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Acúmulos Intra e Extracelulares: Estocagem Celular e Doenças Relacionadas, Notas de estudo de Patologia

Este documento aborda o tema de acúmulos intra e extracelulares, enfatizando a importância de avaliar a substância e seu localização no corpo. O texto discute o caso de gordura acumulada em adipócitos, pneumoconioses, siderose, silicose e asbestose, além de distúrbios relacionados ao metabolismo de pigmentos e substâncias minerais. O documento também explora a relação entre estas condições e o risco de desenvolver doenças, especialmente no contexto do sistema imunológico.

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 01/04/2022

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ana-beatriz-rgd 🇧🇷

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Acúmulos intra e extracelulares
Muitas vezes determinadas células podem sofrer processos de dano,
onde as células estão imersas (nunca ganha nem perde água).
Estocagem celular
É preciso fazer uma avaliação do material e de onde ele se encontra.
Exemplo: Quando falamos de gordura (triglicérides), e esses
triglicérides se encontram acumulados em adipócitos, está tudo certo.
Porém é necessário observar a quantidade de triglicérides estocado
em cada adipócito. Para a célula em si a gordura em excesso não é
maléfica. O problema da obesidade é que temos um cenário
inflamatório que prejudica a dinâmica do corpo.
É normal tal substância? Sim, mas ela está no local em que é
biologicamente esperado?
É considerado anormal quando aparece uma substância que não faz
parte do nosso corpo, ou pelo menos não deveria fazer.
Estocagem intracelular endógenas e exógenas:
Exógena: foram introduzidas no corpo, mas sabemos que ela é inócua
(inofensiva). (Ex. tatuagem, intoxicação por chumbo)
- Pneumoconioses fibrinogênicas e não-fibrinogênicas
Partículas de carvão, sílica, amianto e pó de ferro.
Partes podem ser filtradas, mas partículas acabam chegando no
pulmão. A gravidade disso vai depender da natureza dessa
substância, algumas vão se acumulando no pulmão e mesmo com
anos não acabam gerando nenhum tipo de alteração mais
importante. Chamamos essa alteração de não-fibrinogênicas.
O potencial delas causarem dano é se o indivíduo já tem alguma
patologia pulmonar prévia, se ele tem uma pré-disposição. Pode
ocorrer de o indivíduo ser exposto por décadas a partículas e não
obter nenhum sintoma de problema respiratório. Já algumas
substâncias carregam consigo o potencial de gerar reações mais
importantes (fibrinogênicas), emete uma formação de uma fibrose no
pulmão (fibrose é um tecido mais resistente, menos elástico).
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Acúmulos intra e extracelulares

Muitas vezes determinadas células podem sofrer processos de dano, onde as células estão imersas (nunca ganha nem perde água).

Estocagem celular

É preciso fazer uma avaliação do material e de onde ele se encontra. Exemplo: Quando falamos de gordura (triglicérides), e esses triglicérides se encontram acumulados em adipócitos, está tudo certo. Porém é necessário observar a quantidade de triglicérides estocado em cada adipócito. Para a célula em si a gordura em excesso não é maléfica. O problema da obesidade é que temos um cenário inflamatório que prejudica a dinâmica do corpo. É normal tal substância? Sim, mas ela está no local em que é biologicamente esperado? É considerado anormal quando aparece uma substância que não faz parte do nosso corpo, ou pelo menos não deveria fazer.

Estocagem intracelular endógenas e exógenas:

Exógena: foram introduzidas no corpo, mas sabemos que ela é inócua (inofensiva). (Ex. tatuagem, intoxicação por chumbo)

  • Pneumoconioses fibrinogênicas e não-fibrinogênicas  Partículas de carvão, sílica, amianto e pó de ferro. Partes podem ser filtradas, mas partículas acabam chegando no pulmão. A gravidade disso vai depender da natureza dessa substância, algumas vão se acumulando no pulmão e mesmo com anos não acabam gerando nenhum tipo de alteração mais importante. Chamamos essa alteração de não-fibrinogênicas. O potencial delas causarem dano é se o indivíduo já tem alguma patologia pulmonar prévia, se ele tem uma pré-disposição. Pode ocorrer de o indivíduo ser exposto por décadas a partículas e não obter nenhum sintoma de problema respiratório. Já algumas substâncias carregam consigo o potencial de gerar reações mais importantes (fibrinogênicas), emete uma formação de uma fibrose no pulmão (fibrose é um tecido mais resistente, menos elástico).
  • Pneumoconiose em pacientes saudáveis Quando um indivíduo sem nenhum problema pulmonar é exposto a partículas. O pulmão dele vai desenvolver pontos de escurecimento chamados de antracose, são partículas de carbono, proveniente das queimas de combustíveis fosseis. Os macrófagos vão comendo essas partículas de carbono, uma parte morre, mas é substituída, ele não chega a apresentar um adoecimento. Na maioria das vezes é um achado acidental, a não ser que seja um indivíduo que o pulmão já é comprometido. Siderose Exposição a partículas de óxidos de ferro, é contatado no pulmão, mas boa parte desses indivíduos não desenvolvem patologia respiratória mais importante, porém a patologia pode muitas vezes surgir de um vírus somatório. (ex. o indivíduo é tabagista, ou a composição do produto não é somente de ferro) Silicose Substâncias que se chegam no trato respiratório vão causar uma reação importante nos nossos organismos. Se o indivíduo for exposto a essa substância gradativamente ao longo da sua vida leva a inflamação, destruição crônica e muitas vezes colocando esse indivíduo de em risco de desenvolver até mesmo determinadas formas de câncer. É uma fibrose permanente cada vez mais difusa, generalizada, o pulmão vai ficando cada vez mais comprometido, a elasticidade vai indo embora. Instalação gradativa, a doença é insidiosa (a doença é oculta, são vários anos antes que os sintomas clínicos se manifestem e mesmo depois dos sintomas a doença continua progressiva), forma crônica (geralmente a que prevalece, acelerada ou aguda) Asbestose Exposição ocupacional ao asbesto, relacionado a questão do trabalho na mineração, na instruía de cimento... Mesma dinâmica da silicose só está relacionada com a possibilidades de uma evolução maligna. Possível surgimento de um câncer, o sistema imunológico começa a trabalhar para combater agente estranhos, quando são partículas não digeríveis ele tenta cercar o agente aumentando a área de fibrose daquele pulmão. Curso progressivo, curso que uma hora vai gerar uma insuficiência respiratória, mas antes disso pode ocorrer o surgimento de um

altamente agressivo, ele é altamente metastático, quando se descobre as células já se espalharam, estão completamente fora de controle.

  • Hipomelanose: É um processo em que a melanina não está sendo produzida de forma adequada, pode ser generalizado surgido de formas genéticas (congênita, ex. albinismo), pode ser uma condição deflagrada associada a uma reação aguda do sistema imunológico (exemplo vitiligo, é uma pigmentação localizada, vai se tornando regional, as áreas vão se qualecendo e vai perdendo elementos tanto quanto importantes).  Lipofuscina: Relacionado ao nosso envelhecimento, quanto maior o envelhecimento celular mais lipofuscina o corpo vai produzindo, ela tem relação direta com os radicais livres. Quanto mais meu corpo sofre, mais lipofuscina vou encontrando dentro das células. Não é problemático por si só, é um sinalizador de que outro problema podem estar acontecendo, podendo se acumular com o passar do tempo como pigmentos no coração, fígado e cérebro. A quantidade normal acompanha nosso envelhecimento, porém em grandes quantidades desproporcionais a idade do indivíduo enxergamos que aquele corpo foi ou está sendo submetido as um estresse oxidativo incomum, está com dificuldade de neutralizar os radicais livres, podendo comprometer a mitocôndria.
  • Os endógenos não-hemoglobinemicos tem um comportamento inócuo, funcionam até como biomarcadores de atividade melanocítica ou de envelhecimento, mas determinadas substâncias têm estocagem anormal determinando quadros que podem ter uma infecção letal. Doenças de estocagem lisossomal ou armazenamento do glicogênio anormal, localizá-lo onde não deveria estar e não conseguir utilizá-lo. Diagnostico pode ser acidental ou a doença pode se manifestar muito cedo.