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Apostila cálculo IV equações diferenciais, Notas de estudo de Engenharia Civil

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, APOSTILA COM VARIOS EXERCICIOS RESOLVIDOS E PARA SEREM FEITOS

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 27/08/2010

karina-ribeiro-8
karina-ribeiro-8 🇧🇷

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bg1
ENGENHARIA Prof. Luiz Elpídio M. Machado
CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS – UEMG
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE DIVINÓPOLIS – FUNEDI
INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA – INESP
APOSTILA DE CÁLCULO IV
EQUAÇÕES DIFERENCAIS
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Prof. Luiz Elpídio de Melo Machado
Versão: 2010/2
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CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MINAS GERAIS – UEMG

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE DIVINÓPOLIS – FUNEDI

INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA – INESP

APOSTILA DE CÁLCULO IV

EQUAÇÕES DIFERENCAIS

ENGENHARIA CIVIL

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Prof. Luiz Elpídio de Melo Machado

Versão: 2010/

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

PLANO DE ENSINO

CURSO DISCIPLINA

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Nº DE AULAS SEMANAIS ANO 2010

SEMESTRE

CARGA HORÁRIA PERÍODO

UNIDADE ACADÊMICA INESP

EMENTA

Equações diferenciais de primeira e segunda ordem. Aplicação de equação diferencial

em: cinemática, dinâmica, vibrações mecânicas, biologia, economia.

OBJETIVOS

Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de utilizar as técnicas de resolução das

equações diferenciais para resolver problemas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I – Equações Diferenciais de Primeira Ordem

1.1 – Equações Lineares e Não-Lineares

1.2 – Equações de Variáreis Separadas

1.3 – Aplicações das Equações Lineares de Primeira Ordem

1.4 – Problemas de Mecânica

1.5 – Equações Exatas e Fatores Integrantes

1.6 – Equações Homogêneas

1.7 – Problemas e Aplicações Diversos

1.8 – Teorema da Existência e Unicidade

1.9 – Equações Diferenciais de Primeira Ordem

II – Equações Lineares de Segunda Ordem

2.1 – Equações Homogêneas com os Coeficientes Constantes

2.2 – Soluções Fundamentais das Equações Homogêneas Lineares

2.3 – Independência Linear

2.4 – Raízes Complexas da Equação Característica

2.5 – Raízes Repetidas; Redução de Ordem

2.6 – Método dos Coeficientes Independentes

2.7 – Método de Variação de Parâmetros

2.8 – Oscilações Mecânicas e Oscilações Elétricas

2.9 – Oscilações Forçadas

MÉTODOS E RECURSOS DIDÁTICOS

Aula expositiva, seguida de debates, exercícios de sondagem e fixação; Proposição de

situações problemáticas, mediante condições explicativas para as possíveis soluções,

pesquisa em livros e na www.

Quadro negro, giz, internet, e-mail.

Atividades extra-classe:

  • Resolução de listas de exercícios de fixação e aprofundamento.
  • Resolução virtual de exercícios em editor de texto matemático.

AVALIAÇÃO

Serão distribuídos 100 créditos no decorrer do semestre através de trabalhos e provas.

Serão distribuídos 30 pontos no primeiro bimestre letivo, 35 pontos no segundo bimestre

e 35 pontos no terceiro bimestre.

As recuperações das avaliações ocorrerão ao longo do semestre.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

1 – Equações Diferenciais

Uma equação diferencial é uma equação que envolve uma função sua variável e suas derivadas, ou seja

1.1 – Equações de Variáveis Separáveis

A equação geral de primeira ordem assume a forma

xy

f

dx

dy

,

. (Eq.1)

Se a Eq.(1) é não-linear, isto é , se f não é uma função linear da variável dependente y , não existe um método geral

para resolver a equação. Consideremos uma subclasse das equações de primeira ordem para as quais um processo

direto de integração pode ser usado.

Em primeiro lugar, reescrevemos a Eq.(1)

 

 

 

         

, , , , ,

,

,

,

xy xy xy xy x y

x y

x y

x y

N

dx

dy

M M N

dx

dy

N

N

M

dx

dy

f

dx

dy

   

, ,

dx

dy

M N

x y xy

Eq.(2)

Caso M seja uma função apenas de

x

e N

seja uma função apenas de y , a Eq.(2) se torna

   

dx

dy

M N

x y

Eq.(3)

Uma equação deste tipo é dita separável porque é escrita na forma diferencial

   

   

   

N dy M dx

N dy M dx

M dx N dy

y x

y x

x y

Exemplos

Ex.- 1 Resolva a equação

2

2

1 y

x

dx

dy

C ou y y x C

y x

y

y dy x dx

y dy x dx

y

x

dx

dy

3 3

3 3

2 2

2 2

2

2

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Ex.- 2 Achar a solução do problema de valor inicial

2

y

x x

dx

dy

,

 

0

y . Determine y em função de

x.

y y x x x C

x C

x x

y

y

y dy x x dx

y

x x

dx

dy

2 3 2

2 3 2

2

2

como

 

0

y  então

2 3 2

C C

C

2 3 2

yyxxx

3 2

2

3 2

1

3 2

3 2

2 3 2

y x x x ou y x x x

y x x x

y x x x

y y x x x

Ex.- 3 Resolver o problema de valor inicial

2

cos

y

y x

dx

dy

 

0

y .

y y sen  x  C

senx C

y

y dy xdx x

y

dy x dx

y

y

y

dy x dx

y

y

dy x dx

y

y

y

y x

dx

dy

2

2 2

2 2

2

ln

2 cos ln 2

cos

cos

cos

cos

como

 

0

y  então ln 1  1   0  0 1 0 1

2

  senC     CC

ln   1

2

yysenx

Exercícios

Resolva a equação diferencial proposta:

E-1.

y

x

y

2

\

 E-2.

3

2

\

y 1 x

x

y

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

R - 7 e c

x

e

y

y x

2 2

ou y e x e c

y x

2 2

R - 8 c

y x

y   

3 3

ou yyxc

3 3

R - 9 6

  xx

y

ou 6

xx

y

R - 10 2

2

2

xx

y

ou 2 2 4

2 2

yxx

R - 11

2

x x

xe e

y

ou 2 2 1

2

x x

y xe e

R - 12    

 

9 4 ln 3

cos

2 ln

2

  x xsenx

y

y

ou

cos     6 , 69

2 ln

2

  x xsenx

y

y

R - 13 ln( )

r

R - 14 ln 1  2

2

2

  x

y

ou 2 ln 1  4

2 2

y   x

R - 15  

2

1

2

2

   x

y

ou

2

   x

y

ou

2

2

x

y

R - 16 4

2 2

yyx

R - 17

4 2

4

x x

y ou

2

x

y

R - 18 5 3

2 3

x

y y x e

R - 19 2 3 7

2

x x

y y e e

R - 20

   

cos 2

sen y x

ou 2 sen  3 y   3 cos 2 x   3

R - 21

Bibliografia

BOYCE, W. E. & DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de

contorno. Tradução Horacio Macedo. Rio de Janeiro: LTC, 1999, 6ª ed. 532p.

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

2 – Equações Diferenciais de Primeira Ordem

As equações diferenciais de primeira ordem

xy

f

dx

dy

,

onde f é uma função de duas variáveis. Qualquer função diferenciável

x

yg que satisfaça a esta

condição para todos os valores de x em um certo intervalo é considerada como uma solução; nosso

objetivo é determinar as essas soluções existem e, em caso afirmativo, desenvolver métodos para

encontrá-las. Infelizmente, para uma função arbitrária f , não existe nenhum método geral para revolver

a equação em termos de funções elementares. Assim, vamos descrever vários métodos, cada um dos

quais se aplica a uma subclasse das equações de primeira ordem. As subclasses mais importantes são

as das equações lineares e das equações separáveis.

Se a função f da Eq. (1) depende linearmente da variável dependente y , então a equação

pode ser escrita na forma

x   x   x   x

p y q y p y q

dx

dy

\

, (2)

que é chamada equação diferencial linear de primeira ordem.

2.1 – Para

x

p e

x

q constantes

A equação mais geral de primeira ordem com coeficientes constantes é

ay b

dx

dy

onde

a

e b

são constantes

   

 

x x

a   p ebq.

ay b dividindoosegundomembropor a temos

dx

dy

  paraa

a

b

a y

dx

dy

. Assim temos,

a

b

a para y

y b a

dy dx

    

u k

u k

dx

d

y ba a recordando que

dx

d

ln ln. Então,

0

ln ybaaxC

onde 0

C é uma constante arbitrária. Tomando as exponenciais dos dois membros,

ax

C C ax

y ba axC

e e

a

b

e e y ba e e y

0 0 0

ln

 

, para

0

C

c   e temos:

ax

ce

a

b

y   . (4)

O comportamento geral da solução (3) depende principalmente do sinal do parâmetro a. Se

a  0 , então  0

ax

e quando x , e os gráficos de todas as soluções tendem para a assíntota

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

E-26. 3 6

\

yy 

E-27. 2 4 3

\

yy

E-28. 2 2

\

yy 

E-29. 3 6

\

yy

E-30. 1

\

yy

E-31. 2 3

\

yy

Resolva a equação diferencial e determine a função que passa pelo ponto dado:

E-32. 2 10 0

\

yy   e  0 , 3 

E-33. 3 9

\

yy  e  0 , 2 

E-34. 2 0

\

yy   e  0 , 1 

E-35. 2 3

\

yy  e  1 , 0 

E-36. 3 15

\

yy  e   2 , 0 

E-37. 5 5

\

yy  e  3 , 0 

Respostas

R - 22

 

t

t

y ke

6

R - 23

 

t

t

y   3  ke

R - 24

 

t

t

y  2  ke

R - 25

 

t

t

y ke

2

R - 26

 

t

t

y ke

3

R - 27

 

t

t

y ke

2

R - 28

 

2

t

t

y ke

R - 29

 

3

t

t

y   ke

R - 30

 

t

t

y  1  ke

R - 31

 

t

t

y ke

2

R - 32

R - 33

R - 34

R - 35

R - 36

R - 37

2.2 – Fator Integrante

O objetivo é multiplicar a equação diferencial (2) por um fator integrante apropriado e assim

coloca-lo em uma forma integrável. Para determinar esse fator integrante, primeiro multiplicamos a Eq. (2)

por uma função

x

m

, ainda indeterminada. Temos então

   

 

x   x   x   x   x

x x x

m y m p y m q

y p y q m

\

\

. (5)

Devemos reconhecer o lado esquerdo da Eq.(5) como a derivada de alguma função. O fato de

que existem dois termos e um dos termos é

 

\

m y

x

sugere que o lado esquerdo da Eq.(5) pode ser a

derivada do produto

 

m y

x

. Para que isto seja verdade, o segundo termo do lado esquerdo da Eq.(5),

   

m p y

x x

, deve ser igual a

 

m y

x

\

. Isto, por sua vez, significa que

x

m deve satisfazer à equação

diferencial

x   x   x

mm p

\

. (6)

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Se admitirmos, temporariamente, que

x

m é positiva, podemos escrever a Eq.(6) como

 

 

   

 

   

ln 0

\

x x x x

x

x

m p param

dx

d

p

m

m

. (7)

Integrando os dois termos, tem-se:

   

    0

ln

0

ln

m p dx C

x x

x x

e e

m p dx C

 

.

 

  0

p dxC

x

x

m e

 

Observe que

x

m é positiva para todo x conforme admitido na Eq.(7).

Depois de determinarmos o fator integrante

x

m

, voltamos à Eq.(5). Como

x

m

satisfaz à

Eq.(6), a Eq.(5) se reduz a

 

 

xx   x

m y m q

dx

d

Integrando ambos os membros da Eq.(9), obtemos:

     

m y m q dx c

x x x

   

x

x x

m

m q dx c

y

. (10)

Uma vez que y representa qualquer solução da Eq.(2), concluímos que toda solução da Eq.(2)

está incluída no segundo membro da Eq.(10). Portanto, esta expressão é uma solução geral da Eq.(2).

Observe que para se encontrar a solução dada pela Eq.(10) são necessárias duas integrações, a primeira

para ter

x

m pela Eq.(8) e a segunda para determinar y pela Eq.(10).

Nota-se primeiramente, que antes de determinar o fator integrante

x

m pela Eq.(8) é

necessário ter certeza de que a equação diferencial tem exatamente a forma da Eq.(2); em particular o

coeficiente de

\

y deve ser a unidade. De outra forma, a função

x

p usada para o cálculo de

x

m será

incorreta. Em segundo lugar, depois de encontrar

x

m e de multiplicar a Eq.(2) pelo fator integrante é

preciso verificar que os termos envolvendo y e

\

y são, de fato, a derivada de

x

m como devem ser.

Esta verificação proporciona certeza sobre a correção de

x

m. Como é natural, uma vez que se tenha

encontrado a solução y , é possível também verificar a sua correção, substituindo-a na equação

diferencial.

A interpretação geométrica da Eq. (10) é a de uma família de curvas, uma para cada valor de c

.

Estas curvas são as curvas integrais da equação diferencial. Muitas vezes é importante selecionar um

membro da família de curvas integrais, o que faz pela identificação de um ponto particular  

0 0

x , y

contido no gráfico da solução. Esta exigência se escreve, usualmente, como

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

E-56.

t

t y t y e

3 \ 2

 

1

y E-57. ty   t  1  yt

\

,

 

ln 2

y

Respostas

R - 38

 

t t

t

e Ce

t

y

2 3

 

R - 39

 

t

t

t

Ce

t e

y

2

3 2

R - 40

 

t

t t

t

Ce

te e

y

2 2

R - 41

 

   

t

C

t

t

y sen t

t

  cos 2 

R - 42

 

t t

t

y e Ce

2

R - 43

 

   

2 2

cos

t

C

sen t

t

t

t

y

t

R - 44

 

t

t

e

t C

y

2

3

R - 45

 

 

 

2

2

1 t

arctgt C

y

t

R - 46

 

2

t

t

e

C

yt  

R - 47

 

y te te Ct

t t

t

2  

R - 48

 

t t t

t

y te e Ce

 2  2  3

R - 49

 

t

t

te

C

t

yt   

R - 50

R - 51

R - 52

R - 53

R - 54

R - 55

R - 56

R - 57

2.3 – Discussão sobre as Equações Lineares

Já foi visto que achar soluções dos problemas de valor inicial, com equações lineares de primeira

ordem, é possível mediante o fator integrante para transformar a equação diferencial numa forma

integrável. Agora vamos analisar algumas questões de natureza geral que são:

a) Os problemas de valor inicial mencionados têm sempre uma solução?

b) Podem ter mais de uma solução?

c) A solução vale para todos os t , ou somente para um intervalo restrito nas vizinhanças do ponto

inicial?

Teorema : Se as funções p

e q

são contínuas num intervalo aberto I : t , que contém o

ponto

0

tt , então existe uma única função

t

y   que satisfaz à equação diferencial

t   t

yp yq

\

para cada t em I e que também satisfaz à condição inicial

  0 0

y y

t

 , onde

0

y é

um valor inicial arbitrário.

O teorema afirma que dado um problema de valor inicial tem uma solução e também que a

problema tem somente uma solução. Em outra palavras, teorema assegura a existência e a unicidade da

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

solução do problema de valor inicial

t   t

yp yq

\

e

  0 0

y y

t

. Além disso, o teorema afirma que

a solução existe em algum intervalo

I

que contenha o ponto inicial

0

t , no qual os coeficientes p e q

sejam contínuos. Isto é, a solução pode ser descontínua ou pode não existir, somente nos pontos onde

pelo menos uma das funções p e q seja descontínua. Estes pontos podem ser identificados, muitas

vezes, por simples inspeção.

Exemplo

Ex.- 11 Determine o intervalo no qual o problema de valor inicial

\ 2

ty  2 y  4 t e

 

1

y  , tem uma

solução única. Determine essa solução.

Ex.- 12 Achar a solução do problema de valor inicial 2 1

\

yty  e

 

0

y .

Obs.:

  

t

s

t

ref e ds

0

2 2

é a função erro, que foi extensamente tabelada e é considerada

uma função conhecida, dado um valor t , podem consultar uma tabela de valores de função erro,

ou então lançar mão de um procedimento numérico.

A seguir temos algumas das mais importantes propriedades das equações diferenciais lineares

de primeira ordem e respectivas soluções.

a) Há uma solução geral, com uma constante arbitrária, que inclui todas as soluções da equação

diferencial. Uma solução particular, que satisfaz a uma certa condição inicial, pode ser

determinada pela escolha conveniente do valor da constante arbitrária.

b) Há uma expressão fechada para a solução, a equação

   

x

x x

m

m q dx c

y

ou a equação

   

x

t

t

s s

m

m q ds y

y

0

0

. Além disso, embora a expressão envolva duas integrações, é uma

solução explícita para

t

y   e não uma equação defina  implicitamente.

c) Os possíveis pontos de descontinuidade, ou singularidades, da solução podem ser identificados

(sem a resolução do problema) pela determinação dos pontos de descontinuidade dos

coeficientes. Assim, se os coeficientes forem contínuos para todos os t , então a solução

também existe e é contínua para todos os t

Exercício

Achar a solução geral da equação diferencial:

E-58. yt

t

y sen

\

  , t  0 E-59.

 

t

t

t y ty

sen

2 \

  , t  0

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Capítulo 3 – Equações Lineares de Segunda Ordem

3.1 Equações Homogêneas com os Coeficientes Constantes

Uma equação diferencial ordinária de segunda ordem tem a forma

dt

dy

t y

f

dt

d y

, ,

2

2

, onde f é

uma função conhecida. Dizemos que esta equação é linear quando a função f é linear em y e suas

derivadas, isto é, quando

     

q y

dt

dy

f g p

t t t

dt

dy

t y

,,

. Neste caso a equação fica

t   t   t

yp yq yg

\ \ \

. Uma equação diferencial linear de segunda ordem é homogênea se o termo

t

g

for nulo para todo t

.

Vamos dirigir a atenção para as equações nas quais as funções P , Q e R são constantes. Neste

caso a equação fica 0

\ \

aybycy .

A equação 0

2

arbrcr  é a equação característica da equação diferencial

\ \

aybycy  ,

r t rt

y ce ce

1 2

1 2

  é uma solução esta equação diferencial.

Exemplo

Ex.- 13 Achar a solução geral da equação 7 6 0

\ \

yyy .

Ex.- 14 Dado 5 6 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y .

a) Ache a solução do problema de valor inicial.

b) Faça o gráfico da função.

c) Determine o ponto crítico.

d) Descreva seu comportamento quando t aumenta indefinidamente.

Ex.- 15 Achar a solução do problema de valor inicial 4 8 3 0

\ \

yyy

,

 

0

y

e

  2

\ 1

0

y

. Faça o gráfico da

função e determine o ponto crítico. Descreva seu comportamento quando t aumenta.

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Exercícios

Achar a solução geral da equação diferencial proposta:

E-62. 2 3 0

\ \

yyy

E-63. 3 2 0

\ \

yyy

E-64. 6 0

\ \

yyy

E-65. 2 3 0

\ \

yyy

E-66. 5 0

\ \

yy

E-67. 4 9 0

\ \

yy

E-68. 9 9 0

\ \

yyy

E-69. 2 2 0

\ \

yyy

Determine a solução do problema de valor inicial dado. Desenhe o gráfico da solução e descreva

seu comportamento quando t aumenta.

E-70. Corrigir

E-71. 4 3 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y  .

E-72. 6 5 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y .

E-73. 3 0

\ \

yy

,

 

0

y  

e

 

\

0

y

.

E-74. 5 3 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y .

E-75. 2 4 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y

.

E-76. 8 9 0

\ \

yyy  ,

 

1

y  e

 

\

1

y

.

E-77. 4 0

\

yy  ,

 

2

y e

 

\

2

y.

E-78. 5 2 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y .

Respostas

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

3.2 – Raízes complexas da equação característica

A equação 0

\ \ \

aybycy

onde a

, b

e c

são números reais. Se procurarmos

soluções de y como combinação de

rt

ce , então r deve ser raiz da equação característica

2

arbrcr . Se as raízes

1

r e

2

r foram complexas temos que r    i 

1

e r    i 

2

onde  e  são reais. As expressões correspondentes de y são

 

it

t

y e

1

e

 

it

t

y e

2

.

Pelo cálculo direto, podemos mostrar que o wronskiano de

u

e

v

é

  

t

uv t

W e

2

,

Assim, desde que  0 , o wronskiano W não é zero, e assim u e v formam um conjunto

fundamental de soluções. Portanto, se as raízes da equação forem números complexos i  ,então a

solução geral da equação 0

\ \ \

aybycy  é

 

y cetce sent

t t

t

 

1 2

 cos  , onde

1

c e

2

c são constantes arbitrárias.

Se  0 a função

t

y é decrescente, se  0 a função

t

y é crescente e se  0 a

função

t

y oscila de forma permanente.

Exemplo

Ex.- 16 Achar a solução geral de 0

\ \

yyy .

Ex.- 17 Achar a solução geral de 9 0

\ \

yy

.

Ex.- 18 Achar a solução do problema de valor inicial 16 8 145 0

\ \

yyy

 

0

y   e

 

\

0

y .

Exercícios

Achar a solução geral da equação diferencial:

E-79. 2 2 0

\ \

yyy

E-80. 2 6 0

\ \

yyy

E-81. 2 8 0

\ \

yyy

E-82. 2 2 0

\ \

yyy

E-83. 6 13 0

\ \

yyy

E-84. 4 9 0

\

yy

E-85. 2 1 , 25 0

\ \

yyy

E-86. 9 9 4 0

\ \

yyy

E-87. 1 , 25 0

\ \

yyy

E-88. 4 6 , 25 0

\ \

yyy

CÁLCULO IV – EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Achar a solução do problema de valor inicial proposto:

E-89. 4 0

\ \

yy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y

E-90. 4 5 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y

E-91. 2 5 0

\ \

yyy  , 0

2

y e 2

\

2

y

E-92. 0

\ \

yy  , 2

3

y e 4

\

3

y

E-93. 2 1 , 25 0

\ \

yyy  ,

 

0

y  e

 

\

0

y

E-94. 2 2 0

\ \

yyy  , 2

4

y e 2

\

4

y

Respostas

R - 79

 

y cetcesent

t t

t 1 2

 cos 

R - 80

 

y cetcesent

t t

t

cos 5 5

1 2

R - 81

 

y cetce sent

t t

t

cos 7 7

1 2

 

R - 82

 

y cetce sent

t t

t

 

1 2

cos

R - 83

 

y cetce sent

t t

t

cos 2 2

3

2

3

1

 

R - 84

 

cos

1 2

t

c sen

t

y c

t

R - 85

 

 

cos

1 2

t

ce sen

t

y c e

t t

t

R - 86

 

3

4

2

3

1

t t

t

ycec e

R - 87

 

y cetce sent

t t

t

2

2

2

1

cos

 

R - 88

 

 

cos

2

2

2

1

t

ce sen

t

y c e

t t

t

R - 89

 

y sent

t

 a oscilação é estacionária.

R - 90

 

y ete sent

t t

t

2 2

cos 2

 

  a oscilação é amortecida.