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Filosofia da Negação e a Busca por Deus, Notas de estudo de Cultura

Neste documento, encontram-se artigos que apresentam a filosofia da negação, uma abordagem filosófica que busca se aproximar do transcendente através da negação de sua existência. O autor discute a importância de deus, que não pode ser limitado, relativizado ou humano, e questiona se ele pode ser mal ou religioso.

Tipologia: Notas de estudo

2012

Compartilhado em 11/07/2012

jose-antonio-carro-5
jose-antonio-carro-5 🇧🇷

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www.NuevOrdeN.net ; www.NuevOrdeN.net/portugues
Um website à serviço do Povo e da Nação
Nota dos Editores da Ordem Nacionalista: as opiniões
vertidas nestes artigos não tem por que ser necessariamente
compartilhadas pela equipe editorial da Ordem Nacionalista,
somente mostram um ponto de vista pessoal.
A busca de Deus
Me sobra testosterona para pôr de patas-acima o panorama filosófico de princípios do século. Aos
filósofos da morte lhes digo: o importante não é que tenha vida depois da morte, o importante é que
tenha vida antes. E aos quais buscam seguidores: quereis multiplicar-vos por cem, por mil? Procurai
zeros então.
A forma mais racionável de aproximar-se ao transcendente, isto é, ao que nos transcende (eleva;
sublima; leva ao supremo) ou nos pode transcender, para esse possível mistério, para esse provável
sentido, que eu não designaria de divino, mas de desconhecido, é através da filosofia da negação.
Se um céptico nos diz: demonstre-me que Deus existe. Digamos-lhe: Demonstre-me que Deus não
existe. Para demonstrar que Deus, ou o possível mistério, ou o provável sentido, não existe, teria que
procurar-lo por todo o universo, teria que investigar por toda a realidade, pescar em todos os mares,
caçar em todos os bosques. Coisa que não se pode fazer, é demasiado humano. Pode ser que Deus
brinque de esconde-esconde no infinito, céptico, é que és um ser finito. E tu não parece ridículo. O
direi uma vez mais: não se pode procurar algo que, de existir, nunca poderíamos encontrar. Filosofia
da negação a respeito do Divino: O que não é Deus? Sabendo o que não é, poderemos nos aproximar
ao que é.
Deus não é relativo. Deve ser absoluto, não relativizado nem limitado por nada. Deve ser tudo. E deve
ser nada. Deus não é humano. Ou talvez seja? Se Deus não é humano está limitado pelo humano, pois
Deus seria tudo menos o humano. Um Deus limitado? Não, deve ser humano, ou fazer parte do
humano. Não será que o humano é Divino? Deus não é mal. Se Deus não é mal está limitado pelo mal.
Haveria dois absolutos: Deus e o mal. Deve ser mal. Ou será que a maldade é Divina? Ou será que
Deus está além do Bem e do mal? Deus não é religioso. Não tem no homem. algo mais
irônico que um deus céptico? Deus diz: o homem não existe.
Deus não é finito. Deus não é limitado.
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www.NuevOrdeN.net ; www.NuevOrdeN.net/portugues Um website à serviço do Povo e da Nação

Nota dos Editores da Ordem Nacionalista: as opiniões

vertidas nestes artigos não tem por que ser necessariamente

compartilhadas só pela equipe editorial da Ordem Nacionalista,

somente mostram um ponto de vista pessoal.

A busca de Deus

Me sobra testosterona para pôr de patas-acima o panorama filosófico de princípios do século. Aos filósofos da morte lhes digo: o importante não é que tenha vida depois da morte, o importante é que tenha vida antes. E aos quais buscam seguidores: quereis multiplicar-vos por cem, por mil? Procurai zeros então. A forma mais racionável de aproximar-se ao transcendente, isto é, ao que nos transcende (eleva; sublima; leva ao supremo) ou nos pode transcender, para esse possível mistério, para esse provável sentido, que eu não designaria de divino, mas de desconhecido, é através da filosofia da negação. Se um céptico nos diz: demonstre-me que Deus existe. Digamos-lhe: Demonstre-me que Deus não existe. Para demonstrar que Deus, ou o possível mistério, ou o provável sentido, não existe, teria que procurar-lo por todo o universo, teria que investigar por toda a realidade, pescar em todos os mares, caçar em todos os bosques. Coisa que não se pode fazer, é demasiado humano. Pode ser que Deus brinque de esconde-esconde no infinito, céptico, é que és um ser finito. E tu não parece ridículo. O direi uma vez mais: não se pode procurar algo que, de existir, nunca poderíamos encontrar. Filosofia da negação a respeito do Divino: O que não é Deus? Sabendo o que não é, poderemos nos aproximar ao que é. Deus não é relativo. Deve ser absoluto, não relativizado nem limitado por nada. Deve ser tudo. E deve ser nada. Deus não é humano. Ou talvez seja? Se Deus não é humano está limitado pelo humano, pois Deus seria tudo menos o humano. Um Deus limitado? Não, deve ser humano, ou fazer parte do humano. Não será que o humano é Divino? Deus não é mal. Se Deus não é mal está limitado pelo mal. Haveria dois absolutos: Deus e o mal. Deve ser mal. Ou será que a maldade é Divina? Ou será que Deus está além do Bem e do mal? Deus não é religioso. Não tem fé no homem. Há algo mais irônico que um deus céptico? Deus diz: o homem não existe. Deus não é finito. Deus não é limitado. — 1 —

www.NuevOrdeN.net ; www.NuevOrdeN.net/portugues Um website à serviço do Povo e da Nação Deus não tem princípio. Deus não tem final. Deus não tem causa. Deus não é temporário. Deus, sim, tem importância. Todos os mandamentos se resumem em dois: Deus é uma pergunta sem resposta. A pergunta é humana, a resposta não. Traduzido por Nacionalista

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