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Guias e Dicas
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1.-cartilha Trabalho escravo hoje no Brasil, Trabalhos de Sociologia

programa de prevenção ao trabalho escravo

Tipologia: Trabalhos

2016

Compartilhado em 09/02/2016

jose-luiz-dos-santos-11
jose-luiz-dos-santos-11 🇧🇷

5

(4)

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bg1
CARTILHA TRABALHO ESCRAVO HOJE NO BRASIL
Coletânea de paródias, textos dissertativos,
poesias e desenhos sobre trabalho escravo
Xinguara, Pará
2007
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
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Baixe 1.-cartilha Trabalho escravo hoje no Brasil e outras Trabalhos em PDF para Sociologia, somente na Docsity!

CAR

TILHA

TRABALHO ESCRA

VO HOJE NO BRASIL

Coletânea de paródias, textos dissertativos,

poesias e desenhos sobre trabalho escravo

Xinguar

a, P

ará

Expediente

CONCURSO

TRABALHO ESCRA

VO

Xinguar HOJE NO BRASIL

a, P

ará - 2007

Comissão P Organização

astoral da

T

erra

ONG R Secretaria Municipal de Educação

epórter Brasil

Projeto Gráfico e Diagr de Xinguara Estudantes da rede pública de ensino Desenhos e textos

amação

R

epórter Brasil

Impresso no Br

asil

2007 Distribuição gratuita XX mil exemplares

Apresentação

participaram dodesenhos produzidos no 2° semestre de 2007 por quinze escolas de Xinguara que Esta cartilha é uma coletânea de poesias, paródias, textos dissertativos e

Concurso

T r abalho Escr

avo Hoje no Br

asil

, promovido pela

participaram do cursoO concurso contou também com a organização de professores e professoras queRepórter Brasil.Comissão Pastoral da Terra, pela Secretaria Municipal de Educação e pela ONG

“Escr

avo, nem pensar!”

, coordenado pelas três

trabalho escravo.acontece no Brasil. Que ela sirva de instrumento para prevenir e combater omental, que trazem muitos elementos dessa prática criminosa que aindater acesso às produções de alunos e alunas, em sua maioria do Ensino Funda-É também um dos objetivos desta cartilha fazer com que mais pessoas possamatinge trabalhadores pobres, sem terra e de baixa escolaridade.era multiplicar a informação sobre essa violação aos direitos humanos, quetrabalho escravo contemporâneo e como abordá-la em sala de aula. O objetivoentidades no início de 2006. Durante cinco dias, foi discutida a temática do

1

Apresentação

Aos tr

abalhadores

que enfrentam no dia-a-dia a luta contr

a a escr

av

idão.

A

Dom P

edro Casaldáliga*,

que se colocou ao lado deles nessa luta diária

  • Bispo emérito da Prelazia de São F

elix do

(^) Ar

aguaia no Mato Grosso,

primeiro a denunciar a escr

av

idão contemporânea no Br

asil, em 1971

Dados do aluno

PParódiasoesias

6

O escravo

Autora: Maria Aparecida Araújo

6ª série C – Escola Municipal Acy de Barros Pereira

T Sonhos que sonhei para mim Nunca vou desistir dos Mas muito trabalhador Sou homem sonhador Não deixo de sonhar Com a vida que eu levo E nem posso discutir Sou escravo do trabalho Não deveria existir Essa vida tão sofrida Se nem podem estudar? Como vão ser cidadãos Com filhos para criar Sou um homem sem direito Já estou indo fazer derrubada. Boto o pé na estrada Calço uma bota mal calçada Acordo na madrugada, pego minha enxada er uma comunhão

E ter direito de cidadão

Nome do aluno

oesiasP

7

Escr

avo nem pensar

Autor

a:

T

aiene P

ereir

a Castanhede

4ª série – Escola Municipal José

Antão Ribeiro

R

ealizar um sonho

V

ocê tem que lutar

T Só não pode deixar e escravizar

P De olho aberto Mas temos que ficar Com fé e determinação Nossos sonhos podemos realizar ara não entrar na

T Acreditar em promessas Escravidão. emos que ter muito cuidado

P

ois os grandes fazendeiros

V Em regime de escravidão Foram descobertos vários trabalhadores Houve caso de causar admiração Na nossa região Querem mesmo é escravos. amos

Acabar Com a Escravidão!

Dados do aluno

Poesias

10

T r abalho Escr

avo

Autor

a:

Amanda Bruna da Silva

2ª série B – Escola Municipal Jair Ribeiro

O Fazendeiro vai em busca de homens para trabalhar

Uns tentam fugir Quando chegam, trabalham como escravos.

, mas o gato logo manda falar:

ainda tenho um par de bota velha pra pagar Além de suportar tudo isso, “quem tentar fugir eu tenho ordem para matar”.

por querer Sofro a saber que ele não está ali que um trabalhador chega a passar Sofro a pensar a infelicidade

Sofrer e não se calar Muito maltratados. Sofrendo calados e ainda estão sofrendo Sofro vendo que eles trabalhando. Sofro chorando e eles sofrem chorando. Sofro pensando e eles viveria em harmonia. Sofro pois se ele tivesse alegria

Ainda irá acabar O trabalho escravo

Sofrendo junto ao trabalhador

Autora: Alline da Silva Mesquita

6ª série – Escola Municipal Alto Araguaia

Distrito São Francisco

Nome do aluno

Dados do aluno

P Era uma vez a prisão contra a liberdade, uma mostrando pra outra o mistério da felicidade.Era uma vez uns escravos no meio do mato, uns falando pros outros que estavam ameaçados. ra ser feliz tem que ter emprego e muita honestidade, os caminhos da verdade.

P

ra gente ser feliz, tem que acabar com toda essa maldade, procurar dignidade.

Uma história de dor

, de angústia e de tristeza. Só sabe bem quem já foi escravo um dia

(bis)

P crueldade. Era uma vez a justiça e a dignidade, as duas mostrando pro mundo o fim de toda essa molhada. Era uma vez uma fazenda no meio do nada, cheia de homens escravos, comendo farinha ra gente ser feliz, temos que gritar com toda a vontade: “viva a liberdade”.

P

ra gente ser feliz temos que deixar de ser escravizados, deixar de ser enrolados.

Uma história de amor

, de justiça e de alegria, só sabe bem quem lutou por isso um dia

(bis)

Er

a Uma V

ez...

Autores: Cleitonrelson da Silva, Ângela de Jesus Santos e V

ilmar Gonçalves dos Santos

3ª série B – Escola Municipal P

adre João Luiz Purguy

Distrito Rio V

ermelho

13

aródias P

aródiasP

15

Os tr Comida boa ele come. O patrão que ganha o lucro,

abalhadores que só pagam

Que sabe negociar O gato é um ladrão, não recebem e passam fome.

P Leva os trabalhadores ara os escravizar

Foi chamado pra trabalhar Zé de Nona era um deles, O patrão... E não consegue pagar Tá devendo um dinheirão Quando chega na fazenda

Que ele ia se rodar Mas Zé de Nona não sabia Agorinha eu vou lá”. Ele disse “tudo bem,

No P O patrão...

ará e Maranhão essa é a

situação.

Os caras vão trabalhar

P Fazendeiros caloteiros já temos a solução: Agora nessa região, Têm que se ajeitar no chão. E quando eles vão dormir Mas ficam na escuridão, agando indenização.

ele pode até fugir Se o cara for esperto, O patrão... na hora deveria ter prisão. Se pegarem os fazendeiros E não ganham nenhum tostão, De pessoas que se acabam ainda se fala em escravidão, Até mos dias de hoje O patrão...

manda os gatos impedir Mas se o dono da fazenda

se ele continuar

ele morre por ali.

Repente da Escravidão

Autor: Jonathan Evangelista de Araújo

8ª série B - Escola Municipal Acy de Barros Pereira

16

P eu lhes peço, meus amigos, Sei que ser escravo não é fácil, arem pra me escutar

Às vezes morrem de tanto trabalhar E disso não me engano porque escravo também é ser humano

e eles ficam dependentes dessa vida de temor Não recebe sequer o salário,

é difícil de aceitar Ser escravo não é fácil, meus amigos, Refrão E eles vivem sendo sofredores. não lhes dão direito a nada os patrões que, cruéis, os maltratam

T

rabalhar passando fome sem direito a reclamar

Sejam contra a escravidão. Não têm direito de ser tratados como cidadãos, Sem ter direito e sem saída, pra onde seguir? Meus amigos, não é fácil perder a libertação, que está indo para a escravidão. Não se passa em sua mente e seguem o estradão Muitos deixam a família para trás

Ser Escravo

Autora: Kelionice Maria Souza Silva

2º ano B – Escola Municipal Raimundo Henrique de Miranda

Paródias