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Arcos e abóbodas
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 06/10/2017
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ARCOS - TRA<;:ADOS DIVERSOS, CONSTRU<;:AO E MATERIAlS. ABOBADAS - TRA<;:ADOS,
CO:\STRU<;:AO, EST ABILIDADE, MATERIAlS, DESCIMBRAMENTO E PES DIREITOS-
40 FIGURAS
DISTRIBUIQAO DA PORTUGALIA EDITORA
LISBOA PREC;0 1$$
ENCICLoptDIA PRATICA
DA CONSTRU~AO CIVIL
,
ARCOS E ABOBADAS
.:0 ah6badas foram nos recuados tempos uns dosmais
:=:-a de cantaria ou em tijolo. As ab6badas cobriram
onstruc;oes, como na arquitectura bisantina, e ser- de tectos como na arte ogival. As ab6badas eram ::::rruidas com mais ou men os importancia, segundo a __- goria do edificio que as comportava. 0;; arcos, de que as ab6badas sao os sellS desenvolvi-
=e os e que datam do tempo das famosas construc;oes
romanas, tern ainda na arquitectura de hoje 0 seu lugar pr6prio, em qualquer dos seus trac;ados. o trac;ado e a constru~ao dos arc os sao urn dos im- portantes estndos a interessar os construtores de qual- quer regiao, pela importancia que actualmente ainda re- vestem. As ab6badas, ja de uso relativamente restrito, sao, porem, tema de certa categoria que os estudiosos nao de- vem alienar. Neste prop6sito damos os desenvolvidos estudos sobre aq ueles arcos que na arquitectura tern mais aplicac;ilO.
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I' pe ,l)/r~/to. .. _ .. _ .. _ .. _ .. _ ... _ .. ...L .. _ .. _ .. _ .. _ .. _ .._ .. : t:t.' : X .N I Fig. 1- GONSTITUIQAO DO ARGO fROMANICO (a-b - largura do arco; cod - raio)
Areo Rom(j,nieo (fig., 3) - Este areo, que e 0 mais " pIes e talvez 0 mais belo de todos os arcos, design a- -~e geralmente por areo de volta perfeita. Constr6j-se achando 0 ponto C, que e 0 eixo da Sua ~cura, na linha A-B. Esta linha e a largura do vao ::de 0 area tern lugar. .."a fig. 1 vemos este arco, com todas as designac;oes :-:'prias da suaconstruC;ao.
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Fig. 3 - ARGO DE VOLTA PERFEITA
Fig. 4 - ARGO AVIAJADO DADO 0 VAO
Areo de Gearr;ao (fig. 2'J-D)- Este areo, tambem conheeido por areo sobrebaixado, e muitas vezes desi- gnado por abatido, embora erradamente. A sua constru- C;ao obtem-se, fazendo 0 seu centro em qualquer ponto da linha do eixo da largura do vao, a b. Este arco I'l, em geral, 0 mais preferido para as res- salvas pela sua construc;ao correntia (i).
Areo de Ferradura (fig. 15)- Obtido 0 ponto C na linha A-B,que e a largura do areo, trac;a-se este, que se prolonga abaixo da referida linha A-B, de ambos os lados, tanto como metade do seu raio. o areo de ferradura, caracterizado na arquitectura arabe, mas de origem n6rdica, nao e mais de que urn areo de volta perfeita ultrapassado.
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Fig.5-ARGO OGIVAL DE LANGETA
Fig. 6-ARGO OGIVAL Fig. 7-ARG'O OGIVAL SOBREBAIXADO, DE 2 GENTROS DE 3 PONTOS
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A1'CO Abatido de 3 Centros (fig. 8)- Dividese a :l.argura do arco, A-B, em 4 partes e divide·se 0 arco de circulo. A-B, em 3 partes, A, a, a', B, D e a sai uma linha para C e do meio de A-a, 0 ponto b, parte uma linha paralela a a-C, que passando pelo ponto 2 encon- tra a linha de eixo forman do 0 centro 1. o ponto 2 e 0 centro 2 e 0 centro 3 simetrico a esse, e obtido pela constru~ao completa da Figura ou mesmo or simetria. Os arcos abatidos sao tambem designados por areos de asa de cesto.
Areo Abatido de 5 Centros (fig. 9)- Divide-se a a da largura do arco, A-B, em 4 partes iguais e dio e-se 0 arco de circulo, A-B, em 5 partes tambem ais. a que mareamos a, b, b', a'. Destes pontos do poligono assim obtidos, tiramos li- as para C. Seguidamente dividimos os lados do po- 'oono em duas partes iguais, de cujos centros, c ee',
fazemos partir linhas em direeQao it linha do eixo da
ate encontrar a linha do eixo, obtendo 0 centro 1; a
pelo ponto 4. A sua intersec~ao com a linha c'·J da 0 centro 2. 0 centro 4 e ao mesmo tempo uma das divis5es da linha A-B e a intersecQao da mesma linba na linba e-2. Os centros 3 e 5, bem como as linhas que lhes dizem respeito sao obtidas por simetria ou pela construQao completa da figura. As linhas de constru~ao prolonga- das de A-B ate ao arco de eirculo, limitam entre si as diferentes partes do areo. Assim, de 4 tiramos urn area de circulo de A para a linha de c; de 2 centramos a continuaQao ate it linha de c' e de 1 centramos a continuaQao do area ate it parte construida do lado oposto, e que partiu de B para trlis em simetria.
Arco Abatido de 3 Centros com a altura dada (fig. 10)
- A-B e a 11lrgura do areo e A-D a sua altura; a linha
De D tira-se urn area com 0 raio igual aD-A, dando o ponto a, donde se tira para b uma distaneia igual a a-c. De b, a e e tiram-se linbas para A, para melhor compreensao da figura. De D a e da·se a mesma medida de b a a ou de a a c, fazendo·se depois uma linha de cae e da inter-
a --,-ft.- ...::.:--, " ,: " , \ ....I I '........ I ~ ,'~,' I , '. ':', I : - - - L - - - - - ...l- - - - - - 4-.: - 0' .IJ 2.' Ie ,'3 2J '7-" i X . ,
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Fig. 10-ARCO ABATIDO DE 3 CENTROS COM A ALTURA DADA
Fig. 11- ARCO ABA1'IDO DE 3 CENTROS COM A ALTURA DADA
...• Areo Abatido de 9 Centros (fig. 12). - Divide-se a a da largura do arco, A-B, em 28 partes iguais e a linha do eixo, a partir de C para baixo, divide-se em 4, partes iguais e iguais pOl' sua vez a 4 partes obti- a- na linha A-B. Centrando-se em C tira-se de A para B um arco de c' culo. Seguidamente continua-se a construQao. As di· ,'Boes obtidas na linha do eixo sao: C, a, b, e e 1. Terminadas as divisoes traQam-se as linhas: do ponto 1 da linha do eixo a passar pela divisao 9 da linha A-B, do ponto c a passar pela divisao 6, do ponto b a passar ela divisao 4 e do ponto 4 a passar pela divisao 2. Estas linhas sao prolongadas ate ao arco de circulo, a fim de se limitarem entre elas as diferentes partes da eonstruQao do areo.. Os eentros para a construQao do arco sao: 0 numero '" obtido na intersecQao da linha que vindo de a passa em 2, 0 6 na intersecQao da recta a-2 com a linha b-4, o 4 na intersecQao da recta b-4 com e-6, 0 numero 2 na intersecQao da linha e-6 com 1-9 e finalmente 0 nfunero 1, 0 pr6prio numero 1.
Os centros 3, 5, 7 e 9 obtem-se pOI' simetria.
A1"eo Abatido de 11 Centros (fig. 13). - Divide-se a largura do arco, A-B, em 41 partes iguais e a linha do eixo, a partir de C para baixo, divide-se em 5 par- es. iguais cada uma a um certo numero das partes obtidas na linha A-B. Estas partes na linha de eixo, que SaD C, a, b, e, del, medem no exemplo exposto 9 artes extraidas da linha A-B. Obtida esta construQao, traQam-se linhas que par- :indo dos pontos da linha de eixo vao cruzar-se com as divisoes da linha da largura A-B e se prolongam a"e ao arco de circulo que limitou entre si as diferentes ~ontos do arco A-B. AssilL, partindo uma linha do
. onto 1 cruza a divisao 16, uma do ponto d cruza a dinsao 12, uma do ponto e cruz a a divisao 9, uma do ponto b cruza a divisao 7 e uma do ponto a cruza a insao 6. Os centros para a construQao do arco sao: 0 numero 0, cruzamento da linha a-6 com a linha A·B; 0 8, crllzamento das linhas a-6 com b-7; 0 6, cruzamento das Unhas b-7 com e-9; 0 4, cruzamento das linhas e-9 com ·12; 0 2, cruzamento das linhas d-12 com 1-16, e final- .LL:ente ole 0 pr6prio pontot. Os centros 3, 5, 7, 9 e 11 sao, como se compreende, tirados pOI' simetria.
Areo Ogival de Laneeta (fig. 5). - Divide-se alar- gura do arco, a-b, em tres partes iguais e estabelece-se o prolongamento da recta a-b, mais uma dessas partes ~ara cada lado, 0 que nos da os pontos 0 e 5, de onde sa centra, respectivamente, para a construQao do arco. A. designaQao de laneeta dada a este arco e de vida :orma esguia que ostenta.
Areo Ogival Sobrebaixado de 2 Centros (fig. 6).- E..s-e area tambem conhecido simplesmente par ogiva '_ 2 centros e relativamente atarracado, pais que e
mais baixo do que largo. Estabelecida a sua largura a-b, dividimo-la em tres partes iguais e temos as cen- tros 1 e 2. De 1 centramos para b e obtemos 0 area ate e ins- crito na linha do eixo ; e de 2 traQamos para 0 mesmo ponto e fechamos 0 arco. Este arco, quando e ultrapassado, entra na compo- siQao da arquitectura arabe.
Areo Ogival de 3 Pontos (Fig. 7). - Este arco constroe-se num triangulo equilatero, pois que a sua al· tura e igual a sua largura. Estabelecida a largura do arco a-b, centra-se em a e tiramos urn arco de b ate a linha do eixo no ponto e e reciprocamente centrando em b tiramos de a urn arco para e, fazendo-se a ligaQao do conjunto;
Areo Ogival Sobl'ebaixado de 4 Centros (Fig. 16).
Areo Tudor (Fig. 17). - Este arco e uma das mais belas caracteristicas da arquitectura ingle~a, do estilo tudoresco, de on de the vem 0 seu nome. E conhecido tambem pOI' ogiva inglesa. 0 seu traQado e urn tanto curioso, como vamos observar. Achada a largura do vao na linha a-b, marca-se a liDha do eixo, dividindo-se essa largura em quatro par- tes iguais, a, e', e, ell, b ; depois tira-se urn arco de a com 0 raio a·e" ate a linha do eixo, dando os pontos e e e na linha do eixo e 0 mesmo se fazendo centrando em b, ficando determinada a altura do arco em e. De e' e e" traQam-se linhas para e, que servirao de limite as partes da construQao do arco. Em seguida centra-se de e' com raio em a urn arco ate a recta e'-e, fazendo-se 0 mesmo centrando-se de e" ; depois, finalmente, termina-se a construQao do arco com rectas ligan do os arcos ate a sua altura, e, desde as li- gaQoes das linhas e-e e e"·e.
Areo Aviajado dado 0 Vao (Fig. 4). - Dada a 1ar-
de-se esta em tres partes iguais, sendo uma delas 1-B. De 1 tira-se a distancia t-B e marca-se na linha ver- tical e-e' a ponto 2. Seguidamente de 1 centra-se de B para e, e de 2 centra-se de e para a, passando sobre a linha A-B.
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Fig. 14 - ARGO OGIVAL DE 4 GENTROS Fig. 15-ARGO DE FNRRADURA
B e a san as ombreiras do VaG em que se apoia 0 arco. As caracteristicas deste tipo de arcos san estarem as suas nascen<;{as em pIanos diferentes.
Areo Aviajado dado 0 Vao e a Linha das Naseenr;as "Pig. 18). - Estabeleclda a linha das nascen<;{as a-b com a largura do van a-b", tiram-se destes pontos ver- 'cais elevadas para os pontos a'-b', a que se ligam por nma recta paralela a linha a-b. Depois, centrando-se de a' para a traQa-se urn arco de circulo que nos vai dar 0 ponto e na linha ai-b. De b' centra·se para b e tira-se nm arco para a recta a'-b', onde marcamos 0 ponto d. ~eguidamente desenhamos as eordas destes dois arcos que se interceptam num ponte e, e de on de tiramos uma ecta perpendicular a linha a'·b', que vai encontrar a' horizontal a-b", marcando 0 ponto f.
ara nos dar 0 ponto g. Terminada a constru<;{ao fazemos 0 trac;ado: de f ti-
1. mos 0 arco de nascenya a ate e,. e do ponto 0 g conti~ ~uamos 0 arco de e para a nascenc;a b, terminando 0 e::rndo.
A7'COAviajado dada a Tangente (Fig. 19). - Esta-
Seguidamonte tira-se de a com qualquer raio; urn arco de clrculo em cujo exemplo marcamos al^ e ,ai dar na tangente 0 ponto e; de b com 0 raio de c tiramos urn arco para a linha vertical bob', on de marcamos 0 ponto h'l. Do ponto confll).ente e tra<;{amos uma recta perpen- dicular a linha a-b e que atingindo a horizontal a'-b' prolongada. nos da 0 ponto d. Do ponto b'l^ tiramos uma horizontal que toca a linha cod, inscrevendo 0 ponto e. Finalizada a construc;iio vamos fechar 0 arco: de d trac;amos 0 arco de a' para e e centrando em e conti- nuamos 0 area de .~ para b", terminando 0 problema convenientemente.
Areo Aeeolado (Fig. 20). - TraQada uma linha ho- rizontal inscreve-se nela a largura do 'laO, A-B, que se divide em seis partes iguais, que marcamos pelos pon- tos A, a, ai, e', b', b, Be dao se .duas dessas partes para cada lado do arco, no prolongamento da linha A-B, que san os pontos 1 e 2. Do ponto e', que e 0 centro da recta A-B, tira-se a respectiva linha do eixo, sempre necessaria a constru- Qiio dos arcos..
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h'ig. 16 - ARGO OGIVAL SOBREBAJXADO, DE 4 GENTROS
Fig. 24 - DIVERSOS SIMPLES PARA A CONSTRUQAO DE ARCOS (A e B)
~ Seguimos a eonstrUC;3.o: de a' tira-se urn area de b para e e de b' sai tambem urn area de a para e,fieando assim construida urna ogi va. Depois, de 2 tiram-se raios que de a ou de b, respeetivamente de urn e outro lado do area ogival, ligam com as ombreiras do vao, linhas que eaiem de A ou de B. Este area tamMm tern a designac;3.o de area ogival ultrapassado.
Arco Duplo de 4 Centros (Fig. 21). - Estabeleeida a linba horizontal a.b, que e a largura do V3.0do areo, trac;a-se a sua linha de eixo e temos os 1>ontos c e d. De e tiramos uma linha obliqua para a e outra para b, que dividimos ao meio. De seguida aehamos os eentros triangulares das me- tades das linhas obliquas, a que darnos os numeros 1, 2, 3 e 4, de onde tiramos os respeetivos areos que se eombinam a meio das obliquas.
Areo Duplo Sobrebai;rado (Fig. 22). - Divide-se a linha horizontal a-b em tres partes iguais, sern termos deixado de inserever a linha do eixo e'·e e estabeleee- mos os pontos 1 e 2. A altura do area e Dotada no ponto e. Centrando-se em 1 com a distaneia a-2, mareamos um area e eentrando em e com urna distaneia igual a a-1 fazemos( a interseec;ao desse mesmo areo, dando 0 ponto 3. Para a obtenc;ao do ponto 4 proeedemos de igual maneira, mas no sentido inverso.
Centrando de 1 para a traQamos um area ate a Hnha 1·3, e eentrando em .q ligamos com urn novo area 0 an~ terior, que atinge 0 ponto c. Do lado b·c proeedemos igualmente e feehamos a eonstruQao.
Fig. 25 - DIVERS OS SIMPLES PARA A CONSTRUQAO DE ARCOS (0 e D)
Areo Angular (Fig. 23-A). - A eonstruQ3.o deste area eonsta apenas, depois de estabeleeida a largura do vao e aehada a respeetiva altura - 0 vertice, da liga<;3.o dos tres pontos entre si. A largura do vao a-b e dividida ao maio e e nessa linha do eixo, como se eompreende, que se ligam as obliquas said as respeetivamente de a ou de b. Este areo tamMm e eonheeido por area quebrada.
Area Angular Truncado (Fig. 23-B). - Estabeleeida a largura do vii-o na linha a-b e demareada tambem a sua altura, eortamos os dois angulos a 45°, fieando assim obtida a eonstru~ao regular, Porern, qualquer outra in- elina<;ao e adrnissivel nestes tipos de areos. Areo Deprimido (Fig .. 23. C). - Este areo, que nlio tern nada de extraordiIHl.rio senao apenas 0 arredonda- mento das extremidades da sua verga, sobre as suas ombreiras e, como se ve, de uma grande simplieidade. Os eentros, para se estabeleeer os raios para os arre- dondamentos, sao aehados na pr6pria linha a·b, que e a largura do vao.
Areo Plano. - Este area e eonstituido por uma verga em angulo recto sobre as ombreiras; a linha das naseenQas e normal ao plano das testas. Tambem e designado area recto e area direito. A de- nominaQ3.o de areo a esta eonstruc;ao e talvez poueo eerta, porque 0 nome de areo da-nos sempre a ideia de uma cui-va. As' pedras ou tijolos da eonstruQ3.o eonvergem para urn ponto situado na linha do seu eixo.
CONSTRU<;AO
pA.RA se efectufl:r a constru<;;ao dequalquer tipo de arco, e mister construir previamente a respectiva cambota ou simples. Os simples que sao arma<;oes de madeira com a forma do arco que se pretende construir no seu exterior, sevem para ,apoio da constru<;ao. Os comptimentos dos simples sao .iguaisas espessuras das obras que tern de acompanhar. Assim se 0 arco mede de espessura 0, tern a cambota de tel' de cbmprimento essa mesma di- mensao. As cambotas, que tamhem sao conhecidas pela desi- gnaQao de cimbres, t~mexteriori:riente a forma do arco a construir... A sua construr;ao faz-se dispondo no chao as tllbuas apropriadas a esse stlrvir;o, que se sobrepregam umas nas outras, e achando 0 centro do arco com a sua pr6- pria dirilensao em tamanho natural, trar;a-se' 0 arco com um cintel oucom uma fasquia ouum cordel a servirem de comrasso, no que se refere a areos de volta perfeila. Se se tratar dB urn arco abatido ou ogival desenha-se no chao todo 0 trar;ado no tamauho natural, ficando, porem, sobre as tabuas ali dispostas 0 tr~1(;ado do arco, para depois se fazer 0 corte arredondado com a serra de rodear. Estes pedar;os de tabuas arredondadas, que sao as t;erCeas, e que se pregam umas nas ootras e que, como ja dissemos, tem exteriormente a forma do arco, sao fixadas no seu diametro pOl' um frechalou travessanho, que rE:jcebe as escoras para 0 seu bom travamento. As ligar;oes das cereeas entre si podem ser fsitas de diferentes maneiras, como vemos pos desenhos.
Fig. 26 - CAMBOTA PARA A CONSTRUQ.AO DOS ARCOS OGIV AIS
DOS ARCOS
As Figuras 24 A e B e 250 e, D apresentam os sim- ples colocados na construr;ao de arcos de volta p.erfeita. o numero de pe<;;asa prefazer a volta completa do arco e varia vel, consoante a 'grandeza da obra a construir. Se se utilizar tabuas largas necessitamos de menos peQas, mas se empregarmos madeira estreita, precisamos maior numero de cerceas. A espessura destas titbuas nas peguenas cambotas, deve ser de cerca de 0,03 ou 1 fio de madeira de pinho da terra. A fixa<;ao de uma as outras deve ser feita com pregos de setia. Nas grandes cambotas e conveniente a aplicaQao de madeiras grossas. o corte das cerceas deve ficar perfeito, quando os simples se destinarem a arcos de tijolo. Para as obras de cautaria de p'e<:asrelativamente grandes e sem sime- tria, ja a boa perfei<;;ao nem sempre e exigida, como se compreende. A arma<;ao dos simples e em geral constituida de duas grades, como apresentamos nos desenhus, ligadas entre si com ripas ou reguas na formaQao do arco da cambota, no c.omprimento correspondente a espessura da obra. Essas reguas tern geralmente a desigua<;;iio de eoxins. Quando 0 arco e de grande espessura, a cambota pode comportar diferente DamBra de grades, pois que o espaQo conveniente entre estas e apenas de 0, .. As .cambotas sao assentes sobre motivos salientes dos pes direitos (Figs. 24 B e 2b D), ou na falta deles sobre prumos de madeira fixados ou apoiados no chao (Figs. 24 A, 25 B, 21), 27 e 28). A fixa<;;aodas cambo- tas ou simples tern de ser perfeita, bem nivelada e apru- mada; desses principios depende a boa seguran<;;a da obra e 0 bom aspecto do arco. ' Os simples devem ficar bem resistentes, pQis que a construQao que terao de suportar e sempre, qualquer que seja 0 material empregado, muito pesada. Quando os arcos sao muito estreitoR, as veztlS cons- troem-se os simples com madeira grossa, evitando-se as- sim a constru<;;ao de mais de uma grade, tornando-se tambem pOl' isso muito econ6mica, po is se prescinde do emprego de ripas ou reguas na formar;30 do arco. Na Figura 32 mostramos uma combota de relativo
. comprimento. As combotas (1) de maior dimensao, sao aquelas que se destinam as ab6badas de berr)o e de asa de cesto. No entanto, tambem pOl' vezes' se constroem arcos de dezenas de metros, como esses que sustentam ruas sobre eles. ' ' As dimensoes dos arcos SaD variaVeis, dependendo sempre e s6 do projectoda obra.
(1) Em gel'al quando as cambotas sao de gl'andes dimensoes, 's se deslgnam POl" simples ou cimbres.· ,.
A B 6 B
t\ s ab6badas SaG construQoes de ordem curvilinea, de ..I. cantaria, de alvenaria de pedra e de tijolo, e tern :fO destino a cobertura de edificioB ou as suas depen- 'encias e outras obras de fins especiais, como reserva- :6rios tuneis, etc. As suas formas podem ser as mais variadas, depen- endo apenas do local onde se construam e da obedien- cia ao projecto da obra, que lhes dara 0 aspecto mais con,eniente. As ab6badas podem ser reetas ou planas, dlindrieas, de berr;o, de arestas, de barrete de elerigo, de lunecas e de cupula, quanta a forma dos seus arcos, e direitas, en- -ciesadas. curvas -ou in elinadas, quanto a sua directriz. Estas construQ5es podem cobrir espaQos quadrados, rectangulares, paralelogramicos e quaisquer outros em que os seus nascimentos possam assentar. Os traQados das ab6badas obedecem aos mesmos principios dos traQados dos arcos. Algumas ab6badas SaG de grande efeito construtivo a, sob 0 ponto de vista ornamental, apresentam por ve- zes uma imponencia, apreciavel Quando SaGconstruidas em cantaria, 0 aparelho das pedras obedece as conver- gencias da estereotomia. As ab6badas construidas de ti- •010 rebatido SaGrebocadas nointradorso, que serve de -ecto para as dependencias que cobre. Nas obras de alvenaria de pedra com argamassa de cimento e areia, tambem se aplica 0 reboco, pois este trabalho deve fiear acabado como ficam todas as outras al,enarias, e 0 intradorso de uma ab6bada e, acentuamos, um tecto como qualquer outro. As ab6badas de cant aria SaG sempre aparelhadas no intradorso e, algumas vezes, tambem 0 saG no pr6prio extradorso. De uma maneira geral, a maioria das ab6badas nao fica com 0 extradorso a vista, antes costuma ficar nive- lado com alvenaria ou betao, afim de receber urn pavi- ento ou qualquer outra obra que lhas fi4ue superior. A eonstruQao das ab6badas eom tijolo e alvenaria de pedra, e em tudo analoga a construQao dos arcos dos masmos materiais. A constru"<;ao de cantaria difere urn ouco: enquanto nos arcos, se saG estr,eitos, uma s6 pe· dra compoe toda Do espessura, se nao largos, em geral,
A D A s
todo 0 intradorso e decorado, composto por conseguinte com varia!! pedras na largura, concordantes com a espes- sura; nada disso, porem, sucede nas ab6badas. As pedras SaG dispostas e assentes com as suas jun- tas ou espessos desencontrados, e ligaudo-se homogenea- mente com as pedras dos pes direitos. A classificaQao das ab6badas e curiosa e vem, como se sabe, dos mais remotos tempos. Vamos explica·la:
Ab6bada de bergo (fig. 17)- J!jsta ab6bada, tambem designada eilindriea, e de todas 110 mais simples, pois e constituida por arcos de volta perfeita (i). A sua cons- tru<;ao pode ser enviesada e montante, como acontece com os areas.
Ab6bada abatida- A ab6bada abatida ou de asa de cesto s6 difere da de berf]0, por ser constituida por arcos abatidos ou de asa de cesto. Tambem se constr6i com areos de gear9ao.
Ab6bada Esferiea ou de (;upula (fig. 29) - Esta curiosa ab6bada nasce apoiada numa constru<;ao conti- nua au circular, denominada tambor e nao necessita de simples. Vai-se eregindo por fiadas ate se fechar com- pletamente. Basta apenas urn born andaime para os pe- dreiros poderem trabalbar a vontade. Para maior estabilidade da COnstrllQaOe conveniente, quando se apr6ximar 0 seu fim, assentar provisbria- mente no seu lugar, os feehos ou chaves da ab6bada, ate se fechar totalmente a sua coroa. Questao apenas de se equilibrar a terminaQao da obra. Esta cupula, que e uma sucessao de circulos concen- tricos· montados uns sabre os autras, tambem pode ser construida com arcos parciais formando uma ossatura arqueada para suporte de toda a obra. Tambem e conhecida por ab6bada de revolw)i'io.
(I) A abObaba de ber90 tambem erradamente e chamada ab6- bada de canudo, nome fora de prop6sito.
(Planta e corte)
Fiy. 30 - ABOBADA DE BARRETE DE CLERIGO (Planta e perspectiva)
Ab6bada de Arestas (fig. 31). - "It uma construQao formada pela intersecQao de duas ab6badas eilindrieas ou de berfio que se ligam, geralmente cortadas em an- gulo recto.
Ab6bada de Barrete de Clerigo (fig. 30). - Esta ab6bada, tambem chamada de area de elaustro, e a cons- truQao inversa da ab6bada de arestas, pois as suas ares- tas de penetraQao san reentrantes.
Ab6bada de Cave (fig. 33). - "It urn tipo de arcada muito em uso antes do emprego do betcio armado, que a suplantou. No entanto, ainda algumas vezes se cons- tr6i. Como 0 seu nome indica, a sua aplicaQao destina- va-se a cobrir subterraneos e era sempre sobrecar- regada superiormente de betao magro, logo' ap6s 0 descintramento. Sao, em geral, areos de volta perfeita ou abatidos. Resistem bem aos impulsos do terreno com larga resistencia. Sobre 0 massame aplicava-se 0 sobrado do res-do- -chao e os subterraneos ficavam completamente estaveis.
Ab6bada de Ogiva (fig. [;8). - Esta ab6bada pode comportar qualquer dos arcos ogivais, que san as suas nervuras, des de os abatidos aos de lanceta. "It questao
apenas de simples e de bons pes direitos. Nas antigas construQl'les estas ab6badas eram reforQadas exterior- mente por areos aviajados, que tomavam a designao de areos botantes e descansavam em contrafortes designa- dos botareus. A denominaQao de ogiva vem dos seus arcos ou ner- vuras em cantaria, que Ihe dao toda a ossatura constru- tiva e que san as verdadeiras ogivas. Os espa<;os entre as nervuras de cantaria san cheios de tijolo.
,Ab6bada Anular - besignaQao atribuida as ab6ba- das de berfio quando cobrem escadas de caracol.
Ab6bada Plana-"It aquela que tern 0 seu intradorso recto ou plano, convergindo as pedras ou os tijolos a urn ponto situado na linba do eixo do arco. Na constru- Qao deste tipo de ab6bada nao e conveniente que as juntas das impostam formem angulo com mais de 60°,
Ab6bada Esferiea de Pendentes - Esta ab6bada, constituida por uma semi-esfera, e apoiada em quatro planas verticais, que san as paredes de uma edifica<;ao quadrada, de que resulta a chamada ealote esferiea, com quatro prolongamentos, que tern a designaQao de pen- dentes e se apoiam nos quatro vertices do quadrado.
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Fig. 31 - ABOBADA DE ARESTAS (Planta e perspectiva)
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A construQao das ab6badas na actualidade s6 e jus- tificavel na continuaQao de edificios antigos, em que e mester manter a sua traQa primitiva, mas, nesses casos, nao tern Ia Iugar 0 betao armado. No entanto, isso e com os construtores.
superior e na espessura e resist(}ncia dos pes direi- tos, que the dao 0 mais forte apoio. A impulsao das ab6badas e 0 esforQo que exerce sobre os seus pes dil'eitos, na0 tern 0 mesmo valor nos di versos tipos e sistemas destas construQoes. As ab6badas cilindricas e as de coroa elevada, como sejam as ogi~ais, apresentam maior estabilidade e po- dem suportar grandes cargas sabre 0 fecho. A impulsao nestas ab6badas a quase vertical. Desde a nascenQa da ab6bada ate a sua coroa, toda a resistencia da obra reside nos rins, parcela, de arco situado entre esses dois pontos ,culminalltes. As vezes os extradorsos' sobre os rins sao reforQados 'na sua es- pessura. Em resistencia seguem-se as construQoes de arcos abatidos e elipticos. Nas ab6badas destes tipos a impul- SaG aumellta a medida que a ftecha do arco diminui. A construQao dos pe,; direitos, dos arcos e ab6badas obedeee as leis da estatica, como a de contar, mas 0 es- tudo dos calculos de estabilidade e, a bem dizer, muito recente, enquanto que a cOIlstruQao das ab6badas vem de recuados seculos. A forma de obter a espessura dos pas direitos usada pelos construtores do seculo XVI, e que tao bons resul- tados dava, a ponto que ainda hoje as ab6badas cons- truidas entao, garantem a mais s61ida das resistencias, e muito pratiea. Consiste esse traQado (fig. 36) no seguinte:
Estabelecida a linha das nascenQas de qualquer arco, de volta perfeita, abatido ogival, ou ainda outros, divide- -se 0 pro.prio ~rco em tres partes iguais e damos-Ihe os pontos c e d, alem de a-b da linha recta horizontal, pon- tos estes que correspondem as nascenQas ; seguidamente
tiramos uma recta de d para b, que se prolonga par baixo ate encontrar um arco de circulo centrado em JJ e com 0 raio em d. A intersecQao deste arco com a ob " qua d-b da-nos a verdadeira espessura do pe direito.
NAS ab6hadas de cantaria 0 aparelho das aduelas deve ser muito cuidado e 0 trabalho da construQao, que a 0 seu assentamento, exige uma certa paricia do eons- trutor e dQS seus operarios. Jil mesmo 0 simples deve ser melhor construido e na pr6pria grade da eambota, devem estar marcados todo! os espessos das pedras da respeetiva convergeneia, para que, no assentamento, cada uma das aduelas fique no seu lugar pr6prio, conseguindo-se assim a perfeiQ3.o do arco. As juntas entre as aduelas oscilam de 0,008 a 0,012: para que nao seja muito delgada a camada de argamassa. Quando as aduelas saode grandes dimensoes, as juntas, entre si, podem chegar a 15 milimetros. As juntas devem ficar com igual folga desde 0 in- tradorso ao extradorso, e a camada de argamassa de,e ser da mesma espessura em toda a extensao.
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Fig. 36 - TRAQADO PARA OS PES DIREITO DAS AB6BADAS
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Uma ab6bada bem construida deve manter entre to- das as aduelas as juntas de igual espessnra. Por meio de eerceas bem eortadas marea-se 0 espes- so de eada aduela, e pela mareac;ao do simples regula-se optimamente 0 assentamento de todas as fiadas. Depois de feito 0 assentamento das Impostas eomec;a- -se 0 assentamento das aduelas, por fiadas de um e outro lado do area simultaneamente, para que 0 simples fique carregado por igual, ate se ehegar ao fecho da ab6bada. as espessos das pedras devem ficar desencontrarlos, como e de saber, para 0 bom travamento da obra. o simples, estando sempre uniformemente carregado. da melhor garantia it construc;ao, pois e sabido que a pressao sobre a argamassa das juntas das aduelas e igual em todas elas. Termina-se a constru(,(ao da ab6bada com 0 assenta- mento do fecho, que deve ficar apertado e batido a masso. Descintra-se ap6s a conclusao do trabal ho, dando- -se imediatamente 0 assentamento da ab6bada, cujo fe- cho e de novo batido. Para a constru(,(ao destas ab6badas SaD igualmente pr6prias as argamassas de cimento e areia, ao tra(,(o de 1 : 4 e 1 : 5 ou como melhor convier.
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DESCINTRAMENTO
DAS ABOBADAS
o descintramento das ab6badas e, como atras disse- mos, feito logo ap6s a conclusao dos trabalhos nas obras de cantaria, e s6 passado algum tempo, mas ainda com as alvenarias frescas, nas obras de tijoJo. Como nestes trabalhos, e em geral em todas as alve- Darias, se da 0 assentamento, logo DaO convem que ja estejam secos Da altura do descintrameDto, pois que a obra poderia desligar-se pareialmente, casu que se DaO da estando ainda as massas relativameute frescas. o descintramento deve fazer-se cuidadosamente, ali- viando-se os simples com as suas escoras a pouco e pou- co, para que as liga(,(oes nao se quebrem, 0 que aconte- ceria se 0 trabalho fosse feito bruscamente. 0 trabalho de deseintar uma ab6bada deve durar, pelo menos, meia duzia de dias, pois que 0 descintramento das eam- botas deve ser muito lento. Em obras de grande categoria os simples sao trava- dos, por meio de parafusos assentes nos prumos de apoio, que depois, vagarosamente, se desapertam, dei- xando-os descer. subtilmente, nivelada e paralelamente.
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