalt e da psicanálise
Podemos pensar no funcionamento da memória como semelhante à maneira pela qual um computador armazena e recupera informações. Assim como o computador pode transferir as informações de um local temporário em seus chips de memória internos para um armazenamento de disco rígido, assim, também, nossa memória operacional pode agir como um depósito para a memória de longo prazo
1950 foi o desenvolvimento da linguística moderna.
estruturas mentais necessárias para compreender e falar um idioma. Um pioneiro nesse campo foi Noam Chomsky, cujo livro Estruturas sintáticas, estimulou a primeira análise psicológica significativa da linguagem e o surgimento do campo psicolinguístico
neuropsicologia. Descobertas sobre o cérebro e o sistema nervoso revelaram relações claras entre os eventos neurológicos e os processos mentais
informações, psicolinguística e neuropsicologia produziu uma orientação altamente cognitiva. Embora a principal preocupação seja a análise científica dos processos e estruturas mentais, a psicologia cognitiva não está exclusivamente focada no pensamento e no conhecimento
psicologia, incluindo percepção, motivação, emoção, psicologia clínica, personalidade e psicologia social
ao seu ponto de partida. Depois de rejeitar a experiência consciente como pouca adequada para investigação científica e recorrer ao estudo do comportamento manifesto e observado, os psicólogos novamente começaram a formular teorias sobre os aspectos ocultos da mente, desta vez com ferramentas novas e mais potentes