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Antipsicóticos Resumo, Resumos de Farmacologia

Resumo de fármacos antipsicóticos. Farmacologia.

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 28/10/2019

ana-luisa-santos
ana-luisa-santos 🇧🇷

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ANTIPSICÓTICOS
Os fármacos antipsicóticos (também denominados fármacos neurolépticos ou
tranquilizantes maiores) são usados principalmente para tratar esquizofrenia, mas
também são eficazes em outros estados psicóticos e estados de mania.
A esquizofrenia é um tipo de psicose crônica caracterizada por ilusões, alucinações e
transtornos de fala e pensamento. Em geral, a doença tem início no final da
adolescência ou início da vida adulta. Ela ocorre em cerca de 1% da população e é um
transtorno crônico e incapacitante. A esquizofrenia tem forte componente genético e
provavelmente reflete alguma anormalidade bioquímica fundamental, possivelmente
uma disfunção das vias neuronais dopaminérgicas mesolímbicas ou mesocorticais.
Primeira geração
Também chamados de antipsicóticos tradicionais, são inibidores competitivos de muitos
receptores, mas seus efeitos antipsicóticos refletem o bloqueio competitivo dos
receptores D2 da dopamina.
Estão mais relacionados com os transtornos de movimento conhecidos como sintomas
extrapiramidas – SEPs.
Segunda geração
A segunda geração de antipsicóticos (também denominada de antipsicóticos atípicos)
têm menor incidência de SEP do que os de primeira geração, mas são associados com
maior risco de efeitos adversos metabólicos, como diabetes, hipercolesterolemia e
aumento de massa corporal.
A segunda geração de fármacos deve sua atividade singular ao bloqueio dos receptores
de serotonina e dopamina e, talvez, e outros.
Mecanismo de ação dos antipsicóticos
-Antagonismo da dopamina: todos
de 1ª geração e alguns de 2ª geração
bloqueiam os receptores D2 no
cérebro e na periferia.
-Bloqueio dos receptores de
serotonina: maioria dos de
geração inibem os receptores de
serotonina.
Ações
-Efeitos antipsicóticos: podem diminuir as alucinações e ilusões associadas a
esquizofrenia.
Diagnóstico e Terapêutica I
Farmacologia
Profa. Daniela Zanini
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ANTIPSICÓTICOS

Os fármacos antipsicóticos (também denominados fármacos neurolépticos ou tranquilizantes maiores) são usados principalmente para tratar esquizofrenia, mas também são eficazes em outros estados psicóticos e estados de mania.

A esquizofrenia é um tipo de psicose crônica caracterizada por ilusões, alucinações e transtornos de fala e pensamento. Em geral, a doença tem início no final da adolescência ou início da vida adulta. Ela ocorre em cerca de 1% da população e é um transtorno crônico e incapacitante. A esquizofrenia tem forte componente genético e provavelmente reflete alguma anormalidade bioquímica fundamental, possivelmente uma disfunção das vias neuronais dopaminérgicas mesolímbicas ou mesocorticais.

Primeira geração Também chamados de antipsicóticos tradicionais, são inibidores competitivos de muitos receptores, mas seus efeitos antipsicóticos refletem o bloqueio competitivo dos receptores D2 da dopamina. Estão mais relacionados com os transtornos de movimento conhecidos como sintomas extrapiramidas – SEPs.

Segunda geração A segunda geração de antipsicóticos (também denominada de antipsicóticos atípicos) têm menor incidência de SEP do que os de primeira geração, mas são associados com maior risco de efeitos adversos metabólicos, como diabetes, hipercolesterolemia e aumento de massa corporal. A segunda geração de fármacos deve sua atividade singular ao bloqueio dos receptores de serotonina e dopamina e, talvez, e outros.

Mecanismo de ação dos antipsicóticos

-Antagonismo da dopamina: todos de 1ª geração e alguns de 2ª geração bloqueiam os receptores D2 no cérebro e na periferia.

-Bloqueio dos receptores de serotonina: maioria dos de 2ª geração inibem os receptores de serotonina.

Ações -Efeitos antipsicóticos: podem diminuir as alucinações e ilusões associadas a esquizofrenia.

Farmacologia

Profa. Daniela Zanini

-Efeitos extrapiramidais: Distonias (contrações sustentadas dos músculos levando a posturas distorcidas), sintomas tipo Parkinson. -Efeito antiemético: Com a exceção do aripiprazol, a maioria dos antipsicóticos tem efeito antiemético mediado pelo bloqueio dos receptores D2 da zona quimiorreceptora disparadora bulbar. -Efeito anticolinérgico: particularmente tioridazina, clorpromazina, clozapina e olanzapina, produzem efeitos anticolinérgicos, que incluem visão turva, boca seca (com exceção da clozapina, que aumenta a salivação), confusão e inibição dos músculos lisos dos tratos gastrintestinal (GI) e urinário, causando constipação e retenção de urina.

Uso terapêutico

  1. Tratamento da esquizofrenia: Os antipsicóticos são considerados o único antipsicóticos farmacológico eficaz contra a esquizofrenia. Os antipsicóticos de primeira geração são mais eficazes em tratar os sintomas positivos da esquizofrenia. Os antipsicóticos atípicos com atividade bloqueadora dos receptores 5-HT2A podem ser eficazes em vários pacientes resistentes aos fármacos tradicionais, em especial no combate aos sintomas negativos da esquizofrenia.
  2. Prevenção de náusea e êmese: Os antipsicóticos antigos (mais comumente a proclorperazina) são úteis no tratamento da náusea causada por fármacos.
  3. Outros usos: Os antipsicóticos podem ser usados como tranquilizantes para lidar com o comportamento agitado e inconveniente secundário a outros transtornos. A clorpromazina é usada para tratar o soluço intratável. A pimozida é indicada primariamente no tratamento dos tiques fônicos e motores da doença de Tourette.

Farmacocinética

Boa absorção pós adm via oral; não prejudicada pela ingestão de alimentos;

Passam facilmente pelo cérebro; São biotransformados em muitos diferentes metabólitos, usualmente pelo sistema CYP450 no fígado, particularmente as isoenzimas CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4.

Farmacologia

Profa. Daniela Zanini

-O Li+ pode inibir a fosfolipase C – diminuindo a [ ] de IP3 – diminuindo a liberação de Ca++; O Li+ poderia inibir a liberação de NE e DA dependente do Ca++ e poderia aumentar transitoriamente a liberação de 5-HT no sistema límbico.

  • Redução da função das proteinocinases dos tecido cerebrais (ácido valpróico também);

Farmacocinética: -Absorção rápida e quase completa no TGI; -[ ] plasmática máx. 2-4 horas após administração VO; -A depuração do fármaco é pequena porque 80% do lítio filtrado é reabsorvido; -Apresenta baixo IT – a determinação da [ ] plasmática periódica é fundamental; -Observa-se poliúria nos pacientes, mas pode haver diminuição significativa da função renal;

Farmacologia

Profa. Daniela Zanini