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anatomia do sistema linfático
- atua na imunidade e circulação do liquido
extracelular- intersticial
— drenagem do excesso de liquido intersticial — transporte de lipídios e vitaminas ipossolúveis
- trato gastrointestinal para sangue (A—D—E—K)
— resposta imune: reconhecer e combater corpos estranhos = antígenos LINFA
- liquido que circula pelos vasos linfáticos
- 3/4 litros por dia
- composição:
—semelhante a do sangue — não possui hemácias — glóbulos brancos > 99% dos linfócitos > no sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos — contem restos celulares e outros detritos ou substancias estranhas
- os vasos sao fechados em uma extremidade e
possuem paredes finas e válvulas
- retorno linfático é unidirecional
VASOS LINFÁTICOS
- originam-se de pequenos capilares linfáticos,
situadas ao lado dos capilares sanguíneos
- sao extremamente porosos > grandes
partículas podem entrar e ser transportadas
- em vários pontos ao longo dos vasos
linfáticos a linfa atravessa os linfonodos
- filtração de partículas
- captura e digestão de bactérias (macrofagos)
- fluidos sanguíneos vao ser extravasados para
dentro dos tecidos — 85% volta pelo sangue — 15% retorna pela linfa
- as válvulas são responsáveis por manterem o
fluxo unidirecional da linfa Ana Clara Cabral - Turma XXVIII
LINFONODOS/ GÂNGLIOS LINFÁTICOS
- pequenos agregados nodulares de tecido rico
em linfócitos situadas ao longo dos vasos linfáticos por todo o corpo
- inflamação = forma a íngua
- sao os sitios onde iniciam as respostas imunes
adiquiridas aos antígenos proteicos transportados pela linfa
- produtores de linfócitos e anticorpos
- massa encapsulado de celulas linfócitos T e B
- filtram a linfa
LINFA —> CAPILARES LINFÁTICOS —> VASOS LINFÁTICOS —> LINFONODOS —> TRONCO LINFÁTICO
- cadeia de linfonodos lombar
- exemplos: intestinal, broncomediastinal,
subclávio, jugular
- possuem tamanhos variáveis e distribuídos
por todo o organismo
- e algumas regioes vao se agrupar formando
conjuntos -cadeias
- exemplos: mesentério, região pré-vertebral,
pescoço, virilha, axilas ÓRGÃOS LINFOIDES
TIMO
- órgão bilobulado situado no mediastino
anterior muito atuante na infância (fase de crescimento do órgão), ate a puberdade, e depois atrofia (vira tecido adiposo fibroso) ele vai estar situado sobre o coracao, entre os dois pulmões, anterior aos vasos da base (veia cava e aorta) importante para a maturação dos linfócitos T
- cada lóbulo é dividido em múltiplos lóbulos
por septos fibrosos: — córtex externo > linfócitos T em grande densidade — medula interna: esparsamente povoada por linfócitos e possui corpúsculo de Hassal > espirais empacotadas de celulas epiteliais DRENAGEM DO SISTEMA LINFÁTICO
- linfa tem um sentido unidirecional: do tecido/
espaco intersticial para dentro de um vaso linfático, o qual contém válvulas que garantem essa unidirecionalidade do fluxo
- em seguida, a linfa vai passar por um
linfonodo, para passar pelo processo de filtração e ter a retirada de materiais particulados
- saindo do linfonodo vai para o tronco linfático
e, em seguida para um veia (sangue venoso)
- o tronco linfático recebe/ drena mais de um
linfonodo LADO DIREITO: braço direito, heme tórax direito e hemi cabeça direita, vao ser drenados para o ducto linfático direito, que vai de encontro a formação da veia bracocefalica direita LADO ESQUERDO: porção inferior do corpo, parte abdominal, hemi tronco esquerdo, braço esquerdo e hemi cabeça esquerda vao ser drenados ara o ducto torácico (maior pois drena uma maior quantidade de vasos) que vai de encontro a formação da veia bracocefalica esquerda
- cisterna do quilo: linfonodo da região intestinal
- ducto torácico faz a drenagem da porção
tronco-mediastinal do lado esquerdo
- junção de vários troncos = ducto
- formação de linfonodos para vertebrais,
laterais a vértebra
- tronco jugular vem da hemi cabeça
- tronco subclávio vem do braço
- troncos lombares e intestinal vao ser
drenados para a cisterna do quilo LOCALIZAÇÃO DAS CADEIAS LINFÁTICAS DRENAGEM LINFÁTICA DA CABEÇA ⑲
1- linf. do coracao 2- linf. dos vasos da base 3- linf. esofágicos 4- linf. traqueais 5- linf. paravertebrais 6- linf. costais B^ A C A- cadeia de SNA simpatico, paravertebral B- ducto torácico esquerdo C- veia hemi-azigo
DRENAGEM LINFÁTICA DO ABDOME
- cisterna do quilo: regiao expandida de união, apresenta formação bastante variável
- ducto torácico: recebe toda a linfa da metade inferior do corpo — origem: XII vértebra torácica a direita, posterio a aorta através do hiato aórtico do diafragma, ascende no mediastino posterior desemboca no angulo venoso esquerd, localizado atrás da articulação esternoclavicular
- drenagem do estomago: 3 áreas e 3 estações de drenagem da linfa, conectadas em serie — região cardíaca e curvatura menor: linf. gástricos, curvatura menor — quadrante superior esquerdo: linf. esplênicos, hilo do baço — dois terços inferiores da curvatura maior e piloro: linf. gastromentais e linf. pilóricos; linfa flui conduzida para troncos intestinais ao ducto torácico
3 estações de drenagem linfática:
- linf. regionais das 3 áreas de drenagem
- linf. ao longo dos ramos do tronco celíaco
- linf. celíacos — linfonodos do baco, da vesícula biliar, do pâncreas, das artérias, e do ramos descendente da aorta — tronco celíaco + mesentério = cisterna do quilo
- drenagem dos intestinos — lombares sao aqueles que sempre percorrem junto com o ramo descendente da aorta — ilíacos sempre relacionados as artérias ilíacas — mesenterica superior drena todo o delgado, apêndice, ceco, cólon ascendente e maior parte do cólon transverso — mesenterica inferior faz a drenagem da parte final da flexora esplênica (parte final do cólon transverso), cólon descendente, cólon sigmoide e parte inicial do reto
- vasos linfáticos do retroperitonial e da cavidade pélvica — linf. ilíacos internos e externos: ao longo dos respectivos vasos sanguíneos — linf. sacrais: na parede anterior do sacro; vísceras pélvicas (reto, bexiga urinaria e órgãos genitais internos) todas as cadeias de linfonodos — linf. ilíacos comuns: a linfa derivada da pelve chega aos linfonodos parietais do espaco retroperitoneal > linfonodos lombares — 3 cadeias: linf. lombares esquerdo (ao redor da aorta), linf. lombares direitos (em ambos lado da veia cava inferior) e linf. lombares intermediários (entre os dois vasos) — linf. lombares: drenam membros inferiores, vísceras pélvicas, o lado esquerdo do intestino grosso (colo descendente, colo sigmoide, reto e canal anal), rins e das glandulas suprarrenais, os testiculos/ovários dos linf. lombares, originam-se os troncos lombares a direita da aorta, no retroperitonio, abaixo do diafragma, se unem com o tronco intestinal (coletam a linfa dos linfonodos viscerais da cav. abdominal) ate o ducto torácico
- feixe dorsolateral, em torno da veia cefálica, garante uma segunda via no braço, desemboca nos linf. supraclaviculares e, parcialmente, nos axilares
- vasos coletores subfaciais acompanham os troncos venosos, desemboca nos linf. axilares
- linf. regionais isolados = linf. braquiais associados aos vasos coletores profundos
- linfonodos da axila: drena membro superior e do quadrante superior das paredes anterior e posterior do tronco
- CLÍNICA: ate 50 linfonodos recebem linfa da mama
- em relação ao musculo peitoral menor ha 3 níveis:
- lateral ao M. PM= linf. paramamarios (parte lateral da mama), axilares peitorais (art. torácica lateral), axilares subescapulares ( art. subescapular), axilares laterais (art. axilar)
- anterior ou posterior ao M.PM= linf. interpeitorais, axilares centras (abaixo do PM, adjacente a art. axilar)
- medial ao M.PM = axilares apicais (trígono clavipeitoral= fossa infraclavicular= fossa de Mohrenheim) — linfa flui para linf. níveis I e II, em seguida para o III > tronco subclávio — celulas derivadas de tumores das glandulas amarias são frequentemente encontradas — na sequencia temporal — em uma primeira fase dos linf. níveis I e II e, apenas mais tarde nos linf. de nível III - linfonodo sentinela: dos linf. nível III, segue através do tronco subclávio para o ducto torácico, chegando ao angulo venoso esquerdo; ou no lado direito, traves do ducto linfático direito, no angulo venoso direito
DRENAGEM DO MEMBRO INFERIOR
- os grandes vasos linfáticos (coletores) do membro inferior seguem essencialmente ao longo das grandes veias
- sistema superficial (epifascial): drena a maior parte
- sistema profundo (subfscial): drena a linfa das regiões profundas do membro inferior diretamente para os linfonodos poplíteos e inguinais profundos
- feixe ventromedial: segue ao longo da veia safena magna, para os linfonodos superficiais na regiao do ligamento inguinal, linf. inguinais superficiais reconduzem a linfa para os linf. inguinais profundos —esse feixe drena a maior parte do membro inferior, com exceção da regiao posterior da perna e da face lateral do pé
- feixe dorsolateral: acompanha a veia arena parva e desemboca nos linfonodos superficiais na regiao da fossa poplíteo (linf. poplíteos superficiais), e que desemboca no sistema profundo, conduzindo a linfa para os linfonodos poplíteos profundos para os linfonodos inguinais profundos —esse feixe drena a parte posterior da perna e margem lateral do pé — na parte clinica:
- um aumento de tamanho dos linfonodos superficiais pode ter varias causas; exemplo: lesões ou inflamações no membro inferior, mas também carcinomas de reto e anusprofundamente infiltradas, ou tumores de órgãos geniais ou do útero (carcinoma endometriose); a palpacao cuidadosa da regiao inguinal para avaliação de linfonodos de tamanho aumentado faz parte do exame clinico
- linfedema: estase do fluxo da linfa nos vasos linfáticos obstruídos por inflamação, fibrose, tumor ou diâmetro anormalmente pequeno
- linfonodos inguinais superficiais: em posição epifascial (ate 25 linfonodos) localizados sobre a fáscia lata, lateral e mediamente ao ligamento inguinal (grupos superolateral e superomedial), e na região do hiato safeno (grupo inferior)
- alem da linfa do MI conduz das porções inferiores do abdome e dorso, órgãos genitais externos, períneo e porções inferiores da vagina e do canal anal
- nas mulheres, os vasos linfáticos estabelecem conexões com os linf. inguinais superficiais através do ligamento redondo do útero associado as porções craniais do útero (fundo e angulo tubario)