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5 sinais de inflamação, Notas de estudo de Embriologia

5 sinais de inflamação. rubor, dor, calor, tumor, perda de função

Tipologia: Notas de estudo

2019

Compartilhado em 29/10/2019

vitoria-nunes-14
vitoria-nunes-14 🇧🇷

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Questão 3
Sinais Cardinais da Inflamação
Classicamente, existem alguns fenômenos básicos comuns a
qualquer tipo de inflamação e que
independem do agente inflamatório. Essas fases caracterizam a
inflamação do tipo aguda.
Apesar de descritos de forma separada, essas fases acontecem
como um processo único e
concomitante o que caracteriza a inflamação como um processo
dinâmico. As fases são:
1. Fase Irritativa: Modificações morfológicas e funcionais dos
tecidos agredidos que
promovem a liberação de mediadores químicos, estes
desencadeantes das demais fases
inflamatórias
2. Fase Vascular: Alterações hemodinâmicas da circulação e de
permeabilidade vascular
no local da agressão
3. Fase Exsudativa: Característica do processo inflamatório, esse
fenômeno compõe -se de
exsudato celular e plasmático oriundo do aumento da
permeabilidade vascular
4. Fase Degenerativa-necrótica: Composta por células com
alterações degenerativas
reversíveis ou não ( nesse caso originando um material necrótico),
derivadas da ação
direta do agente agressor ou das modificações funcionais e
anatômicas conseqüentes
das 3 fases anteriores.
5. Fase Produtiva-reparativa: Relacionada à característica de
hipermetria da inflamação,
ou seja, exprime os aumentos de quantidade dos elementos
teciduais- principalmente de
células- resultado das fases anteriores. Essa hipermetria da reação
inflamatória visa
destruir o agente agressor e reparar o tecido lesado.
A manifestação clínica dessas fases se dá por intermédio de 5
sinais, intitulados SINAIS
pf3
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Questão 3 Sinais Cardinais da Inflamação Classicamente, existem alguns fenômenos básicos comuns a qualquer tipo de inflamação e que independem do agente inflamatório. Essas fases caracterizam a inflamação do tipo aguda. Apesar de descritos de forma separada, essas fases acontecem como um processo único e concomitante o que caracteriza a inflamação como um processo dinâmico. As fases são:

  1. Fase Irritativa: Modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, estes desencadeantes das demais fases inflamatórias
  2. Fase Vascular: Alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão
  3. Fase Exsudativa: Característica do processo inflamatório, esse fenômeno compõe -se de exsudato celular e plasmático oriundo do aumento da permeabilidade vascular
  4. Fase Degenerativa-necrótica: Composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não ( nesse caso originando um material necrótico), derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas conseqüentes das 3 fases anteriores.
  5. Fase Produtiva-reparativa: Relacionada à característica de hipermetria da inflamação, ou seja, exprime os aumentos de quantidade dos elementos teciduais- principalmente de células- resultado das fases anteriores. Essa hipermetria da reação inflamatória visa destruir o agente agressor e reparar o tecido lesado.

A manifestação clínica dessas fases se dá por intermédio de 5 sinais, intitulados SINAIS

CARDINAIS, que caracterizam a agudização do processo inflamatório. São eles:

  1. CALOR
  2. RUBOR
  3. TUMOR
  4. DOR
  5. PERDA DA FUNÇÃO

O TUMOR é causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa, representadas pelo aumento de líquido (edema inflamatório) e de células. O CALOR é oriundo da fase vascular, em que se tem hiperemia arterial e, conseqüentemente, aumento da temperatura local.

O RUBOR ou vermelhidão também é decorrente desse mesmo fenômeno. A DOR, por sua vez, é originada de mecanismos mais complexos que incluem compressão das fibras nervosas locais devido ao acúmulo de líquidos e de células, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológicas sobre as terminações nervosas; portanto engloba pelo menos 3 fases da inflamação ( irritativa, vascular e exsudativa). A PERDA DE FUNÇÃO, por fim, é decorrente do tumor (principalmente em articulações, impedindo a movimentação) e da própria dor, dificultando as dificuldades locais. TUMOR: edema inflamatório, vasodilatação. RUBOR: vasodilatação, chegando mais glóbulos vermelhos ao local. CALOR: circulação do sangue com a temperatura interna do corpo. Também causado porque a área tem maior metabolismo gerando mais calor. DOR: compressão e lesão de fibras nervosas, aumento da sensibilidade dos nociceptores e presença de bradicinina, que diminui o limiar da dor. PERDA DA FUNÇÃO: edema, dor. INFLAMAÇÃO (sinais Cardinais) Os Sinais cardinais da inflamação

calecreína ( proteína plasmática) em sua forma proteolítica, a calecreína (enzima) que por sua vez degrada outra proteína plasmática o cininogênio para formar bradicinina. Rubor O rubor da inflamação ( ou vermelhidão) é provocado pela maior concentração sanguínea no local inflamado, o aumento da conc entração de sangue e provocado pela vaso dilatação e abertura de todos os capilares locais, isto ocorre principalmente pela liberação de histamina e aumento na produção de óxido nítrico entre outros mediadores, durante o processo inflamatório. Estes mediadores são liberados causando relaxamento da musculatura dos vasos fazendo com que diminua a velocidade do fluxo sanguíneo deixando o sangue mais viscoso (o que é chamado de estáse) o que deixa o local bem avermelhado. Calor É comum durante um pr ocesso inflamatório a aumento da temperatura local, assim como na formação da vermelhidão da inflamação, a vaso dilatação também colabora com o aumento da temperatura, pois o aumento da concentração sanguínea no local inflamado eleva um pouco colaborando com o aquecimento do tecido inflamado. Por outro lado pode-se citar que o metabolismo celular gera um gradiente de temperatura que mantém os níveis corporais estáveis, e que durante o processo inflamatório esse metabolismo celular é bastante aumentado gerando um gradiente de temperatura ainda mais elevado no local do processo, sendo este o principal mecanismo que gera o calor da inflamação. Tumor O tumor (ou edema) é formado por um processo complexo que é o aumento da permeabilidade vascular durante a inflamação. O endotélio (camada de células que reveste o interior dos vasos)

durante a inflamação sofre varias modificações que resultam no aumento da sua permeabilidade fazendo com que saia liquido de dentro da corrente sanguínea para dentro do tecido carregando vários componentes sanguíneos como leucócitos (uma das finalidades da formação do edema) e proteínas plasmáticas. São vários os fatores que pr omovem o au mento da permeabilidade vascular, lesão endotelial direta, trancitose aumentada, formação de fendas no endotélio etc. são exemplos de fatores que podem aumentar a permeabilidade de um vaso. Durante a inflamação também é comum a alternação de algumas pressões como a pressão hidrostática que é aumentada pela presença de maior concentração sanguínea dentro do vaso fazendo com que a elevação dessa pressão promova a saída do liquido sanguíneo para o tecido, ou as pressões oncóticas, que diminuem (pressão oncótica vascular, diminui pelo empobrecimento da concentração de proteínas plasmáticas causada pela saída delas do plasma para os tecidos) e aumentam (pressão oncótica tecidual, que aumenta pela maior concentração de proteínas nos tecidos, o mesmo motivo que a oncótica vascular diminui). A soma do aumento da permeabilidade com a alternação das pressões resulta na formação do edema um dos quatro sinais cardinais da inflamação. Os conjuntos desses quatro sinais fazem surgir um quinto sinal que é a perda da função introduzido por Virchow em 1793, como um sinal cardinal da inflamação

processos alérgicos, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca e diabetes.