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Guias e Dicas
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Apostila Zootecnia............................................................................................................................, Notas de aula de zootecnia

Apostila zootecnia............................................................................................................................

Tipologia: Notas de aula

2019

Compartilhado em 28/11/2019

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ManualdeZootecniaEspecialI
Book·May2012
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Manual de Zootecnia Especial I

Book · May 2012

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Manual de

Zootecnia

especial i

Ministério da agricultura do desenvolvimento Rural e das Pescas

cuRso de auxiliaR de PecuáRia

Manual de

Zootecnia

especial i

cuRso de auxiliaR de PecuáRia

2 Manual de^ zootecnia especial^ i

Ficha técnica título: Manual de Zootecnia especial I autores: antónio Sousa dias, Carlos dias Pereira, Joaquim Santos Gestão de projecto: SInFIC, Sa. Rua Kwame nkrumah, nº10 - 3º, Maianga, luanda - angola eSaC – escola Superior agrária de Coimbra Bencanta, Coimbra – Portugal editor: Ministério da agricultura, do desenvolvimento Rural e das Pescas execução GráFica: OMleT deSIGn revisão: SInFIC, Sa. data: Maio 2012

4 Manual de^ zootecnia especial^ i 1. Bovinicultura

1. Bovinicultura

1.1 Introdução este manual destina-se a professores e alunos do ensino técnico agrícola, agri- cultores e técnicos de desenvolvimento agrário e extensão rural,

O objectivo da sua elaboração é reunir de uma forma simples e sintética os re- quisitos principais para a instalação de um sistema de produção equilibrado que contemple os diversos processos de produção de bovinos de carne e leite.

A pecuária em Angola beneficia de condições adequadas para o desenvolvimen- to desta actividade, sobretudo no que se refere ao ambiente favorável para um bom desempenho, chuvas abundantes na maior parte do ano, luminosidade elevada, temperatura estável acima de 20 °C, baixos custos da terra e produtores interessados.

no entanto, quando a actividade é desenvolvida em áreas menos favoráveis, em sistemas tradicionais, sem os cuidados de maneio necessários e em sistemas de pastagens naturais com baixos índices de produtividade, apresenta por norma índices zootécnicos reduzidos, o que provoca baixa eficiência económica e bio- lógica do uso da terra, além de efeitos ambientais indesejáveis.

a exploração pecuária em angola tem passado nos últimos anos por um enor- me incremento, passando pela importação de animais de raça pura, especial- mente do Brasil. apesar dos notórios avanços tecnológicos alcançados nesta

1. Bovinicultura Manual de^ zootecnia especial^ i^5

matéria, há ainda muito por fazer, sobretudo no aperfeiçoamento das técnicas de criação animal e na adequação do maneio das explorações agro-pecuárias. Estes aspetos, associados à falta de organização dos registos zootécnicos e de todos os condicionalismos relacionados com a prevenção, sanidade e biosegurança, vêm contribuindo decisivamente para a ineficiência operacional da actividade agro- -pecuária.

Por estas razões, continua a vigorar tanto no sector tradicional como no empre- sarial o regime de fole (no Brasil denominado por sanfona ou concertina) ou seja, engorda no período das chuvas e emagrecimento no período seco. de facto o emagrecimento chega a atingir mais de 30% do peso vivo do gado com elevadas consequências económicas.

Só quando as explorações pecuárias tiverem o regime de fole eliminado e o gado continuar a ganhar peso durante o período seco (por pouco que seja), é que se terá atingido um novo patamar, que aliado a outras técnicas de incremento da produção e produtividade dos efectivos, possibilitarão aos criadores angolanos poder concorrer economicamente no mercado de carnes internacional.

São encontradas explorações um pouco por todo país, estando as maiores loca- lizadas no Centro e Sul. a bovinicultura em angola é a actividade de maior valor económico no sector da produção pecuária.

Cerca de 90-95% do efectivo pecuário existente está concentrado a Sul do parale- lo 14, mais precisamente nas províncias do Cunene, namibe e Huíla e em menor escala em Benguela, Kuanza Sul e Cuando Cubango.

1. Bovinicultura Manual de^ zootecnia especial^ i^7

FiGura 1. recursos da pastagem natural em angola

no que toca ao sector empresarial que se dedica à pecuária de corte no Sul de angola, normalmente inicia a sua actividade adquirindo novilhas ao sector tradicional que vai progressivamente cruzando com raças Zebúínas. as raças Zebúínas que ultimamente têm sido mais utilizadas são o Nelore, Brahman, Sim- brah e Bonsmara. no entanto há de tudo um pouco neste sector ou seja, desde alguns produtores que se dedicam só a raças puras Zebúínas (incluído a nguni) a outros que utilizam raças europeias puras não preconizadas para as condições ecológicas do Sul (p. ex. limousine). O maior negócio deste sector baseia-se nos leilões efectuados nas feiras de gado, onde se vende gado de reprodução a cria- dores que vêm de outras províncias ou a outros em fase de arranque. É vendido tanto gado de produção própria como gado adquirido na namíbia recriado e ou engordado e acabado nas fazendas.

no que toca à produção de leite em termos de utilização de raças de aptidão leiteira (Frísia, Jersey ou mistas), esta só é possível em áreas de fomento directo de toda a cadeia produtiva por parte do estado, como é o caso do Projecto al- deia nova. de facto a falta de fomento à produção leiteira no sector empresarial determinou que a sua produção tivesse terminado (só há um produtor no Sul de angola). no entanto no período das chuvas registam-se excedentes de leite no gado do sector tradicional, sendo vulgar a presença de populares a vender leite cru nas estradas.

recursos da pastagem natural tipos de cobertura herbácea

1 PaSTOS dOCeS 2 PaSTOS MISTOS 3 PaSTOS aCReS

adaptado de

diniz, 1991

8 Manual de^ zootecnia especial^ i 1. Bovinicultura

1.2 sistemas de produção a agropecuária de vários países tropicais está actualmente numa nova fase de desenvolvimento. Muitos produtores começam a optar por sistemas de criação de gado que sejam mais viáveis.

a produtividade continuada das pastagens depende de muitos factores, entre eles, a fertilidade do solo, a correção da acidez e a adubação. Contudo, estas tecnologias são pouco difundidas no estabelecimento de pastagens, ainda que o retorno económico seja maior, quando sejam seguidas orientações técnicas ade- quadas.

Os sistemas de criação em angola, normalmente extensivos em regime de pas- tagens, sujeitam os animais à escassez periódica de forragem, comprometendo o seu desenvolvimento, a sua eficiência reprodutiva e concentrando a oferta de carne em determinada época do ano. a falta de adequação do potencial gené- tico dos rebanhos ao ambiente e ao maneio, ou vice-versa, também é um dos principais entraves do sector produtivo. esses problemas culminam em subuti- lização dos recursos disponíveis, resultando em baixa produtividade, sazonali- dade de produção e, consequentemente, baixa disponibilidade de proteínas de origem animal para o consumo humano.

Nas condições actuais, com o alto custo dos fretes, a instabilidade da oferta durante o ano, a importação de carne e a concorrência de outras actividades, principalmente em determinadas regiões do país, a competitividade tornou-se elemento fundamental no sector pecuário de corte.

Surge também a necessidade de se disponibilizar, para o mercado consumidor, produtos de qualidade a um preço acessível. Produzir de forma eficiente começa a tornar-se sinónimo de sobrevivência ou permanência na actividade.

Outro aspeto de extrema importância e que tem influência directa nos sistemas produtivos é a preocupação com a sustentabilidade e com a saúde pública.

10 Manual de^ zootecnia especial^ i 1. Bovinicultura

de mão de obra uma vez que esta é familiar^2 e do quimbo ou ehumbo^3. O gado é mantido em liberdade durante o dia regressando aos currais nor- malmente ao fim da tarde e não havendo separação de classes. A principal preocupação dos pastores é o abeberamento do gado (especialmente no período seco) e a condução para áreas de pasto. as transumâncias e o pastoreio itinerante são uma prática corrente no Sul de angola e uma forma de adaptação às disponibilidades de água, pastagem e, em alguns casos, a afloramentos salinos naturais^4. O programa profiláctico limita-se a uma vacinação anual gratuita fornecida pelo estado contra as 3 principais patologias. Trata-se de um sistema idêntico ao praticado por populações pastoris em outros países africanos da zona do Sahel.

no sistema de ranching existem variações de maneio consoante o esta- do organizativo das explorações sendo no entanto a força de trabalho assalariada. Existem as que praticam um sistema idêntico ao do pastoril e que nem vedação periférica têm nas fazendas, os que possuem alguns parqueamentos e algumas práticas de maneio (separação de algumas classes, época de cobrições, época de desmama) e os que já investiram no melhoramento dos recursos naturais (pastagens naturais), suplementação mineral, infra-estruturas (número apreciável de parques para rotações), e sistemas de maneio mais apropriados incluindo programas profilácticos mais completos.

- semi-extensivo - em angola só foi praticado a nivel do sector empre- sarial e para a produção de leite com gado de raças leiteiras ou mistas. Correspondia a fazendas de pequenas dimensões onde agricultores eram simultâneamente produtores de leite. O gado durante o dia aproveitava os resíduos e restolhos das culturas agrícolas, as pastagens artificiais culti- vadas (mais a luzerna e capim elefante), já se produziam fenos e silagens e era fornecida suplementação mineral. Os concentrados eram destinados às vacas em lactação. as infra-estruturas resumiam-se à vacaria, um lo- cal de ordenha e pequenos parques nas proximidades destas instalações.

(^2) as crianças e jovens são os pastores. (^3) agregado residencial rural que engloba os currais de gado. (^4) sols sableux dos autores francófonos.

1. Bovinicultura Manual de^ zootecnia especial^ i^11

a força de trabalho era repartida entre familiar (no início dos colonatos) e a assaliariada; do ponto de vista sanitário existiam muitas insuficiências principalmente em termos de programas profilácticos, sendo a tuberculose a brucelose, e as mamites, problemas constantes. actualmente na aldeia nova existe um modelo semelhante ao referido sendo no entanto todos os factores de produção fornecidos pelo projecto ou seja, os beneficiários só participam com a mão de obra.

- intensivo - O sistema intensivo só é admissível em casos especiais, quan- do há falta de espaço e o preço da terra é muito elevado ou, para vacas de alta produção, onde a alimentação, volumosa e concentrada, deve ser fornecida na manjedoura. A manutenção de boas condições higiénicas e sanitárias é mais difícil, assim como a necessidade de mão-de-obra é maior. Recomendável para explorações de leite, em parte, ou para explorações mais próximas de zonas urbanas, dentro das legislações sanitárias. Este sis- tema nunca existiu em angola.

a adopção de mecanismos para incentivar a substituição do sistema extensivo de pecuária pelo sistema semi-intensivo de criação de gado deve ser questiona- da e incentivada a fim de que, nos próximos anos, esse sistema possa ter melhor destaque e ser adoptado de maneira ampla por pequenos, médios e grandes pro- dutores. Contudo, o que está de facto em causa para os tipos de produção (carne ou leite) é o incremento da produtividade dos dois sectores (empresarial e tradicio- nal), através de medidas de fomento e de uma assistência técnica eficaz (zootécni- ca e veterinária), dirigida de acordo com as especificidades de cada sector.

pastoreio racional Voisin

O Pastoreio racional Voisin, também conhecido pela sigla PRV é uma técnica em- pregada na produção animal, idealizada pelo pesquisador francês André Voisin. Constitui-se também numa alternativa agro ecológica para a criação de animais.

1. Bovinicultura Manual de^ zootecnia especial^ i^13

Forma das diversas partes do corpo Grossura da pele e maciez, elasticidade, textura Cor dos pêlos Cor das mucosas Posição, forma e direcção dos chifres e orelhas Peso estatura do animal, etc…

SãO FISIOlóGICOS OS CaRaCTeReS RelaCIOnadOS COM a FISIOlOGIa eM GeRal

- Vigor - Rusticidade - Capacidade de adaptação - Prolificidade - Habilidade materna - Precocidade, etc…

SãO PSICOlóGICOS OS RelaCIOnadOS COM O SISTeMa neRVOSO COMO SeJaM

- Vivacidade - disposição - Carácter - Instintos

e FInalMenTe OS eCOnóMICOS SãO OS Que dIZeM ReSPeITO àS dIVeRSaS aPTIdõeS eCOnóMICaS PaRa aS QuaIS RaçaS FORaM SeleCCIOnadaS

- aptidão carne - aptidão leiteira - aptidão mista - aptidão manteigueira, etc...

1.3 raças bovinas

raças e suas características gerais

Raça é uma subdivisão da espécie. É uma porção de indivíduos, pertencentes à mesma espécie, que possui certos caracteres étnicos, transmissíveis por descen- dência quando acasalados entre si, características essas que permitem distingui- -los dos animais de outras raças.

esses caracteres étnicos ou raciais são morfológicos quando são visíveis, palpá- veis ou mensuráveis, tais como:

14 Manual de^ zootecnia especial^ i 1. Bovinicultura

O grau em que cada carácter se manifesta é avaliado e, a média dessa avaliação é que representa o tipo da raça, pois nem todos os animais de uma raça apre- sentam todos os atributos.

diferenças entre Bos taurus e Bos indicus (Zebú) O Zebú, boi indiano ou bos indicus caracteriza-se pelo grande desenvolvimento do rombóide, como reserva de gordura, a qual é chamada bossa, giba ou cupim. a cabeça é longa e estreita, a fronte convexa e as orelhas geralmente grandes e pendentes; chifres, tamanho e pelagem muito variáveis; pescoço oblíquo e cabeça levantada; barbela abundante; tórax e garupa estreitos; membros finos e altos. É sóbrio, rústico, suporta as privações e as variações climáticas; refractário ou imune às moléstias parasitárias das regiões tropicais. Apresenta um mugido par- ticular e, temperamento vivo. Tem fraca aptidão leiteira e a riqueza do leite vari- ável; motor vivo para carga e tracção.

as seguintes diferenças entre as duas espécies podem ser assinaladas:

- Presença de giba no Zebú, cujo tamanho varia com as raças sendo maior no touro; admite-se que a giba seja um órgão de reserva de gordura, para a estação da escassez. O bos taurus não tem giba; - O Zebú tem apenas 48 vértebras, faltando-lhe 1 sacra e 3 caudais, en- quanto o bos taurus tem 52; - Os chifres do Zebú são frequentemente levantados para cima, o que ocor- re em poucas raças de bois; - O Zebú em geral tem o crânio mais curto e a face mais longa. Os olhos são alongados, as narinas estreitas e as orelhas mais alongadas que no bos taurus ; - no Zebú a linha dorso lombar é ascendente até a anca, com a garupa caída; a barbela na papada, pescoço e umbigo é mais ou menos desen- volvida consoante a raça; - A pele do Zebú é frouxa, fina, pigmentada (em geral preta); os pêlos são finos, curtos, abundantes, bem assentados, apresentando um maior nú-

16 Manual de^ zootecnia especial^ i 1. Bovinicultura

peso e estrutura Variáveis, de média a grande para a raça pelaGeM Variável com a raça couro Médio ou fino, mas no geral mais fino que no gado de corte, solto e bem coberto de pelos finos e macios caBeça Seca, entre média e fina, relativamente mais comprida e com a fronte mais cavada que nas raças de corte Fronte larga, com marrafa média, de acordo com a raça chanFro Fino Focinho Húmido, largo ou médio, com narinas amplas e abertas MandíBulas Secas e separadas chiFres Finos de tamanho médio, geralmente com bastante secreção e mais finos e atentos do que nas raças de corte pescoço Tendendo para longo e leve, quase magro; deve ser fino na união com a cabeça e tornar-se mais largo e profundo,unindo-se abruptamente com o corpo, de maneira bem definida, ao contrário do que sucede com as raças de corte

corpo Com a linha dorso lombar longa, aparente, directa ou enselada em certas raças, apertada no garrote, larga nolombo, com bacia comprida, ancas largas, às vezes bem aparentes

Garupa não muito cheia, escorrida para os lados cauda Saindo em ângulo recto, não grosseira, de bom comprimento Quartos anteriores São mais delgados que os posteriores espáduas São aparentes, apertadas em cima peito largo em baixo mas não proeminente, com a ponta em forma de cunha

características das raças bovinas de leite

Tem-se considerado a forma de cunha, observando-se o animal de três ângulos, como sendo a conformação típica da vaca leiteira:

Visto de lado, a linha inferior seria descendente de diante para trás Visto de frente, as linhas das paletas abrir-se-iam bem para baixo Visto de cima, as linhas laterais, apertadas na frente, afastar-se-iam nos quartos traseiros

esta concepção, embora tradicional, hoje não é tão considerada como anteriormente.

A aparência geral, em comparação com a do gado de corte, é de um animal menos musculado, com ângulos e costelas mais salientes, porém revelando vi- vacidade, vigor e saúde.

continua

1. Bovinicultura Manual de^ zootecnia especial^ i^17

Holandesa ou Holstein / Frísia Holandesa Vermelha ou “Red Factor” Red danish Flamengo Guernsey Jersey ayrshire Gir leiteiro

tórax lde baixoargo e volumoso, apresentando um costado longo e alto, com costelas largas, bem separadas, arqueadas na parte cilha Visível sem chegar a ser deprimida linha inFerior Mais ou menos pendurada, devido ao grande desenvolvimento do ventre, com flanco fino, mas não enterrado nádeGas direitas ou um pouco cavadas, com as pontas afastadas e proeminentes; perineu grande alto e espaçoso MeMBros Tamanho médio, direitos, regularmente afastados, especialmente os posteriores, com ossatura fina coxas Pouco musculosas, mais ou menos cavadas por dentro para dar lugar a um úbere volumoso

ÚBere

Comprido, largo e profundo, estendendo-se bem tanto para a frente como para trás, bem dividido, bem conforma- do, glanduloso e fazendo pregas quando vazio, elástico, não carnudo, com veias bem aparentes, coberto de pêlos macios, com tetas de tamanho médio, dispostas em quadrado ou apontado um pouco para fora. as veias mamárias são grandes, tortuosas, de preferência ramificadas, grossas de acordo com a idade

as diferenças no touro são decorrentes da sexualidade, apresentando maior peso, ossatura mais forte e musculatura mais abundante, sobretudo no pescoço e quar- tos anteriores; cabeça forte e larga; tórax muito largo, sobretudo na cilha.

principais raças leiteiras

características das raças bovinas de corte

O corpo forma um bloco compacto, largo, profundo e moderadamente compri- do. Deve ser tão liso quanto possível na união das diversas regiões, sem saliências nas espáduas, sacro e base da cauda e sem depressões na cilha e flancos. Não é barrigudo, sendo bem proporcionado, locomovendo-se com facilidade.