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Análise do livro: um toque de clássicos
Tipologia: Exercícios
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Referência: QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: marx, durkheim e weber. 2. ed., rev. e ampl Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2002. 168 p. ; 23 cm ISBN 8570413173
MONTESQUIEU Charles Louis de Secondat, Barão de la Brède e de Montesquieu, filósofo político de grande impacto osbre as ciencias sociais, tendo lançado mao do CONHECIMENTO HISTÓRICO E EMPÍRICO para fundar seus argumentos, DISTANCIANDO-SE, ASSIM DO RACIOCÍNIO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO característico dos contratualistas.
SAINT-SIMON Claude Henri de Rouvroy, conde de Saint-Simon (1760-1825), um dos primeiros a dar-se conta da inutilidade da aristocracia no contexto da nova sociedade. Um dos fundamentos da análise sociológica de Saint-Simon é a existência de classes sociais dotadas de interesses conflitantes. Segundo ele industriais franceses deveriam mandar uma carta ao rei pedindo que ele os livrasse dos ultramonarquistas e bonapartistas dizendo: “somos as abelhas, livrai-nos dos zangões”. Chamou a sociologia de Fisiologia Social, cujo objeto seria a ação humana incessante, transformadora do meio, e cujo método seria o positivo das ciencias físicas. A sociedade não seria um simples aglomerado de seres vivos cujas ações, independentes de toda finalidade não têm outra razão que a arbitrariedade das vontades individuais, mas um verdadeiro ser animado, mais ou menos vigoroso, a cujas partes corrresponderiam distintas funções. A base da sociedade é a produção material a divisão do trabalho a propriedade. As vidas individuais seriam as engrenagens que contribuem para o progresso da civilização. A cada tipo de estrutura social corresponde uma moral e, na sociedade industrial, ela se vincula à produção e ao trabalho. A luta entre as classes militar ou feudal e a industrial resultaria na vitória desta última e, a partir daí, constituir-se-ia uam sociedade de trabalhadores. Posteriormente ele modificará sua visão idílica e passará a criticar os patrões que parasitam os operários. A CADA UM, SEGUNDO SUAS CAPACIDADES, E A CADA CAPACIDADE, SEGUNDO SUAS OBRAS. Uma ciência social positiva revelaria as leis do desenvolvimento da história, permitindo uma organização racional da sociedade.
Auguste Comte (1798-1857) considerado o fundador da Sociologia. CIÊNCIA, DAÍ PREVIDÊNCIA, PREVIDÊNCIA, DAÍ AÇÃO, tratava-se de conhecer as leis sociais para poder prever racionalmente os fenômenos e agir com eficácia; explicar e antever, combinando a estabilidade e a atividade, as necessidades simultâneas de ordem e progresso, condições fundamentais da civilização moderna. Filosofia positiva com pretensão de organizar e não de destruir a sociedade como a filosofia negativa. Comte rejeitava a concepção contratualista de que a sociedade é formada de indivíduos, para ele o homem não existe, só existe a Humanidade, já que o nosso desenvolvimento provém da sociedade. O individualismo é, portanto, uma construção do pensamento pré-positivo, do espírito teológico-metafísico. Contrariamente às concepções iluministas e racionalistas do direito individual, Comte acreditava que ninguém possui o direito senão de cumprir sempre o seu dever. A ordem, base das sociedades que alcançam o estado positivo, baseia-se no consenso moral, na autoridade.
DARWINISMO SOCIAL adaptou a teoria evolucionista, usando analogias entre socidade e organismos. Sendo os indivíduos – unidades elementares – organismos sujeitos às leis biológicas, o arranjo e a distribuição das funções reguladoras da convivência social estariam submetidos às mesmas leis do mundo natural. O modelo de relações que a caracteriza é o contrato, porque os indivíduos procuram associar-se na busca da própria felicidade ou graças ao seu autointeresse, e o tipo de ordem daí resultante é utilitário.
IDEALISMO HEGELIANO Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831): tudo que é real é racional, e tudo o que é racional é real”. A realidade histórica desenvolve-se enquanto manifestação da razão, num processo incessante de autosuperação desencadeado pelo conflito e pela contradição que lhe são inerentes. Tal é o movimento dialético, esse caminho que produz a si mesmo. O finito deve ser apreendido a partir do seu oposto, o infinito, o universal, e é essa relação entre o particular e a totalidade que Hegel denomian unidade dialética. Aplicada aos fenômenos historicamente produzidos, a ótica dialética cuida de apontar as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação e superação de uma determinada ordem. CONSCIENCIA ALIENADA, separada da realidade, a consciencia de si como natureza dividada: perda de autocontrole por parte dos seres humananos, subjugados pela sua própria criação: a riqueza da vida material e seus refinamentos. Ser livre significa recuperar a autoconsciencia, e a história dos povos é o processo através do qual a Razão alcança progressivamente esse destino.
Alienação fundamental tem suas raízes no fenômeno religioso, que cinde a natureza humana, fazendo com que os homens se submentam a forças divinas, as quais, embora criadas por eles próprios, são percebidads como autônomas e superiores. Mundo religioso projeção fantástica da mente humana, por isso mesmo alienada.
“O trabalhador é tanto mais pobre quanto mais riqueza produz ... a desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas. O trabalho não apenas produr mercadorias, produz também a si mesmo e ao operário como mercadoria...” Herdeiro de um ideário iluminista, Marx acreditava que a razão era não só um instrumento de apreensão da realidade, mas também de contrução de uma sociedade mais justa, capaz de possibilitar a realização de todo o potencial de perfectibilidade existente. Teoria marxista articula a dialética e o materialismo sob uma perspectiva histórica, negando, assim, tanto o idealismo hegeliano quanto o materialismo dos neo-hegelianos. Marx e Engels questionam o materialismo feurbachiano que se limitava a captar o mundo como objeto de contemplação e não como resultado da ação humana. Por isso, não fora capaz de vê-lo como passível de transformação por atividade revolucionária ou crítico- prática. Enquanto para Hegel a história da humanidade nada mais é do que a história do desenvolvimento do Espírito, Marx e Engels colocam como ponto de partida. Posteriormente esse método de abordagem foi chamado de MATERIALISMO HISTÓRICO: as relaçãoes materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formama a base de todas as suas relações. As formas econômicas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam são transitórias e históricas.