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Arquitetura e urbanismo
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Observa os fatores configurativos do espaço incidentes no conforto físico dos indivíduos, em termos de temperatura e umidade (conforto higrotérmico), som (conforto acústico), luz (conforto luminoso) e qualidade do ar.
O desempenho dos lugares para expectativas referentes a cada uma das quatro subdimensões bioclimáticas depende de:
I. fatores climáticos específicos à situação considerada;
II. atributos morfológicos incidentes no controle climático mediante modificação das ações de tais fatores nas sensações humanas.
Refere-se ao atendimento da necessidade de boa percepção de sons e bem estar acústico dos indivíduos considerando-se fatores climáticos da situação abordada e atributos morfológicos genericamente incidentes no controle de ruídos indesejáveis.
Fontes de poluição sonora são a principal origem da perturbação acústica no interior de edifícios e de lotes, assim como em áreas urbanas de diversos tipos. Portanto, interessam:
as atividades realizadas na área considerada ou em seu entorno imediato e remoto.
Alguns atributos de configuração espacial incidem nos níveis de ruído ambiental e em qualidades das ondas sonoras, devendo-se:
conhecê-los e os empregar para melhorar o desempenho acústico da configuração espacial em interiores, lotes e áreas urbanas.
características climáticas e necessidades de controle de fontes de ruído e de ventos;
implicações acústicas de atributos morfológicos frente às características climáticas.
Refere-se ao atendimento de condições de iluminação confortáveis e adequadas ao desempenho de atividades considerando-se fatores climáticos e atributos morfológicos incidentes no controle da quantidade e da qualidade de luz.
Otimização ou redução da quantidade de luz proveniente da abóbada celeste vincula-se a determinantes climáticos:
presença do sol e sua inclinação;
nebulosidade e luminosidade da abóbada;
acuidade e movimento do ar.
A recepção da quantidade de luz proveniente da abóboda celeste varia conforme:
posição do sol, latitude e longitude geográficas;
tipo específico de céu, hora, dia e mês do ano;
regime pluviométrico, balanço hídrico, umidade relativa do ar e possibilidades de evaporação;
tamanho, cores e proporções dos recintos e luz artificial neles eventualmente atuante.
características climáticas e necessidades de controle de insolação ;
implicações luminosas de atributos configurativos frente às características climáticas.
**1) Configuração do relevo do solo
Atributos morfológicos incidentes no controle dos fatores climáticos
Esses atributos morfológicos atendem de modo diferente cada uma das quatro subdimensões bioclimáticas:
atributos 1, 2, 7 e 9 incidem de modos específicos, nos quatro tipos de conforto bioclimático;
atributos 10, 11 e 12 incidem apenas no conforto acústico;
atributo 3 incide no conforto higrotérmico, mas parcialmente e de modo específico, nos demais tipos de conforto bioclimático; atributos 4, 5, 6, 8 e 13 incidem ora em um tipo, ora em outros tipos de conforto bioclimático.
Essas propriedades se expressam no quadro seguinte.
Sub-dimensão / Cat. Morf. Higrotérmica Acústica Luminosa Qual. do Ar
**1. conf. relevo solo
SÍTIO PROTEGIDO
SÍTIO DEVASSADO
Fonte: LENGEN (2002)
Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo
Características climáticas e necessidades de controle de ventos, insolação e umidade relativa do ar mediante a configuração do relevo do solo (entendida como condicionante da implantação de edifícios, da organização de seus conjuntos e da composição do tecido urbano).
Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo
Fonte: Romero (2001)
Configuração do relevo do solo como modificador da intensidade e direção dos ventos (estes últimos, entendidos como condicionantes da difusão e propagação das ondas sonoras e da percepção de ruídos).
Categorias morfológicas / 1) configuração do relevo do solo
SÍTIO CONVEXO
SÍTIO CÔNCAVO Fonte: ROMERO (2001)
Cidade de Goiás (N.Goulart Reis)
CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES
Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação
É a relação entre massa edificada e a área total da situação considerada e sua
incidência na passagem e mudança de direção e intensidade dos ventos, do sol e de precipitações. No interior de lotes, se relaciona à taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento do terreno e aos afastamentos / recuos entre edifícios e limites do lote. Em interiores, decorre da quantidade de paredes em relação aos vãos, mas também depende da quantidade e tamanho do mobiliário. Classifica-se como muito densa, densa ou pouco densa.
Baixa (Brasília) e alta (São Paulo) densidade de ocupação do solo.
G. Kohlsdorf
S / ref.
Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação
(TOPOCART)
Baixa densidade de ocupação (Brasília) e alta densidade de ocupação (Rabat): ventilação excessiva transporta os ruídos em longas distâncias (Brasília)
e o concentra nos lugares quando há pouca ventilação (Rabat).
Categorias morfológicas / 2) densidade de ocupação
Toledo (D. Zamboni)
Brasília (Alfainter)
Alta densidade de ocupação em Toledo (menor luminosidade nas áreas livres públicas)
e baixa densidade em Brasília (maior luminosidade nas áreas livres públicas).
Categorias morfológicas / 3) orientação solar e eólica
Indica a orientação ao percurso aparente do sol e aos ventos dominantes:
do edifício e de sua disposição interna; da malha viária; dos volumes edilícios; de árvores, arbustos e, especialmente, de seus grupamentos; de outros elementos volumétricos de médio e grande porte (viadutos, quiosques etc.).
Tais orientações implicam incidência de ventos, sol e precipitações em edificações, interiores edilícios e áreas urbanas.
V. Medeiros
L (Predominante)
VENTOS
SOL
Categorias morfológicas / 3) orientação solar e eólica
Orientação de aberturas e uso de varandas em Villa na Itália (A. Palladio).
Média diária dos níveis de insolação do entorno do Palácio do Itamaraty (22 /12/ 16h), software ECOTECT V5.2, simulação: Darja Kos Braga.
V.Medeiros
s/ref.