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Seminário contendo as obras e história dos arquitetos Reidy e Artigas
Tipologia: Resumos
Compartilhado em 15/12/2019
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Casa Niclewicz, 1978
Foi um arquiteto-engenheiro brasileiro que atuou principalmente na segunda metade do século XX.
Nasceu em Curitiba no ano de 1915.
Arquiteto, engenheiro, urbanista, professor, formou-se pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), em 1937 após ter sido estagiário na construtora Bratke e Botti.
Com o acirramento da Guerra Fria, radicaliza o tom ideológico do seu discurso, particularmente nos textos que escreve para a revista marxista Fundamentos, ligada ao PCB Le Corbusier e o Imperialismo , 1951, e Os Caminhos da Arquitetura Moderna , 1952.
Viaja para a União Soviética, desencantando-se com a arte e arquitetura do Realismo Socialista, e mergulhando em uma crise profissional, que se estende até meados dos anos 1950, quando projeta as residências Olga Baeta , 1956, Rubem de Mendonça ("casa dos triângulos"), 1958, e a segunda residência Taques Bittencourt , 1959, com pórticos de concreto armado.
Inicia uma série de projetos escolares para o governo do Estado de São Paulo, em que se destacam os ginásios de Itanhaém e de Guarulhos.
Esses projetos, feitos na administração Carvalho Pinto (1910-1987), marcam o início das relações entre arquitetura moderna e o poder público em São Paulo, até então quase inexistentes.
Em 1961, realiza uma sequência notável de projetos que definem as linhas mestras do que se chama "escola paulista": o Anhembi Tênis Clube , a Garagem de Barcos do Iate Clube Santa Paula , e o Edifício da FAU/USP , na Cidade Universitária, todos em São Paulo.
Após o Ato Institucional nº 5 (AI-5), em 1969, é afastado mais uma vez da FAU/USP, à qual retorna apenas com a anistia, no fim de 1979, na condição de auxiliar de ensino.
Reassume em 1984 sua posição anterior à cassação, após submeter-se a um concurso para professor titular, cujas argüições foram publicadas com o título de A Função Social do Arquiteto.
Vem a falecer no ano de 1985, aos 69 anos de idade, deixando como legado uma grande obra arquitetônica e toda a sua dedicação ao ensino de arquitetura e formalização da profissão no Brasil.
Recebido da Union Internationale des Architectes (UIA), pela sua contribuição ao ensino de arquitetura.
Recebido da Union Internationale des Architectes (UIA), pela obra construída durante sua vida.
1971 - Estádio Zezinho Magalhães não realizado 1973 - Estação Rodoviária 1973- Centro Educacional (atual Escola Túlio) 1973 - Edifício do Paço Municipal (Prefeitura) não realizado 1975 - Balneário I 1975 - Balneário II [não realizado] 1976 - Conjunto Habitacional João da Velha (atual Jardim Jorge Atalla) 1977 - Hotel Municipal [não realizado] 1978 - Passarela da Rua Procópio Junqueira
1976 - Conjunto Habitacional CECAP Maria Izabel
1967-1972 - Conjunto habitacional Zezinho Magalhães Prado (popularmente conhecido como Parque CECAP) 1961 - Ginásio Estadual de Guarulhos (E.E. Conselheiro Crispiniano)
1959 - Escola de Itanhaém
1949 - Residência Álvaro Correia de Sá
1948 - Cine Ouro Verde 1950 - Antiga Estação Rodoviária (Atual Museu de Arte de Londrina) 1950 - Casa da Criança 1953 - Edifício Autolon
1946 - Dupla residência para seus irmãos 1945 - Hospital São Lucas 1953 - Casa João Luiz Bettega 1975-1977 - Residência Niclevicz
1949 - Residência Álvaro Correia de Sá
Escola Paulista é o termo pelo qual uma parcela importante da produção moderna da arquitetura brasileira é comumente reconhecida pela historiografia.
Trata-se originalmente da arquitetura produzida por um grupo radicado em São Paulo, que, com a liderança de Vilanova Artigas , realiza uma arquitetura marcada pela ênfase na técnica construtiva, pela adoção do concreto armado aparente e valorização da estrutura.
Artigas destaca-se dentro da Escola Paulista não apenas por suas obras, mas também pelas posições políticas que informam a sua produção prática, didática e teórica. É a partir da Casa Baeta, 1956, que o arquiteto passa a ser "o chefe de fila da arquitetura de São Paulo, responsável pela melhor produção brasileira desde o concurso de Brasília"
Para Artigas, cabe aos arquitetos contribuir para esse projeto de desenvolvimento nacional, algo que só poderia ser realizado pelo investimento na modernização técnica da construção civil, empregando a técnica do concreto armado, a racionalização do desenho tendente à pré-fabricação e à mecanização do canteiro de obras.
Nesse sentido, a Escola Paulista se diferencia da Escola Carioca, mais preocupada com a afirmação de uma linguagem ao mesmo tempo moderna e nacional, composta pela junção da gramática racionalista com elementos ditos "tradicionais"
É o marco da Escola Paulista. Artigas realiza um projeto para a faculdade, que evidencia as linhas mestras de sua concepção de arquitetura, bem como suas idéias a respeito da formação do arquiteto. No terreno plano da cidade universitária, testa e aprimora soluções já experimentadas, por exemplo, em dois colégios estaduais paulistas, o de Itanhaém (1960-1961) e o de Guarulhos (1961).
O uso do concreto bruto, do vidro, a simplicidade de suas linhas, assim como a ênfase na integração dos espaços caracterizam esses edifícios, econômicos, funcionais e plasticamente originais.
Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi
As estruturas porticadas desta obra dão seguimento a idéias exploradas nos Ginásios de Itanhaém e Guarulhos, mas aqui com um porte e complexidade estrutural e formal muito mais amplo, onde o desenho do pórtico em elaboração e tridimensionalidade.
Os apoios triangulares desenham inflexões, estreitamentos, alargamentos e vazios estrategicamente posicionados, enfatizando questões estruturais de transição de esforços e tirando partido de detalhes como o recolhimento de águas pluviais e aberturas para iluminação zenital, para ativar e densificar a abordagem conceitual, chegando numa resolução complexa a partir de um esquema inicial simples.
Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi
Os pórticos são travados entre si por nove vigas-calha de secção triangular, espaçadas de maneira a conformar vazios intermediários que recebem elementos translúcidos para a proteção, ventilação e iluminação natural zenital dos ambientes.
O volume muito extenso proposto originalmente, de proporção 20:3, mantém um forte grau de homogeneidade pela presença repetitiva dos pórticos transversais, embora os acidentes e variantes organizem vários momentos distintos, intercalando espaços mais ou menos abertos e/ou fechados, com pés-direitos e visuais variáveis.
Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi