Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Apostila Famacotecnica II, Notas de aula de Biofarmacêutica e Farmacocinética

Aulas praticas de Farmacotécnica II

Tipologia: Notas de aula

2019

Compartilhado em 27/11/2019

wanderleia-eleuterio-martins-8
wanderleia-eleuterio-martins-8 🇧🇷

5

(1)

1 documento

1 / 25

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
Farmacotécnica II
Apostila de aulas
práticas
Professora: mestranda: Wanderleia Eleuterio martins
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Apostila Famacotecnica II e outras Notas de aula em PDF para Biofarmacêutica e Farmacocinética, somente na Docsity!

Farmacotécnica II

Apostila de aulas

práticas

Professora: mestranda: Wanderleia Eleuterio martins

Aluno (a): ______________________________________________

Farmacotecnica I – 5º Periodo FARMACOTÉNICA I – PRÁTICA 1.1 Equipamentos de proteção individual Os equipamentos de proteção individual são indispensáveis na realização dos experimentos e sem os equipamentos listados abaixo não será permi�da a permanência do aluno no laboratório.

  • Jaleco de manga comprida.
  • Luvas descartáveis.
  • Máscara descartável.
  • Touca descartável.
  • Óculos de proteção. 1.2 Vestuário Durante a realização dos experimentos a atenção com a forma de se ves�r também deverá ser considerada, destacando-se a obrigatoriedade dos itens abaixo, sem os quais não será permi�da a permanência do aluno no laboratório.
  • Calça comprida.
  • Sapato completamente fechado (preferencialmente tênis).
  • Cabelo preso. 1 .3 Segurança em Laboratório de Farmacotécnica
  1. Lave as mãos corretamente sempre antes de colocar as luvas para iniciar as a�vidades e após o termino dos experimentos.
  2. Não fumar no laboratório.
  3. Não comer ou beber no laboratório.
  4. Usar jaleco (avental) abotoado, sapatos fechados e cabelos presos.
  5. Não usar lentes de contato.
  6. Não provar nem cheirar reagentes ou matérias-primas.
  7. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando es�ver manuseando reagentes ou matérias- primas.

1.3 Segurança em Laboratório de Farmacotécnica

  1. Lave as mãos corretamente sempre antes de colocar as luvas para iniciar as atividades e após o termino dos experimentos.
  2. Não fumar no laboratório.
  3. Não comer ou beber no laboratório.
  4. Usar jaleco (avental) abotoado, sapatos fechados e cabelos presos.
  5. Não usar lentes de contato.
  6. Não provar nem cheirar reagentes ou matérias-primas.
  7. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando reagentes ou matérias-primas.
  8. Não usar reagentes sem rótulos.
  9. Ao manipular produtos químicos evitar a contaminação dos mesmos. Utilize sempre material limpo e seco para retirá-lo dos recipientes.
  10. Antes de iniciar experimentos que envolvam produtos químicos verificar a toxicidade e inflamabilidade dos mesmos, pois líquidos voláteis tóxicos ou corrosivos devem ser manipulados em capela.
  11. No preparo de soluções aquosas de ácidos e bases fortes adicionar o ácido ou a base sobre a água, lentamente, com agitação e resfriamento externo, devido à liberação de calor.
  12. Nunca usar chama direta para aquecer líquidos inflamáveis e, quando utilizá-la, verificar se não há líquidos inflamáveis por perto.
  13. Não trabalhar com vidro trincado ou quebrado.
  14. Quando aquecer substâncias em tubo de ensaio nunca deixar a boca do mesmo voltado para si ou para os colegas.

Farmacotécnica I – 5º Período Profa. Esp Wanderleia Eleuterio Martins

  1. Nunca use a boca para pipetar.
  2. Descarte os resíduos sempre em local adequado
  1. Não coloque vidro quebrado em lixo comum. Há um recipiente específico para esse descarte.
  2. Evitar brincadeiras que possam comprometer a segurança dos colegas.
  3. Ao terminar seu trabalho verificar se a água e o gás estão fechados e a bancada limpa. Lavar bem as mãos e os braços após as aulas.
  4. Muita atenção ao trabalhar no banho-maria ou na chapa aquecedora.
  5. Saiba a localização e como utilizar o chuveiro de emergência e lavadores de olhos.
  6. Não coloque sobre a bancada de laboratório bolsas, agasalhos, capacetes ou qualquer material estranho ao trabalho que estiver sendo realizado. Coloque-os no local apropriado.
  7. O laboratório deve estar sempre limpo e organizado.
  8. Siga o protocolo rigorosamente.
  9. Consulte a professora antes de fazer qualquer modificação na formulação ou na quantidade de reagentes a ser utilizada.
  10. Antes de usar um qualquer reagente, leia cuidadosamente o rótulo do frasco para ter certeza que é o reagente desejado.
  11. As balanças devem ser manuseadas com cuidado e atenção.
  12. As pipetas, espátulas e béqueres devem ficar à direita do frasco que estiver sendo utilizado.
  13. Não deixe frascos abertos.
  14. Tudo deve ser identificado. Identifique o que está sendo preparado, as matériasprimas pesadas ou medidas, etc.
  15. Terminados os trabalhos, enxague as vidrarias utilizadas e coloque-as na bandeja indicada. Nunca coloque vidraria na pia.
  16. Execute os trabalhos com o máximo cuidado e lembre-se: “a pressa é inimiga da perfeição”. 1.4 Limpeza e assepsia das mãos: As unhas deverão estar aparadas, lavar as mãos e antebraços com água corrente e sabão, em seguida borrifar álcool a 70%. 2 NORMAS PARA AS ATIVIDADES PRÁTICAS NO LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA
  • Pontualidade e assiduidade nas aulas práticas.
  • É determinantemente proibido fumar ou comer dentro do laboratório.
  • Conversas durante as aulas práticas devem ser restritas ao tema da aula.
  • Não provar nem cheirar matérias-primas ou produtos químicos.
  • Uso obrigatório de jaleco, touca, máscaras, luvas e óculos de proteção durante a manipulação.

Aula 1: Sabonete em barra

Sabonete O produto de limpeza mais conhecido e difundido entre os brasileiros e o sabonete em barra, elaborado, principalmente com sabão. O sabonete em barra e uma forma farmacêutica solida com forma variável dependendo do molde de obtenção, derivada da ação de uma solução de álcali em gorduras ou óleos de origem animal ou vegetal. Destinado a aplicação na superfície cutânea. Alem das apresentações em barra, os sabonetes podem, ainda, ser líquidos, semi-solidos e em espuma.

1. Manipulação Preparar 100 g de sabonete. 2. Fórmula: Sabonete em barra

_____________________________________________________________________________

Base para sabonete q.s.p. 100 g


Essência q.s.


Corante q.s.


3. Orientações para o preparo: A temperatura do banho-maria ou chapa aquecedora não deve ultrapassar 70˚C. 4. Procedimento

  1. Pesar a base para sabonete e transferir para um béquer.
  2. Aquecer a base em banho-maria ou chapa aquecedora ate fusão, com agitação.
  3. Retirar o béquer da chapa aquecedora.
  4. Rapidamente acrescentar o corante e a essência.
  5. Homogeneizar bem.
  6. A mistura deve ser vertida nos moldes para sabonete previamente untados com vaselina liquida.
  7. Esperar esfriar e tirar dos moldes.
  8. Deixar repousar e embalar. 5. Embalagem e armazenamento: Recipientes adequados, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente.

Farmacotecnica II – 6º Periodo

Aula 2: Cápsulas duras

Qualidades que as cápsulas devem possuir

3 0,27 180 – 360mg (200mg) 4 0,21 126 – 252mg (150mg) 5 0,13 - Obs: A capacidade media (mg) exposta acima e baseada em substancias com densidade aparente próxima a da lactose. Existem diferenças de capacidade em peso relacionadas com a reologia do pó, tenuidade, densidade, etc. Como exemplo, tem-se a cápsula de numero 0 que pode conter cerca de 300mg de cascara sagrada pó ou 825mg de cloreto de sódio.

1. Manipulação Faca 10 cápsulas de acido acetilsalicilico 100 mg. 2. Forma farmacêutica Cápsula dura. 3. Fórmula Ácido acetilsalicílico 100mg _____________________________________________________________________________ Acido acetilsalicilico 100 mg


Lactose q.s.p. 1 capsula


4. Procedimento

Aula 3: Pomada de Whitfield

Pomada

Pomada e uma forma farmacêutica semi-solida para aplicação na pele ou nas membranasmucosas, que consiste de solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma base adequada. Embora a palavra “pomada” seja utilizada com um significado geral, também e utilizada para designar um tipo de medicamento no qual o fármaco esta incorporado em um tipo especifico de base, a base hidrofóbica.

1. Manipulação Preparar 20 g da pomada de Whitfield. 2. Forma farmacêutica: Pomada. 3. Fórmula: Pomada de Whitfield ____________________________________________________________________________ Acido salicílico 3,0 %


Acido benzóico 6,0 %


Álcool etílico 96oGL q.s.


Lanolina 30,0%


Vaselina q.s.p 20,0 g


4. Orientações para o preparo: Pesar e medir separadamente cada matéria-prima. 5. Procedimento

  1. Pesar os componentes da formulação.
  2. Triturar num gral o acido salicílico com álcool ate evaporação.
  • Demonstrar a técnica de preparo de um unguento. 1. Manipulação Preparar 20 g de unguento descongestionante. 2. Forma farmacêutica: Unguento. 3. Fórmula: Unguento descongestionante _____________________________________________________________________________ Mentol 564,0 mg

Canfora 1.052,0 mg


Óleo de eucalipto 266,0 mg


Álcool etílico 96oGL q.s.


Vaselina q.s.p 20,0 g


4. Orientações para o preparo: Pesar e medir separadamente cada materia-prima. 5. Procedimento

  1. Pesar o mentol e transferi-lo para o gral de porcelana.
  2. Pesar a canfora e transferir para o gral que contem o mentol.
  3. Triturar o mentol e a canfora com auxilio do pistilo de porcelana.
  1. Colocar uma quantidade suficiente de álcool etílico a 96°GL no gral com o mentol e a canfora.
  2. Triturar com auxilio do pistilo.
  3. Pesar o óleo de eucalipto e a vaselina solida e transferi-los aos poucos para o gral.
  4. Triturar vigorosamente, utilizando o pistilo.
  5. Utilizar espátula para raspar as bordas internas do gral e o pistilo, para homogeneizar bem.
  6. Envasar e rotular. 6. Embalagem e armazenamento: Potes de alumínio ou potes plásticos opacos.

Farmacotécnica II – 6º Período

Aula 5: Pasta d’água

Tipos de Pasta

Oxido de cálcio (cal virgem) 1,0 g


Água destilada q.s.p 100,0 mL


4. Orientações para o preparo: Preparar primeiro a água de cal. 5. Procedimento Água de cal

  1. Pesar o oxido de cálcio e transferir para o gral.
  2. Triturar o oxido de cálcio com auxilio do pistilo.
  3. Transferir para um béquer e hidratá-lo com 5 mL de água destilada.
  4. Transferir para um cálice e completar o volume com água destilada para 25 mL.
  5. Homogeneizar.
  6. Deixar em repouso ate obtenção de um sobrenadante límpido, que deve ser decantado e desprezado.
  7. Completar o volume com água deionizada novamente, homogeneizar e deixar em repouso.
  8. Na hora de utilizar apenas o sobrenadante límpido devera ser utilizado. Não agitar!

Farmacotecnica II – 6º Periodo

Pasta d’água

  1. Pesar o oxido de zinco e transferir para o gral.
  1. Triturar o oxido de zinco com auxilio do pistilo.
  2. Pesar o talco farmacêutico e transferir para o gral que contem oxido de zinco triturado.
  3. Triturar novamente para homogeneização dos pós.
  4. Pesar a glicerina e verter aos poucos, sob agitação, ao gral que contem os pós.
  5. Homogeneizar bem com auxilio do pistilo.
  6. Pesar a água de cal e transferir aos poucos, sob agitação, ao gral.
  7. Homogeneizar bem com auxilio do pistilo.
  8. Misturar ate consistência de pasta homogênea.
  9. Envasar e rotular. 6. Embalagem e armazenamento: Recipientes adequados, de plástico opaco, bem fechado, ao abrigo da luz e a temperatura ambiente. O rotulo deve conter “agitar antes de usar”.

Farmacotecnica II – 6º Periodo

Aula 6: Gel de Arnica

Gel Géis são preparações semi-solidas ou solidas transparentes ou translúcidas, constituídas de dispersões ou soluções de um ou mais ingredientes. Consistem na dispersão de um solido (resinas, polímeros e derivados de celulose) em um liquido (geralmente água ou mistura álcool/ água), formando um excipiente transparente ou translúcido. Apresentam propriedade reológica pseudoplastica. Aplicação: Destinam-se geralmente ao uso externo. Apresentam-se como veiculo ideal para a administração de ativos em peles acneicas e oleosas. São também utilizados como veiculo em preparações intranasais, retais, orais, intravaginais e ate parenterais. São empregados em inúmeras preparações cosméticas com o apelo oil free : fotoprotetores,

Tintura de Arnica 1,00 mL


Canfora 1,00 g


Mentol 1,00 g


Álcool etílico q.s.


Gel de carbopol q.s.p 50,00 g


4. Orientações para o preparo: Pesar e medir separadamente cada matéria-prima. Verificar se ha grumos antes de colocar a trietanolamina. 5. Procedimento Gel de Carbopol

  1. Medir 45 mL de água destilada em uma proveta e transferir para um béquer.
  2. Aquecer a água em uma chapa aquecedora.
  3. Dissolver o metilparabeno na água quente.
  4. Pesar o carbopol e transferir para o gral.
  5. Adicionar o propilenoglicol e homogeneizar bem.
  6. Adicionar a água quente ao poucos homogeneizando.
  7. Homogeneizar bem, ate que não haja grumos.
  8. Verter o conteúdo do gral em um béquer e verificar o pH.
  9. Adicionar a trietanolamina sob agitação constante ate obtenção do gel (pH entre 6,8 e 7,5).
  1. Homogeneizar bem.

Gel de Arnica

  1. Pesar a canfora e o mentol e transferir para o gral.
  2. Triturar e dissolve-los em quantidade suficiente de álcool etílico.
  3. Acrescentar ao poucos a solução obtida e a tintura de arnica ao gel de carbopol previamente preparado.
  4. Homogeneizar bem.
  5. Envasar e rotular

Farmacotécnica II – 6º Período

Aula 7: Creme base A/O

E uma emulsão A/O não lavável. E um hidratante isoladamente ou usado como excipiente/base para determinados fármacos. E um bom veiculo para formulações que necessitem de alta penetração, pois aumenta a absorção cutânea dos princípios ativos. Ácido Esteárico: O nome vem do grego stear que quer dizer sebo. E um acido graxo saturado de cadeia longa (18 átomos de carbono e, portanto, solido a temperatura ambiente). Nome cientifico: acido octadecanoico. Reage com bases (por exemplo, a trietanolamina) formando o sal de acido graxo estearato de trietanolamina que e o agente emulsificante da preparação (reação de saponificação).