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Ambiente deposicional Marinho, Trabalhos de Geologia

Dentre os diversos ambientes deposicionais que são bastante importantes em sedimentologia ,o ambiente marinho é um deles .

Tipologia: Trabalhos

2019
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AristotelBernard34
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1. Resumo
Os ambientes deposicionais são unidades geomórfologica nas quais ocorrem a deposição de
sedimentos, dentro das quais as camadas de sedimentos que se acumulam em diferentes tipos
de ambiente deposicionais possuindo características distintas como: ambientes continentais,
ambiente de transição, ambientes Marinhos. Nisso, a pesquisa restringe-se apenas no
ambiente deposicional marinho, em que na sua grande extensão esta coberta por camadas de
sedimentos oriundos do continente, de actividades, biológicas, de processos químicos na
agua. Os oceanos e mares, segundo Lisitzin (1972), cobrem cerca de 70% da superfície da
Terra, sendo assim, ambiente marinho compõe-se de duas unidades maiores: margem
continental e fundo oceânico, ou seja, ambiente marinho de águas rasas e ambiente marinho
de águas profundas.
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1. Resumo Os ambientes deposicionais são unidades geomórfologica nas quais ocorrem a deposição de sedimentos, dentro das quais as camadas de sedimentos que se acumulam em diferentes tipos de ambiente deposicionais possuindo características distintas como: ambientes continentais, ambiente de transição, ambientes Marinhos. Nisso, a pesquisa restringe-se apenas no ambiente deposicional marinho, em que na sua grande extensão esta coberta por camadas de sedimentos oriundos do continente, de actividades, biológicas, de processos químicos na agua. Os oceanos e mares, segundo Lisitzin (1972), cobrem cerca de 70% da superfície da Terra, sendo assim, ambiente marinho compõe-se de duas unidades maiores: margem continental e fundo oceânico, ou seja, ambiente marinho de águas rasas e ambiente marinho de águas profundas.

2. Introdução A sedimentação é o resultado da interacção entre o suprimento sedimentar, o retrabalhamento e modificação destes sedimentos por processos físicos, químicos e biológicos e as variações no espaço de acomodação. E que os para que ocorra a deposição dos sedimentos é necessário que exista espaço de acomodação suficiente A sedimentação é controlada por processos autogênicos e alogénicos (Catuneanu 2006). Os autogênicos influenciam a arquitectura interna das sucessões sedimentares e têm sua importância atribuída a menores escalas de observação. Os alogênicos são externos à bacia sedimentar, relacionados às variações eustáticas, tectônica e clima (Catuneanu, 2011). O ambiente marinho é a parte do oceano situada em direcção ao mar da zona, dominado por processos costeiros. .

5. Ambientes deposicional De acordo com Selley (pp. 187-188), os ambientes sedimentares são determinadas regiões onde podem ser depositados grandes quantidades de sedimentos. O ambiente sedimentar é uma área da superfície da Terra onde o sedimento é depositado. (Mahesha & Balasubramanian, 2017). Pode ser distinguido de outras áreas com base em suas características físicas, químicas e características biológicas. Rochas sedimentares, expostas em muitas áreas, contêm elementos que nos ajudam a determinar o ambiente sedimentar em que foram depositados milhões de anos atrás. Com base no exame das características físicas, químicas e biológicas da rocha, podemos determinar o ambiente de deposição. Cada ambiente sedimentar tem sua combinação única de características físicas, químicas e biológicas. Esses recursos nos ajudam a identificar o ambiente sedimentar em que uma rocha foi depositada. Em geologia, o ambiente deposicional sedimentar descreve a combinação de processos físicos, químicos e biológicos. (Mahesha & Balasubramanian, 2017). De acordo com a Maria Tanizaki (2013), os sistemas de deposição, em função do ambiente onde eles ocorrem, podem ser:  Sistemas deposicionais continentais São aqueles que se desenvolvem no interior dos continentes, sem a influência do mar, como é o caso de: sistema de leques aluviais, sistemas fluviais, sistemas eólicos e sistemas lacustres.  Sistemas deposicionais transicionais São aqueles que se formam em ambientes marginais-marinhos, ou seja, em ambientes que se encontram ao longo da fronteira entre o ambiente continental e marinho, nos quais são formados / as: deltas, praias, planícies costeiras, barras e barreiras, estuários, lagunas e planícies de maré. São ambientes influenciados por rios, ondas e marés.  Sistemas deposicionais marinhos São aqueles que ocorrem no interior do mar. A plataforma marinha estende-se desde o shoreface (região que se estende desde o limite da maré baixa até a base de ondas) até a quebra do talude onde os sistemas marinhos rasos se desenvolvem. A investigação aqui feita focou-se no ambiente de sedimentação marinho.

Figura 1. Ilustração panorâmica dos ambientes de sedimentação, com destaque ao ambiente marinho [Fonte: Press, F. at al. 2006].

Embora os limites entre o sopé continental e o fundo oceânico não sejam sempre iguais, eles se situam ao redor de 4.000 m. I. Plataforma continental Pode ser subdividida em plataforma interna e plataforma externa e, às vezes, admite-se a plataforma média. A plataforma interna correspondente à porção proximal; inicia-se no nível de maré baixa médias e estende-se até cerca de 30 m de profundidade. A salinidade e a temperatura são aqui extremamente variáveis, e a abundante iluminação possibilita o desenvolvimento profícuo de vidas animal e vegetal. Em baías podem aparecer fundos lamacentos, mas em trechos de oceano aberto (open ocean) o fundo é caracteristicamente arenoso. A plataforma externa, que representa a porção distal, inicia-se normalmente acerca de 30 m de profundidade, chegando até 100 a 200 m. Acha-se situada abaixo da base das ondas e caracteriza-se por exibir, em geral, fundo lamacento, embora possam também aparecer areias e cascalhos. Quando comparada com a plataforma interna, a Salinidade é mais constante, mas a insuficiência de iluminação leva ao desenvolvimento principalmente de algas calcárias. Finalmente um outro factor, de certo interesse local, é o efeito dos processos físicos e biológicos, que continuam modificando a cobertura sedimentar superficial da plataforma, erodindo e transportando os sedimentos. Existem também as quebras de plataforma que situam-se nas proximidades ou nas próprias declividades primárias (Worzel, 1968 ), e frequentemente associadas a Controles estruturais, recifes de corais, domas Salinos ou cones vulcânicos (Fig. 2). Figure 2

II. Talude continental (continental slope) ou talude submarino (submarine slope) Representa a porção da margem continental com gradiente superior a 1:40. Está compreendida entre o limite externo da plataforma externa e a parte que exibe rápido decréscimo da declividade, situada entre 1.373 e 3.050 m, onde se inicia o sopé continental (continental rise). Na ausência do sopé continental, passa directamente à planície abissal que forma o fundo oceânico. A largura do talude continental varia entre 20 a 100 km e a profundidade máxima chega a 3.000 m. A delimitação entre o talude continental e o sopé Continental (ou entre o talude e a planície abissal, na ausência do sopé) nem sempre é muito nítida pela redução da declividade no trecho inferior do talude. A superfície do talude continental é recortada por numerosos vales e canhões submarinos, formando depressões alongadas e profundas, possuindo paredes mais ou menos íngremes. Nas desembocaduras dos canhões submarinos no sopé do talude, ocorrem volumosos depósitos em forma de leque, formando os leques ou cones submarinos Figure 3

5.1.2. Sedimentação em ambiente marinho rasoSedimentação na plataforma continental De acordo com Press et al. (2006) a sedimentação na plataforma continental pode ser clásticas ou químicas, dependendo da fonte de clásticos e da intensidade da produção de carbonato por organismos ou das condições de formações de evaporitos. Os principais agentes hidrodinâmicas da plataforma continental são as ondas internas e correntes de várias naturezas. As ondas internas desenvolvem-se no interior dos fluidos de diferentes densidades causadas, por exemplo, por estratificação térmica. Se não há erosão, pelo menos a não-deposição seja causada por ondas internas que, além da plataforma continental, podem ocorrer em águas costeiras ou em estuários, ou ainda em mar profundo, que compreende desde a zona sublitorânea até 800 a 1.100 m de profundidade. Algumas dessas ondas apresentam características mais próprias de ondas de maré com oscilação vertical, quando passam a constituir uma maré interna. As correntes oceânicas ou correntes marinhas representam movimentos das águas do mar, sem relação com as marés. As correntes oceânicas ou correntes marinhas representam movimentos das águas do mar, sem relação com as marés, sem mudança de sentido de fluxo, constituindo parte da circulação oceânica global. Elas são originadas por atrito dos ventos sobre a superfície das águas, ou por diferenças de densidade das águas, por aquecimento ou resfriamento diferenciais. Desse modo, estabelecem-se correntes de cursos horizontal ou vertical, mas, no domínio da plataforma continental, apenas as horizontais promovem o efectivo transporte das partículas. Outra variedade de corrente é representada pelas correntes de maré, que são formadas por movimentações horizontais alternantes da água do mar, em função da descida ou subida das marés devidas a factores astronómicos. Nas regiões costeiras, elas chegam a atingir velocidades superiores a 6m/s. Finalmente, os sedimentos de fundo inconsolidados podem ficar sujeitos a corrente de turbidez que, geralmente, removem os sedimentos para o talude continental ou sopé continental. Emery (1968) distinguiu os seguintes tipos de sedimentos sobre as plataformas continentais: detríticos (fragmentos minerais depositados pela água corrente, vento ou gelo), biogénicos (fragmentos de conchas de moluscos, testas de foramirúferos e fragmentos de corais e algas), (vulcânicos e detritos vulcânicos), autigênicos (principalmente fosforita e glauconita) e residuais (produto de meteorização in situ do embasamento cristalino).

Referencias Bibliográficas Kalasaiah, M. & Balasubramanian, A. (2017). Depositional Environments. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/315379278. Suguio, k. (s.d). Geologia sedimentar. Editora Blucher : São Paulo. Seley, R. C. (2000). Sedimentologia Aplicada (pp. 187-188). Academic 0050ress: New York.