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Agentes alquilantes, protocolo, uftm, Manuais, Projetos, Pesquisas de Química Orgânica

protocolo sobre agentes antineoplásicos

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 18/09/2019

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PROTOCOLO
ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
ANTINEOPLÁSICOS
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PROTOCOLO

ADMINISTRAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS

ANTINEOPLÁSICOS

SUMÁRIO

Apresentação

  1. Introdução............................................................................................................ 3
  2. Classificação dos quimioterápicos antineoplásicos............................................. 4
  3. Vias de administração dos quimioterápicos antineoplásicos............................... 7
  4. Dispositivos utilizados para aplicação do quimioterápico.................................. 14
  5. Procedimento Operacional Padrão – Punção do cateter totalmente implantado. 15
  6. Procedimento Operacional Padrão – Heparinização de cateteres antineoplásicos..................................................................................................... 21
  7. Rotina Operacional Padrão – administração de quimioterápicos antineoplásico 26
  8. Rotina Operacional Padrão – Intervenções de enfermagem frente às reações alérgicas ao quimioterápico antineoplásico......................................................... 28
  9. Extravasamento de quimioterapia antineoplasica ............................................... 30
  10. Rotina Operacional Padrão: intervenções de enfermagem frente ao extravasamento de quimioterápicos antineoplásicos........................................... 32
  11. Normas técnicas para o manuseio seguro dos quimioterápicos antineoplásicos..................................................................................................... 34
  12. Rotina Operacional Padrão – Intervenções frente ao derramamento acidental de quimioterápicos antineoplásicos..................................................................... 38
  13. Intervenções de enfermagem nos efeitos colaterais mais comuns do tratamento com quimioterapia antineoplásica..................................................... 40
  14. Ficha técnica dos quimioterápicos antineoplásicos utilizados na Instituição... 42
  15. Competências dos profissionais de enfermagem na administração do quimioterápico antineoplásico............................................................................ 58
  16. Referencias ......................................................................................................... 59

1. INTRODUÇÃO

O termo quimioterapia é utilizado na área da saúde para designar tratamento de neoplasias, porém a sua definição correta é de uma substância química, isolada ou não que tem por objetivo tratar uma patologia tumoral ou não. Assim, denominam-se agentes quimioterápicos antineoplásicos ou citostáticos, os fármacos usados para o tratamento de neoplasias quando a cirurgia ou radioterapia não é possível ou é ineficaz e como adjuvantes para cirurgia. Elas têm como finalidade: curar, melhorar a sobrevida e/ou promover efeito paliativo. A grande maioria dos agentes quimioterápicos antineoplásicos é de natureza tóxica e sua administração exige grande cuidado e habilidade. Cometer um erro durante o manuseio ou na administração de um desses medicamentos pode levar a efeitos tóxicos graves, não apenas para o cliente, mas também para o profissional que prepara e administra estes medicamentos. Por essas razões, a enfermagem deve ter além de habilidades psicomotoras, o conhecimento científico sobre a ação dos agentes quimioterápicos e o preparo do cliente, bem como estar assegurado de equipamentos de proteção individual que atendam as exigências para a administração de quimioterápicos antineoplásicos. Além disso, o enfermeiro deve ter conhecimento, à respeito da velocidade de aplicação, efeitos colaterais, toxicidade dermatológica e cuidados de enfermagem.

2. CLASSIFICAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS

2.1 Classificação dos antineoplásicos conforme a estrutura e função em nível celular 2.1.1 Agentes alquilantes : mostarda nitrogenada e derivados (mecloretamina, ciclofosfamida, clorambucil), etilenamina, epoxidos (dibromomanitol, dibromocitrol), alquil sifonatos (bussulfan), nitrosouréias (carmustine, lomustine, streptomizicin), diaquitriazenes (dacarbazina), streptozocina, ifosfamida, melfalan, cisplatina, estramustina, melfalano, tiopeda, semustina, dacarbazina, carboplatina. 2.1.3 Agentes antimetabólicos : metotrexato, são análogos da purina (6-mercapturina, 6- tioguanina, azatioprina), análogos da pirimidina (5-flurouracil, citosin-arabinosidio). 2.1.4 Antibióticos antitumorais: antacíclicos (doxorubicina, daunublastina, epirubicina, idarubicina), bleomicina, mitomicina, mitoxotrona. 2.1.5 Plantas alcalóides: grupo da vincristina e vimblastina, paclitaxel, teniposido e etoposido. 2.1.6 Outras classificações : hidroxilréias, asparaginase. 2.2 Classificação dos antineoplásicos conforme as reações dermatológicas locais 2.2.1 Quimioterápicos vesicantes: provocam irritação severa com formação de vesículas e destruição tecidual quando extravasados. 2.2.2 Quimioterápicos irritantes : causam reação cutânea menos intensa quando extravasados (dor e queimação sem necrose tecidual ou formação de vesículas); porém, mesmo que adequadamente infundidos, podem ocasionar dor e reação inflamatória no local da punção e ao longo da veia utilizada para aplicação. 2.2.3 Quimioterápicos não vesicantes/irritantes : não causam reação cutânea quando extravasados e não provocam dor e queimação durante a administração.

 Administrar o quimioterápico em até 5 ml para cada aplicação em adulto e 3ml para criança.  Utilizar uma agulha de menor calibre.  Fazer rodízios dos locais de aplicação.  Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.  Fazer anotações de enfermagem descritiva. 3.3 Via arterial Vantagens

  • Aumento da dose para tumores com diminuição dos efeitos colaterais sistêmicos Desvantagens
  • Requer procedimento cirúrgico para colocação do cateter Potencias complicações
  • Sangramento e embolia Cuidados de enfermagem na aplicação por via arterial  Observar posicionamento e fixação do cateter.  Retirar o cateter fazendo compressão por 5 minutos ou mais.  Fazer curativo após a retirada do cateter.  Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.  Fazer anotações de enfermagem descritiva. 3.4 Via intratecal Vantagens
  • Maiores níveis séricos da antineoplásico no liquido cérebro-espinhal Desvantagens
  • Requer punção lombar ou colocação cirúrgica do reservatório ou um cateter implantável para a administração da droga Potenciais complicações
  • Cefaléia; confusão; letargia; náuseas e vômitos; convulsões Cuidados de enfermagem na aplicação por via intratecal  Posicionar adequadamente o cliente em decúbito lateral, para favorecer a punção.

 Manter o cliente em repouso pelo menos por duas horas após receber a quimioterapia para prevenir cefaléia.  Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.  Fazer anotações de enfermagem descritiva. 3.5 Via intrapleural Vantagens

  • Esclerose da parede da pleura para prevenir a recidiva de derrame pleural Desvantagens
  • Requer inserção do dreno de tórax Potenciais complicações
  • Dor; infecção Cuidados de enfermagem na aplicação por via intrapleural  Auxiliar o médico durante a drenagem pleural.  Posicionar o cliente em decúbito lateral ou sentado com o dorso livre e os braços amparados para o médico fazer a aplicação do quimioterápico antineoplásico.  Ocluir o cateter ou dreno e manter a medicação no espaço intrapleural entre 20 minutos a 2 horas, conforme prescrição médica.  Fazer mudança de decúbito a cada 15 minutos.  Manipular o cateter utilizando técnica asséptica.  Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.  Fazer anotações de enfermagem descritiva. 3.6 Via intravesical Vantagens
  • Exposição direta da superfície da bexiga à droga Desvantagens
  • Requer inserção do cateter de Folley Potenciais complicações
  • Infecções do trato urinário, cistite, contratura da bexiga, urgência urinária, reações alérgicas à droga

 Não administrar quimioterápicos vesicantes sob infusão contínua através de um acesso venoso periférico.  Interromper a infusão quando houver: edema, hiperemia, diminuição ou parada do retorno venoso e dor no local da punção.  Seguir protocolo da instituição em caso de extravasamento do quimioterápico.  Lavar a veia puncionada com SF 0,9% antes de retirar o dispositivo da punção  Fazer compressão local por 3 minutos após a retirada do dispositivo para evitar o refluxo do quimioterápico e sangue.  Observar presença de complicações locais associados à administração dos quimioterápicos por veia periférica: flebite, urticária, vasoespasmo, dor, eritema, descoloração, hiperpigmentação venosa e necrose tecidual secundária ao extravasamento.  Assistir e orientar o cliente com relação aos efeitos colaterais.  Fazer anotações de enfermagem descritiva. 3.8 Via retal Vantagens

  • As mesmas de outra medicação administrada por essa via Desvantagens
  • As mesmas de outra medicação administrada por essa via Cuidados de enfermagem na aplicação por via intra retal  Fazer lavagem intestinal, conforme prescrição médica.  Aplicar o medicamento evitando extravazamento.  Orientar o cliente a manter o quimioterápico por maior tempo possível e mudar de decúbito sempre que possível.  Orientar e assistir o cliente com relação aos efeitos colaterais.  Fazer anotações de enfermagem descritiva. 3.10 Procedimento para administração de quimioterápicos  Verificar a identificação do cliente, medicamento, dose, via e tempo de administração na prescrição médica.

 Rever o histórico de alergia à medicamentos com o cliente e no prontuário.  Antecipar e planejar possíveis efeitos colaterais e toxicidade sistêmica importante.  Rever os dados laboratoriais e outros testes adequados.  Escolher os equipamentos e dispositivos adequados.  Explicar o procedimento ao cliente e ao acompanhante.  Informar que os quimioterápicos são lesivos para as células normais e que as medidas de proteção usadas pela equipe minimizam sua exposição ao medicamento.  Administrar antieméticos ou outras medicações prescritas.  Administrar o quimioterápico.  Monitorar o cliente em intervalos programados durante todo o período de administração de medicamentos.  Não descartar qualquer dispositivo utilizado em qualquer procedimento na área de cuidado do cliente. 3.11 Intervenções de enfermagem frente ao tratamento com os quimioterápicos antineoplásicos  Avaliar cavidade oral quanto à presença de mucosites e gengivites.  Fazer a higienização dos dentes com cautela, nos clientes que apresentarem hemorragias gengivais.  Incentivar o cliente a fazer a higiene oral com escova macia ou com o dedo enrolado na gaze com soro fisiológico e solução alcalina (bicarbonato de sódio) na ausência de hemorragia.  Incentivar o cliente a fazer bochecho com solução de nistatina 30 minutos após a higiene oral, mantendo-a na boca por 2 minutos e deglutindo após, conforme prescrição média.  Liberar a dieta após 20 minutos do bochecho com solução de nistatina.  Avaliar a aceitação alimentar e documentar.  Oferecer alimentação leve 2h antes do início da quimioterapia.  Evitar frituras para minimizar a possibilidade de vômitos para o cliente.  Administrar antiemético antes da quimioterapia, se prescrito.  Avaliar a eficácia do antiemético.

4. DISPOSITIVOS UTILIZADOS PARA APLICAÇÃO DO

QUIMIOTERÁPICO ANTINEOPLÁSICA

A escolha do local e dos equipamentos adequados é determinada pela idade do cliente, estado das veias, medicamentos a serem infundidos e tempo esperado de infusão. Tipos de dispositivos:  Intravenosos Curto: cateter teflon, íntima e escalpe Intermediário: intracath Semi-implantado: PICC e tenckhoff Totalmente implantado: port-a-cath  Agulhas específicas para as vias subcutânea, intramuscular e intratecal  Sonda vesical de alívio ou de demora  Dreno de tórax  Sonda retal  Cateter para via arterial

5. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – PUNÇÃO DO CATÉTER

TOTALMENTE IMPLANTADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

HOSPITAL DE CLÍNICAS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO: Punção do cateter totalmente implantado POP N° 000 DATA: REVISÃO: Conceito: Punção da membrana de silicone da câmara do cateter totalmente implantado, com dispositivo agulhado. Responsável pela prescrição: médico e enfermeiro. Responsável pela execução : Enfermeiros e acadêmicos de enfermagem sob supervisão. Finalidade:

  • Permitir acesso à rede venosa. Indicação:
    • Possibilitar aplicação de medicamentos, especialmente drogas antineoplásicas.
    • Administrar quimioterápico antineoplásico com segurança quanto a extravasamento.
    • Evitar ação vesicante ou irritante no sistema circulatório periférico. Contra-indicação
    • Lesões cutâneas locais.
    • Sinais e sintomas de infecção relacionados ao cateter. Material Bandeja de curativo com campo esterilizado fenestrado
  • EPIs (máscara, óculos e avental específicos)
  • material de tricotomia, se necessário
  • 1 par de luvas esterilizadas
  • l frasco de SF 0,9% de l00ml ou ampolas de SF0,9%
  • gazes esterilizadas
  • almotolia com álcool a 70%
  • Seringas de 5, 10 e 20 ml
  1. Calçar as luvas esterilizadas.
  2. Aspirar 20ml de SF 0,9% na seringa de 20ml e 2ml de SF 0,9% na seringa de 5ml, sem tocar no frasco de soro.
  3. Adaptar a seringa de 10ml ao dispositivo de punção preenchendo sua extensão com 1ml de soro.
  4. Pinçar 3 gazes esterilizadas umedecidas em álcool a 70% e fazer a anti-sepsia na região de implantação do cateter,iniciando na região central fazendo movimentos circulares crescentes até um diâmetro de 15cm
  5. Repetir o procedimento por 3 vezes e aguardar o álcool secar.
  6. Colocar o campo fenestrado.
  7. Delimitar o cateter, com a mão não dominante, segurando-o entre os dedos polegar, indicador e médio.
  8. Puncionar, com a mão dominante,a região central do cateter, inserindo o dispositivo de punção em ângulo de 90°, até tocar o fundo da câmara.
  9. Aspirar 10ml da solução de heparina contida na câmara com a seringa de 10ml e observar se ocorre retorno venoso.
  10. Confirmar o retorno, acoplar a seringa de 20ml ao dispositivo de punção e lavar a câmara do port-a-cath com 20ml de SF0,9%, em aproximadamente 2 minutos evitando fazer demasiada pressão.
  11. Proceder de acordo com a indicação da punção (instalar o QTA, o soro, outras medicações ou heparinizar o cateter) usando técnica correta.
  12. Retirar a punção firmando o cateter com a mão dominante e tracionar o dispositivo com a mão não
    1. Promover procedimento asséptico.
    2. Facilitar a execução do procedimento.
    3. Evitar infusão de ar no sistema venoso.
    4. Remover microrganismos da flora residente, garantindo assepsia do procedimento.
    5. Garantir a eficácia do procedimento.
    6. Proteger o local de trabalho.
    7. Identificar o local da punção.
    8. Permitir acesso à câmara e posicionar corretamente o dispositivo.
    9. Evitar infusão da heparina e remover possíveis coágulos alojados no cateter.
    10. Remover o sangue contido na câmara, prevenir obstrução do cateter e evitar o rompimento da membrana de silicone e a soltura do cateter.
    11. Implementar a terapia prescrita
    12. Evitar movimentação e dor e dar destino adequado ao material.

dominante desprezando-o na bandeja.

  1. Comprimir levemente o local da punção com gaze seca.
  2. Fazer fixação e curativo oclusivo, orientando o cliente sobre os cuidados necessários, se mantiver a punção.
  3. Identificar o curativo com data, horário e responsável.
  4. Recolher todo material utilizado.
  5. Retirar as luvas, desprezando-as na bandeja
  6. Deixar o cliente confortável.
  7. Guardar e/ou desprezar material em locais apropriados.
  8. Fazer anotações na evolução de enfermagem.
    1. Promover hemostasia.
    2. Evitar desprendimento do dispositivo e proteger o local.
    3. Fazer aprazamento para próximas trocas.
    4. Promover ambiente favorável.
    5. Reduzir transmissão de microrganismo.
    6. Promover ambiente favorável.
    7. Dar destino correto ao material.
    8. Promover qualidade, documentação e atender legislação Intervenções de enfermagem e cuidados especiais  Lavar o cateter com 20ml de SF 0,9% após infusão de hemocomponentes ou de medicações.  Heparinizar o port-a-cath quando seu próximo uso for ocorrer em um tempo superior a 24h e salinizar quando o tempo for inferior a 24h.  Trocar o equipo utilizado para administração de quimioterápicos antineoplásicos e soroterapia a cada 72h e o de hemocomponente a cada transfusão, exceto plaquetas que deve ser trocada ao final do volume total prescrito.  Trocar o curativo tradicional com gazes a cada 24h e na presença de umidade e sujidade ou sempre que for necessário.  Trocar o dispositivo de punção: eescalpees e agulhas de Hubber sem extensor a cada 72h e agulhas de Hubber com extensor ou agulhas de Cytocan a cada 5 dias.  Identificar os equipos em uso com a data e horário da instalação e assinatura do responsável.  Identificar e anotar a data, horário e assinatura do responsável pela punção e curativo

6. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – HEPARINIZAÇÃO DE CATETERES

INTRAVENOSOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO: Heparinização de Cateteres Intra-Venosos POP N° DATA: REVISÃO: Conceito: Preenchimento da luz dos cateteres venosos centrais e periféricos com solução heparinizada. Responsável pela prescrição: Médico e Enfermeiro Responsável pela execução : enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, acadêmicos de medicina, de enfermagem e do técnico de enfermagem acompanhados pelo responsável. Finalidade:  Manter permeabilidade do acesso vascular. Indicação:

  • Clientes com indicação de restrição hídrica.  Clientes portadores de cateteres sem indicação do seu uso em tempo superior à 24h.  Clientes com cateteres de longa permanência em uso esporádico. Material para heparinização Bandeja contendo: 1 par de luvas de procedimento 2 ampolas de água destilada de 10 ml 1 agulha 0,12 X 40 mm (40 X12) 1 frasco de heparina 5.000UI/ml prescrita pelo médico 1 seringa de 5ml, de 10 ml e de 20 ml

1 almotolia com álcool 70% 1 pacote de gazes esterilizadas Descrição do procedimento

  1. Explicar o procedimento a ser realizado e sua finalidade ao cliente e/ou familiar e obter seu consentimento.
  2. Lavar as mãos.
  3. Reunir o material necessário.
  4. Abrir o pacote de gazes esterilizadas e umidificá-las com álcool a 70%.
  5. Preparar a solução heparinizada (100UI/ml).  aspirar 0,2 ml de heparina na seringa de 10ml e completar com 9,8 ml de soro fisiológico 0,9%
  6. Preparar uma seringa com soro fisiológico na quantidade necessária para o cateter a ser heparinizado.
  7. Encaminhar o material à enfermaria.
  8. Colocar o material na mesa de cabeceira.
  9. Posicionar o cliente no leito.
  10. Calçar luvas de procedimento.
  11. Colocar algumas gazes estéreis na região ou sob o cateter. 12.A. Heparinização do cateter totalmente implantado A1. Fazer ou interromper o procedimento que envolve a manutenção da permeabilidade do acesso vascular (infusão de medicamentos ou soroterapia) A2.Conectar a seringa de 20 ml contendo soro fisiológico na extensão do cateter e injetar toda a solução sem fazer pressão excessiva. A3.Conectar a seringa de 10 ml contendo solução Justificativas
  12. Diminuir ansiedade e favorecer a colaboração do cliente.
  13. Reduzir transmissão de microrganismos
  14. Economizar tempo.
      1. Facilitar a utilização do material
  15. Dar destino ao material.
  16. Facilitar a execução do procedimento.
  17. Permitir acesso à área de trabalho e facilitar a execução do procedimento.
  18. Promover proteção individual.
  19. Proteger o campo de trabalho. A1. Permitir a execução do procedimento. A2. Remover medicamentos, soros ou sangue contidos no interior da câmara. A3. Manter a permeabilidade do acesso