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Livro Sun Tzu a Arte da Guerra
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Traduzido do chinês para o francês pelo padre amioT em 1772 Traduzido do francês por sueli Barros cassal
Ilustrações de Gilmar fraGa
www.lpm.com.br
a arTe da Guerra – O mais antigo tratado militar do mundo........................... 7
Vida de Sun Tzu, segundo o omentarista Se-Ma Ts’ien (cerca de 100 a.C.) ............... capíTulo i – Da avaliação ...............................
capíTulo ii – Do comando da guerra ............ capíTulo iii – Da arte de vencer sem desembainhar a espada ............................. capíTulo iV – Da arte de manobrar as tropas ......................................................... 41
capíTulo V – Do confronto direto e indireto..................................................... capíTulo Vi – Do cheio e do vazio .................
capíTulo Vii – Da arte do confronto ............. capíTulo Viii – Da arte das mudanças .......... capíTulo iX – Da importância da geografia ..
capíTulo X – Da topografia ............................ Capítulo XI – Dos nove tipos de terrenos ...
Capítulo XII – Da pirotecnia ........................ Capítulo XIII – Da arte de semear a discórdia ...................................................
A tradução que ora publicamos é uma das muitas versões existentes. Ela foi feita pelo missionário jesuíta francês Amiot, em 1772, sen- do a primeira versão que se conhece no Ocidente. O Padre Amiot deixou de lado os comentários que foram acrescentados aos versículos, ao longo do tempo, por vários comentadores chineses. As traduções para o inglês de Lionel Giles e Samuel B. Griffith contemplam esses comentários – len- das, fábulas, exemplos históricos, explicações, interpretações – que estabelecem um diálogo hipertextual com Sun Tzu. Compulsando-se a variedade de versões existentes, observa-se que o texto tornou-se um palimpsesto que, dois milênios depois, ainda conserva seu fulcro original e sua dicção aforis- mática e oracular. Embora as táticas bélicas tenham mudado desde a época de Sun Tzu, esse tratado teria influenciado, segundo a Enciclopédia Britâni- ca, certos estrategistas modernos como Mao Tsé-tung em sua luta contra os japoneses e os chineses nacionalistas. Hoje, o livro parece destinado a secundar ou- tra guerra: a das empresas no mundo dos negócios. Assim, o livro migrou das estantes do estrategista para as do economista e do administrador.
Qual é a originalidade desse que é o mais antigo tratado de guerra? É que é melhor ga- nhar a guerra antes mesmo de desembainhar a espada. O inimigo não deve ser aniquilado, mas, de preferência, deve ser vencido quando seus domínios ainda estiverem intatos. Muitas vezes, a vitória arduamente conquistada guarda um sabor amargo de derrota, mesmo para os próprios vencedores. Com seu caráter sentencioso, Sun Tzu for- ja a figura de um general super-homem cujas qualidades são o segredo, a dissimulação, a as- túcia e a surpresa. Esse general deve evitar cinco defeitos básicos: a precipitação, a hesitação, a irascibilidade, a preocupação com as aparências e a excessiva complacência. Para vencer deve conhecer perfeitamente a terra (a geografia, o terreno) e os homens (tanto a si mesmo quanto o inimigo). O resto é uma questão de cálculo. Eis a arte da guerra. Em tempos de guerras generalizadas e sub-reptícias como os que vivemos (da guerra dos sexos à das empresas), vale a lição do livro: a primeira batalha que devemos travar é contra nós mesmos. Lendo o trecho a seguir em que Sun Tzu interpela o general, há ou não motivos para refletirmos?
Sun Tzu, súdito do rei de Wu, foi o homem mais versado que jamais existiu na arte militar. A obra que escreveu e os notáveis feitos que prati- cou são uma prova de sua profunda capacidade e de sua experiência bélica. Antes mesmo de ter conquistado a grande reputação, que o distin- guiu em todas as províncias que integram hoje o Império, seu mérito era conhecido em todos os lugares adjacentes à sua pátria. O rei de Wu tinha algumas contendas com o rei de Tchu. Eles estavam prestes a se engal- finharem numa guerra aberta e, de ambas as partes, corriam os preparativos. Sun Tzu não quis ficar de braços cruzados. Persuadido de que o personagem de espectador não fora talhado para si, apresentou-se ao rei de Wu solicitando ingres- so em suas hostes. O rei, feliz por um homem de tal mérito tomar seu partido, acolheu-o de bom grado. Quis vê-lo e interrogá-lo pessoalmente.
contente; mas os preceitos que sugeres me parecem de difícil execução. Alguns deles me parecem absolutamente impraticáveis. Será que tu mesmo poderias executá-los? Há um abismo entre a teoria e a prática. Imaginamos os mais belos estratagemas quando estamos tranquilos em nosso gabinete e só fazemos a guerra na ima- ginação. Tudo muda quando estamos no terreno. Geralmente, o que presumíamos fácil revela-se tarefa impossível.