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Guias e Dicas
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Alternanthera brasiliana (L) - uso popular e medicinal, Slides de Farmacognosia

A análise do extrato hidroalcoólico das partes aéreas de A. brasiliana demonstrou muitas vezes efeito mais potente do que produtos comerciais (aspirina, indometacina e dipirona), sendo o efeito analgésico dose dependente. Sugerem que a presença de esteroides, terpenos e compostos fenólicos pode estar relacionada com a atividade analgésica dessa planta

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 15/03/2020

naldson-lima-6
naldson-lima-6 🇧🇷

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DOCENTE: FLÁVIA VIANA MOREIRA
DISCIPLINA FARMACOGNOSIA PURA
COLABORADORES: JEFERSON RODRIGUES
GIVALDIR ANTÔNIO
MAYCON CORTÊS
NALDSON LIMA
ROSIMARIO BATISTA
VANUCCI SANTOS
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Baixe Alternanthera brasiliana (L) - uso popular e medicinal e outras Slides em PDF para Farmacognosia, somente na Docsity!

D O C E N T E : F L Á V I A V I A N A M O R E I R A D I S C I P L I N A FA R M AC O G N O S I A P U R A C O L A B O R A D O R E S : J E F E R S O N R O D R I G U E S G I VA L D I R A N T Ô N I O M AY C O N C O R T Ê S N A L D S O N L I M A R O S I M A R I O B AT I S TA VA N U C C I S A N T O S

A utilização de plantas medicinais é praticada desde o princípio da

civilização humana. Foi na antiguidade Egípcia, Grega e Romana que os

conhecimentos sobre plantas medicinais foram transmitidos, principalmente

pelos árabes, aos herdeiros destas civilizações, provando que desde os

primórdios as plantas são utilizadas no tratamento e na cura de

enfermidades (YUNES e CALIXTO, 2001)

INTRODUÇÃO

A cultura do uso de plantas e de outras fontes naturais com propriedades

terapêuticas vem sendo valorizada pela sociedade do mundo inteiro e

retornou ao status de uma fonte de produtos medicinais devido à busca

por hábitos mais saudáveis de vida, menor custo para o tratamento, bem

como pela ideia de menor ocorrência de efeitos colaterais (DE SMET,

CULTURA2004; GIVEON et al., 2004; ROCHA et al., 2004; BUGNO et al., 2005)

Popularmente Conhecida: Doril, Anador, Terramicina, Penicilina, Benzetacil, Sempre-viva, Caaponga, Carrapichinho-do-mato, Perpétua-do-brasil, Quebra-panela, Cabeça branca, Acônito do mato, Ervanço, Nateira, Infalível e Perpétua-do-mato.

Propriedades :

60 a 120 cm

Diurética, adstringente, anti diarréico, digestiva, depurativa, bactericida, antifúngica, antiviral, anti inflamatória, analgésica, béquica e antipirética. Tem atividade antibacteriana contra bactérias que causam infecções graves na pele, trato gastrointestinal e respiratório. Apresentou efeito bastante significativo frente às bactérias B. cereus, E. coli e S. aureus

Ação comprovada:

Anti-inflamatória, analgésica e antiviral

Alternanthera brasiliana (L)

USO POPULAR E MEDICINAL

A planta é amplamente utilizada na medicina popular em todo o Brasil. As flores, ingeridas na forma de infusão, são béquicas e as folhas digestivas, diuréticas e depurativas, empregadas para moléstias do fígado e da bexiga. Emprega-se a inflorescência contra tosse.

A análise do extrato hidroalcoólico das partes aéreas de A. brasiliana demonstrou muitas vezes efeito mais potente do que produtos comerciais (aspirina, indometacina e dipirona), sendo o efeito analgésico dose dependente. Sugerem que a presença de esteroides, terpenos e compostos fenólicos pode estar relacionada com a atividade analgésica dessa planta [1].

Na medicina popular é utilizada no tratamento de diversas patologias, sendo comprovadas a ação anti-inflamatória, analgésica e atividade inibidora do vírus da herpes simples

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

YUNES, R.A.; CALIXTO, J.B. Plantas medicinais sob a ótica da química medicinal moderna. 1. ed. Chapecó: Argos, UNOESC. 500 p. , 2001.

GIVEON, S.M.; LIBERMAN, N.; KLANG, S.; KAHAN, E. Are people who use “natural drugs” aware of their potentially harmful side effects and reporting to family physician. Patient Educ Couns, Tel Aviv, Israel, v. 53, n.1, p. 5-11, 2004.

http://portal.unemat.br/media/files/bioagro__ecologia_e_botanica_016.pdf, acessado em 10 de setembro de 2018

http://www.latamjpharm.org/trabajos/21/3/LAJOP_21_3_1_2_NBG71B7P0J.pdf, acessado em 10 de setembro de 2018.

1.Universidade Federal de Santa Maria (2013): Propagação e genotoxicidade de Anternanthera brasiliana - Acessado em 15 de setembro de 2018

LAMEIRA, O. A.; PINTO, J. E. B. P.; Ed. Plantas Medicinais: Do cultivo, manipulação e uso à recomendação popular. Belém, Pará: EMBRAPA Amazônia Oriental, 2008.